Resenha "Advogados na Dituradura"
Por: YdecRupolo • 7/7/2018 • 781 Palavras (4 Páginas) • 256 Visualizações
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Com os advogados sendo alvos de repressão militar, a Igreja obteve sua participação criando a Comissão de Justiça e Paz. Em que tinha o propósito, de soltar presos pelo reconhecimento da Comissão. E obteve sucesso. Pois segundo José Gregori e José Carlos Dias, pessoas que se queixavam ao bispo sobre desaparecimento de familiares, as vezes presos e torturados, foram ajudados por Dom Paulo Evaristo Arns e soltos com a idéia da Teoria da Libertação.
Com a Igreja lutando contra o autoritarismo, Dom Paulo Evaristo Arns criou a 1ª versão da verdade. O “Brasil: Nunca Mais”, levantando todos os documentos judiciais, relatórios de processos e digitais. A leitura deste livro, aborda a farsa da Justiça Militar. Que queria mostrar o Brasil como “uma ilha de paz”. Porém é relatado de uma forma violenta que nada disto está correto, já que a própria condenava os presos sem um julgamento devido. Mostrando um posicionamento de tortura institucionalizada.
Os últimos anos de Ditadura trouxeram á tona, a violência feroz contra os advogados do campo. Mais de 50 advogados foram mortos, muitos deles trabalhistas que atuam no Nordeste e Sudeste. Um nítido caso que aborda isto segundo Virgílio Campos, é a morte de Gregório Bezerra (líder camponês). Na qual foi preso, espancado e arrastado por um carro pelas ruas. Outro assassinado foi Eugênio Lyra, que tentou combater e resistir ao regime. Sendo morto por defender trabalhadores rurais. Isso tudo, pois as forças armadas queriam eliminar qualquer tipo de oposição e aplicar um verniz democrático.
O documentário mostra a sociedade um lado negro que a política ofereceu aos opositores. Em que a Ditadura concordava que “bandido bom é bandido morto”. Processo de opressão á mídia, á liberdade, á vida. Mas que não deve ser esquecida. Traz uma história de mista verdade e sofrimento. E nos mostra que para conhecer o Brasil de hoje, precisamos saber o que o fez se tornar assim.
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