Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Assalto ao Banco Central

Por:   •  3/11/2017  •  1.748 Palavras (7 Páginas)  •  496 Visualizações

Página 1 de 7

...

A data combinada para a execução do plano é 06 de agosto o prazo para a cavarem o túnel é de aproximadamente três meses. Começaram as escavações e vários sacos de terra eram retirados da casa alugada. Carla arruma um emprego para seu irmão Devanildo na suposta empresa de grama sintética, rapaz esse humilde, crente, jeito afeminado onde foi contratado para pagar as contas, onde na maioria das vezes esquece de cumprir com sua obrigação para o cargo na qual fora contratado. Devanildo não sabe na realidade o que está acontecendo ali, foi infiltrado sem saber qual era a realidade, ele foi impedido de entrar no cômodo onde começa o túnel.

Um dia Devanildo entra no local onde está acontecendo à escavação, percorre o túnel, e assustado sai correndo deixando cair no chão um cartão magnético seu. Ao sair do túnel conta aos bandidos que sabe o que está acontecendo ali e que vai embora, porém é ameaçado por Barão e acaba tendo que ficar, tornando-se coautor no crime, pois também receberá a sua parte em dinheiro.

Findo as escavações Barão, Carla e Mineiro entram no túnel e seguem até o cofre do Banco Central, entrando ali sem serem vistos pelas câmeras, pois tinha uma escavadeira que atrapalhava o foco da câmera, levam milhões de reais que seriam incinerados, sem chamar atenção de ninguém, sem fazer um único refém ou dar se quer um tiro. O segurança responsável pelas imagens é interrogado, alegando que as imagens não são de qualidade, e ele não teria como ver, além do obstáculo impedindo a visão.

Chega o momento da repartição do dinheiro, Barão fica com a maior parte e Saulo reclama que a repartição foi feita de forma injusta, pois todos trabalharam de forma igual e acaba levando um tiro na testa disparado por Barão que ainda ordena aos demais que não gastem todo o dinheiro para não chamar atenção. Quando os delegados Chico Amorim um delegado a moda antiga e Telma Monteira uma policial inteligente chegam ao banco constatam que o plano foi muito bem elaborado, preparado, o túnel muito bem construído, na casa não existia mais digitais, pois os bandidos tiveram a cautela de passar cal em toda casa para destruírem as provas.

A esposa do ex-policial Léo vai ao shopping e acaba gastando demais, principalmente para a esposa de um desempregado, onde desperta atenção de dois policiais amigos de seu esposo, que apertam o Léo para contar como foi que arrumou tanto dinheiro. Léo não suportando a pressão entrega que participou do crime cometido no Banco Central, e os dois policiais querem pegar o dinheiro dos demais agentes com a ajuda do ex-policial.

Caetano é o primeiro a ser perseguido e acredita que comprando uma mansão pagando a vista e com notas de cinquenta reais acaba chamando a atenção dos policiais e acaba sendo preso. O próximo é Décio que teve um dessabor com Léo quando chegaram à empresa de fachada, justamente por Décio saber que ele era policial, mas Décio não entrega onde está a sua parte do dinheiro e acaba sendo morto por Léo. Os policiais praticaram o crime de corrupção passiva, de acordo com o que preceitua o art. 317 do CPB: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

Para despistar os policiais os bandidos colocam parte do dinheiro em carros que estão em um caminhão cegonha e faz uma denúncia a polícia, na intenção de desviar o foco da investigação. Com esse fato o motorista do caminhão é preso, e não sabe de quem era o dinheiro, informando apenas que a encomenda era para ser levada a um determinado local. Barão contrata um homem para vigiar cada um dos envolvidos no crime, este homem é Martinho.

Por meio de uma denúncia anônima, Chico e Telma prendem Firmino, acreditando que este é o Barão, no começa ele nega, mais depois de ser corrompido por uma visita de Gouvêa, é instruído a confirmar que é o Barão. A polícia encontra o cartão magnético caído no túnel, e Telma encaminha para perícia. Os policiais estão na rua prendendo um bandido, quando Devanildo passa com toda sua ingenuidade e deixa um maço de dinheiro cair do bolso e a polícia o chama para devolver, o abestalhado começa a correr e a polícia desconfia que Devanildo deva alguma coisa.

No noticiário da TV informa que Barão foi preso. Os que estão de fora se reúnem na empresa de fachada para tratar de alguns assuntos, mais Telma e Chico já armaram e estão cercando a casa prontinhos para efetuarem as prisões dos demais envolvidos no furto ao Banco. Quando Léo entra, os policiais corruptos também estão aguardando do lado de fora, esperando ele sair para entrarem e tomar o dinheiro dos demais, porém eles acabam vendo a polícia entrar para prenderem os que lá estão sendo: Carla, Mineiro, Léo, Tatu. Carla ao ser levada pelos policiais vê Barão disfarçado de repórter todo sorridente. O engenheiro – Doutor tem seu final na França, em um belo restaurante. Chico é aposentado compulsoriamente e Telma passa a ser a nova delegada.

Conforme preceitua o art. 157 do CPB: “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”. O título do filme Assalto ao Banco Central é incorreto, onde o correto seria furto ao Banco, pois assalto ou roubo é crime acometido com violência, já o furto é o contrário.

Podemos também ver muito claramente nesse filme que as cenas estabelecem requisitos para que possamos identificar o concurso de agentes, a relevância causal, o liame subjetivo.

Cíntia Aline Moreira Mendes, acadêmica do Curso de Direito da Faculdade de Rolim

...

Baixar como  txt (10.6 Kb)   pdf (89.4 Kb)   docx (13.6 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no Essays.club