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A Enfermagem em Roma

Por:   •  9/11/2018  •  808 Palavras (4 Páginas)  •  412 Visualizações

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Nesse jogo entre a natureza e a doença, o sacerdote desempenhava o papel de intérprete dos deuses e aliado da natureza contra a doença. Quando um doente se recuperava, o fato era tido como milagroso, se morresse, era considerado como indigno de viver, ou seja, havia total isenção de responsabilidade do sacerdote nos resultados das ações de saúde.

Com o passar do tempo, no alvorecer da ciência as práticas de saúde relacionavam-se ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando essas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Essa fase começa no sec. V a.C., estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. A prática de saúde que era uma atividade de caráter místico e exercido por sacerdotes, passa a ser um produto dessa nova fase, sendo exercida essencialmente com base na experiência, no conhecimento da natureza, e no raciocínio lógico, resultando numa relação de causa e efeito para as doenças, e na especulação filosófica, baseada na investigação livre e na observação dos fenômenos, limitada, entretanto, pelas limitações dos conhecimentos anatômicos e fisiológicos que até então ainda eram precários.

A prática de saúde, que antes era mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto dessa nova fase, com base em preceitos mais racionais, frutos da experiência humana, no conhecimento da natureza, e tudo relacionado a uma reação de causa e efeito para as doenças.

Como pudemos perceber, não há caracterização nítida da prática de Enfermagem nessa época. Cuidar dos doentes era tarefa praticada por feiticeiros, sacerdotes e mulheres naturalmente dotadas de aptidão e que possuíam conhecimentos rudimentares sobre ervas e preparo de remédios.

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