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A Dificuldade de Exportação Brasil/Argentina

Por:   •  21/2/2018  •  6.985 Palavras (28 Páginas)  •  442 Visualizações

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O comércio internacional está diretamente relacionado a troca de bens e serviços por meio de fronteiras internacionais, ou então territórios. Interessante se faz salientar que o comércio exterior tem a competência de transformar nações consideradas pequenas e com pouco potencial econômico em respeitáveis potencias, outro ponto relevante que torna o comércio exterior uma ferramenta para o desenvolvimento de países são os avanços tecnológicos, globalização e a interatividade entre os diversos modais de transporte.

Salienta-se que o comércio internacional é um dos mais relevantes meios pelo qual um país pode buscar maior desenvolvimento e consequentemente crescimento global. A realização de relações comerciais adequadas passou a ser uma das preocupações mais importantes no que tange as várias organizações internacionais, podendo citar as Nações Unidas, uma vez que as regras que regem os relacionamentos econômicos entre as nações é uma das responsáveis pela interação das diversas comunidades mundiais.

Sobre essa abordagem pode-se evidenciar o entendimento de Jakobsen (2005, p. 6) quando se refere ao comercio como sendo:

[...] um aspecto importante das relações internacionais. Muitas rotas de comércio da Antiguidade ajudaram a definir a geopolítica do mundo atual, bem como influenciaram a ascensão e a queda de impérios.

Há uma relação importante entre comércio e desenvolvimento, uma vez que os países vendem seus produtos para obter os recursos para comprar aquilo de que necessitam, inclusive para fomentar seu desenvolvimento, como máquinas, tecnologia etc. No entanto, particularmente a partir do final da década de 1970, a mídia e as instituições capitalistas em geral vêm tratando a relação entre liberalização do comércio e desenvolvimento econômico com uma abordagem neoliberal e como a panacéia para solucionar a queda no crescimento médio do PIB (Produto Interno Bruto) mundial.

No Brasil, o comércio internacional foi fundamental para seu crescimento, pois além da contribuição econômica resultou também na obtenção de maior competitividade de mercado, uma vez que as indústrias do país podem produzir quantidades além daquela para atender o mercado interno.

Esse aumento de produção acarreta um ganho de escala, e consequentemente menor custeio dos produtos e o aumento na geração de empregos. Entretanto, as importações do Brasil ainda são consideradas pequenas se realizado um comparativo mundial.

No que tange o comércio internacional, não se pode deixar de citar a balança comercial, a qual pode ser definida pela diferença entre a totalidade de exportação menos o valor total de importações que são realizados em um mesmo país. Caso o valor obtido seja negativo este é denominado déficit comercial, caso seja positivo, é denominado superávit comercial. Sobre a balança comercial, Money Partners (2014, p. 1) define:

A Balança Comercial mede a diferença entre o valor das importações e exportações de um país durante um período determinado. Importações podem frear o crescimento interno do país e também podem aumentar a pressão competitiva entre os produtores internos. Exportações melhoram a produção interna.

Quando as exportações superam as importações é chamado de superávit e diz que a balança comercial é favorável e apresenta um valor positivo.

Quando as importações superam as exportações é chamado de déficit e diz que a balança comercial é desfavorável e apresenta um valor negativo.

Num aspecto geral as exportações são mais vantajosas para as nações, uma vez que essas geram mais entradas do que saídas em um país por meio do pagamento de exportações. Destaca-se que não são todos os produtos que possuem capacidade de serem produzidos em todas as regiões econômicas do mundo, em função das restrições de mão de obra, terra, capital e falta de recursos disponíveis para uso imediato para produzir todos os bens e serviços.

Nesse sentido vale destacar uma das teorias mais relevantes referente ao comércio exterior, sendo ela o modelo Ricardiano, o qual possui como premissa básica a conceituação das vantagens comparativas. No modelo, os países se concentram e especializam na produção de bens/serviços que produzem com maior qualidade e capacidade.

O modelo prevê ainda que os países produzam pouca variedade de produtos, maximizando o uso de recursos de produção, o que amplia a curva de possibilidades. Como consequência, há um aumento da eficiência econômica, elevando a oferta de bens e serviços, tendo como tendência principal a redução dos preços.

Tal modelo vai muito além de tais premissas, pois quando ocorre uma especialização na produção o nível geral dos salários tende a aumentar, abrangendo também a demanda desses bens. Neste sentido, é criado maior dinamismo entre países, denominando a interdependência entre as diversas nações.

Para tanto, Maia (1998) apud Fernandes (2014, p. 1).

O mundo de hoje é chamado de Aldeia Global, porque as nações estão, dia após dia, ficando mais interdependentes. Os países não dispõem de todas as mercadorias necessárias a sua sobrevivência. Essa interdependência, muitas vezes, aparece entre nações que podem produzir a mesma mercadoria. Entretanto, produzem a custos diferentes, devido à tecnologia (know-how), obtida através de pesquisas bem-sucedidas. Assim torna-se mais vantajoso comprar do que produzir.

Destaca-se que essa interdependência é ainda mais vantajosa para as nações, conforme afirma Krugman apud Verruck (2009, p. 1) ao dizer que “Os países, assim como os indivíduos, podem ser beneficiados por suas diferenças, atingindo um arranjo no qual cada um produz as coisas que faz relativamente bem. Os países comercializam para obterem ganhos de escala”.

1.2 Blocos Econômicos

Os blocos econômicos podem ser entendidos como sendo a união de países que possuem interesses mútuos no que tange o crescimento econômico, podendo se estender também a interação social desses países que o compõem. A sua abordagem principal é realizar a interatividade entre países, bem como a facilitação da realização comercial com o intuito de promover benefícios no que se refere o crescimento de ambos os lados.

O primeiro Bloco Econômico teve origem no ano de 1956 por meio da criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, na Europa. O grupo inicialmente foi institucionalizado pela

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