Meios em Bioquimica
Por: Jose.Nascimento • 4/9/2018 • 1.354 Palavras (6 Páginas) • 285 Visualizações
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– Ágar Sangue
Em primeiro instante mediu-se 38 g de KASVI (Mueller Hinton II Agar) para 1 litro de água, obtendo 7,6g de ágar sangue. Posteriormente, tarou-se o peso do recipiente plástico (copo) para anular seu peso de forma que não interferisse na pesagem da solução. Para que a solução obtesse total homogeneização, foi necessário leva-la ao microondas. Após esse processo utilizou-se a proveta para medir o nível de água destilada que dissolveria o ágar sangue.
Após a homogeneização do ágar sangue através da fervura ocasionada pelo microondas, vedou-se à boca do Erlenmeyer com papel alumínio, fita adesiva e rotulada com o nome da banca, para, assim, estar apto para ir à autoclave, onde permaneceu por 15 minutos até alcançar a temperatura de 121° C. Retirou-se o conteúdo da autoclave depois do tempo correto com a ajuda de papel manilha e foi levado para a pia, onde, para que esfriasse até a uma temperatura de 50º C, teve auxilio da água corrente em movimentos circulares na parte externa do Erlenmeyer.
Tanto as esterilizações dos materiais que serão utilizados após a autoclavação do ágar sangue quanto à abertura da embalagem das Placas de Petri devem ser feitas frente ao Bico de Bulsen, para eliminar os microrganismos presentes ao seu redor. Desta forma, esterilizou-se com algodão e álcool 70% o recipiente com o sangue de carneiro e os materiais necessários para a sucção deste sangue: tesoura, seringa e agulha.
Aspirou-se 10 mL (necessário 5% de sangue; calculou-se em cima de 200 mL de ágar sangue, onde foi dividido por 100, resultando em 10 mL) de sangue de carneiro que, posteriormente foi despejado na parede do Erlenmeyer. Houve a homogeneização deste recipiente onde se encontrava o ágar sangue em mistura com o sangue de carneiro. Ressalta-se a importância de, sempre que a solução atingir o fundo do Erlenmeyer esterilizar a boca do mesmo no Bico de Bulsen, expulsando, assim, microrganismos indesejáveis que podem a vir afetar a matéria.
Em seguida, foi distribuído nas Placas de Petri, com tesoura já esterilizada para abrir a embalagem, para ser armazenado em geladeira e observado entre 24 horas e 48 horas. Como este meio de cultura retém vapor d’água, é de suma importância que o armazenamento das Placas de Petri seja feitos ao lado contrário, ou seja, de cabeça para baixo, o que evita que as gotículas de água fiquem em contato com o material que supostamente será observado.
Depois de solidificadas é possível observar se houve a presença de microrganismos e se será necessária o descarte deste meio de cultura, se não houver descartes, as Placas de Petri estão prontas para uso.
5.2 – Caldo BHI
Para o preparo do Caldo BHI (Brain-Heart Infusion Broth) foi calculado a quantidade, em gramas, necessário para dissolver 100 mL de água destilada. Pesando-se, com ajuda de uma colher e copo descartável para despejar o meio, 3,7 g do meio em 1 litro de água purificada, segundo rótulo do BHI (“dissolva 37 gramas do meio em 1 litro de água purificada”). Após a pesagem transferiu-se o produto para o béquer e adicionou-se água destilada, medida com o auxilio de uma proveta. Não foi preciso levar a mistura para o microondas, pois houve homogeneização completa após a adição de água sobre o caldo BHI, sendo adequada para seguir o procedimento.
Transferiu-se a mistura para os tubos de vidro, devidamente identificados, com o auxilio de uma pipeta de 5 mL e uma pêra. Para cada tubo transferiu-se 4 mL da solução. Usou-se uma estante para dispor os tubos de vidro para que não caíssem e a cada transferência de solução, os tubos foram fechados com tampas de plástico, porém sem completo enroscamento da tampa.
Posteriormente a adição do caldo BHI homogeneizado em água destilada, colocou-se os tubos em um pote plástico forrado com papel manilha para que não tombassem e foram encaminhados para a autoclave, onde permaneceram por 15 minutos a 121º C. Após esse tempo, retirou-se com cuidado o pote de plástico da autoclave, levando-os para a bancada.
Como anteriormente as tampas de plástico não foram enroscadas firmemente, para que houvesse adição de calor durante a autoclave, fechou-se devidamente cada tampa dos tubos e foi levado para a geladeira para, mais tarde, estar aptos para serem utilizados.
6. Conclusão
Os meios de cultura permitem o crescimento de micro-organismos, possibilitando a sua identificação e análise, ou seja, é uma associação equilibrada de agentes químicos e físicos que permitem o cultivo de microrganismos fora do seu habitat natural. Com esta prática foi possível aprender mais sobre meios de cultura e como fazê-los, deixando o meio sólido para isolamento e separação dos meios. Os meios de cultura são essenciais para que os micro-organismos se desenvolvam, pois são preparações químicas que possuem em sua formulação, nutrientes que os micro-organismos necessitam para que possam se multiplicar, o que nos permite estuda-los e analisa-los.
7. Referências
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