Resumo da Economia Brasileira (Plano Cruzado -> Real)
Por: Ednelso245 • 7/5/2018 • 2.661 Palavras (11 Páginas) • 495 Visualizações
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Itamar Franco:
- Continuou plano real; inflação deveria ser resolvida por ajuste fiscal; privatização da companhia siderúrgica nacional;
- Plano real: estabilização econômica, redução na inflação, novo plano de estabilização, Brasil volta ao fluxo voluntário de recursos externos, economia permitia concorrência.
- Inflação: inercial. P evitar erros anteriores: adoção aos poucos, nada de congelar preços, substituição natural da moeda.
- Um Cruzeiro Real = Mil Cruzeiros. Não foram emitidas moedas com valores em centavos (cédulas e moedas do padrão anterior na razão de 10 “cruzeiros” por centavo.)
- Âncora Monetária: metas de expansão monetária restritivas, operações de crédito restritas, depósito compulsório de 100% sobre captações do sistema financeiro.
- Objetivos: controlar demanda, desestimular os processos especulativos e limitar a capacidade doa agentes.
- Âncora Cambial: abertura p exterior, reservas internacionais, adoção do câmbio flutuante (valorização da taxa de câmbio), importações atrativas.
- Fases: 1) Ajuste fiscal; 2) Indexação da economia: URV (unidade real de valor); 3) Reforma monetária: transformar URV em Real.
- 1) Objetivo: equacionar o desequilíbrio de orçamento. Medidas: corte de despesas, aumento de impostos e diminuição nas transferências do gov. federal (PAI – Plano de Ação Imediata, IPMF - Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira e FSE -(Fundo Social de Emergência).
- Indexação/URV: valor em cruzeiros reais passava por correção diária pela taxa de inflação, Taxa de câmbio = um pra um com o dólar, preços e rendimentos convertidos instantaneamente em URV (preços oficiais, contratos, salários e impostos). Unidade de conta (sistema bimonetário) expressa o preço das mercadorias, transações líquidas em cruzeiro real (preço da mercadoria expresso em URV em cruzeiro real pela cotação URV do dia). Objetivos: eliminar o componente inercial da inflação, preciso ‘resetar’ a inflação (zerar memória), uma quase moeda que reduziria o período de reajuste de preços.
- “Trocar uma alta inflação no qual os preços ainda acompanham movimentos da inflação passada por um processo em que os preços passam a seguir diariamente os movimentos de outra moeda = O DÓLAR.”
- Real: Preços convertidos para R$: divididos pelo valor da URV do dia. Ausência de choques: impedimento ao processo inflacionário. 1 real = 1 dólar. Taxas de juros internas subiram. Investidores voltam ao país atraídos pela rentabilidade das aplicações na moeda local. Consequências: questão monetária bem-sucedida. Ao mesmo tempo, se ariam dois processos: desequilíbrio externo (- exportações e + importações) e crise fiscal. Desgaste: O mercado acreditava que medidas não seriam possíveis e desvalorização seria inevitável, e as perdas de reservas se agravaram.
FHC ->
Diretriz neoliberal, continuação plano real, reforma do estado: privatização de estatais, criação de agências regulatórias, legislação que rege o funcionalismo público muda, primeiro programa de transferência de renda -> bolsa escola.
- Consenso de Washington: Conjugação de grandes medidas com o objetivo geral de combater as crises e miséria em países subdesenvolvidos, sobretudo os da América Latina.
- FMI: medidas recomendadas como obrigatórias para fornecer ajuda aos países em crises e negociar as dívidas externas. (a) Reforma fiscal, b) Abertura comercial, c) Política de Privatizações, d) Redução do Estado).
- Privatizações: não conseguiu resolver o problema do crescente endividamento do Estado. Os defensores das privatizações alegam, porém, que, sem o programa, esse montante seria então R$ 100 bilhões maior, só no setor de telefonia.
- Criação do PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional).
- Concessão de linha de financiamento de cerca de 2% do PIB, evitando quebras. Facilitou entrada de bancos estrangeiros no mercado brasileiro. Privatizou bancos estatais. Melhorou acompanhamento e monitoramento do risco do sistema.
- Lei de Responsabilidade Fiscal: controle dos gastos da União, Estados, Municípios e Distrito Federal. Gastos: condicionados à capacidade de arrecadação de tributos. Anteriormente: gestores deixavam dívidas para sucessores e tomavam empréstimos em bancos estatais. Lei obriga que contas sejam apresentadas detalhadamente ao TCU (Tribunal de Contas da União). Em caso de rejeição das contas: instalação de investigação
- Embora inicialmente funcionasse como âncora no combate à inflação, o aumento da deterioração da conta corrente gerava um aumento acelerado dos passivos externos.
- Crise fiscal: Após as crises internacionais, o mundo deixou de financiar o Brasil (1998) e a rolagem da dívida externa passou a ser a taxas proibitivas.
- Crise da energia: Motivo: o governo havia programado uma privatização completa das usinas hidrelétricas e não ocorreu. Prevendo que as empresas seriam privatizadas o governo não ampliou os investimentos. Como a economia crescia, também crescia o consumo. Ocorreu problema com chuvas escassas, governo impôs a todos um corte de 20%, resultado: 3 trimestres consecutivos de queda do PIB.
Lula:
- Governo rompeu com a política de alinhamento automático com os EUA e retomou a tradição de política externa independente (Defesa dos interesses econômicos do país, combate à fome e pobreza, preferência pela multilateralização da diplomacia, busca pela ampliação da autonomia política e econômica, busca pela cooperação Sul-Sul).
- Integração Sul Americana: Participação em Bloco Econômico com interesses comuns: única garantia para interesses de nações em desenvolvimento.
- Diplomacia brasileira articulou a formação do Grupo dos G20 para atuação no contexto da OMC. UNASUL: União das Nações Sul Americanas (bloco que visa a fortalecer as relações comerciais, culturais, políticas e sociais entre as doze nações da América do Sul). Temas considerados: energia, defesa, saúde, desenvolvimento social, infraestrutura, etc.
Países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
- Mercosul: espaço econômico ampliado. Países Membros: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e a Venezuela.
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