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O Desenvolvimento à luz da globalização da economia capitalista de Francisco Luiz Corsi

Por:   •  14/12/2018  •  1.419 Palavras (6 Páginas)  •  350 Visualizações

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C) Tratam-se das quatro esferas da globalização: a produtiva, a comercial, a tecnológica e a financeira. A primeira charge trata da globalização comercial, fazendo referência aos que têm condições de adquirir bens duráveis e da globalização produtiva, marcada por incentivos à produção industrial de bens de consumo duráveis. Já na segunda charge, podemos notar a referência clara à esfera tecnológica. A esfera financeira está relacionada a ambas, de forma indireta, pois pelo lado negativo forma o cenário que age como pano de fundo para estas situações.

D) No cenário econômico, as relações internacionais trazem um progresso comercial e ampliação de mercados que possibilitam a redução de custos industriais e um maior desenvolvimento tecnológico mundial e favorece o consumidor, a concorrência e a dinamização do mercado.

Ambas as charges demonstram casos de pessoas vivendo à margem da sociedade em situações de miséria. Diversas causas podem ser levantadas para tamanha desigualdade social, ou como fatores que atrapalham a sua extinção, como a concentração da renda, falta de investimento em políticas sociais em favor de uma maior globalização, mais preocupado com o desenvolvimento industrial e tecnológico em um mundo onde parte da população ainda vive em situações precárias de fome, sede e carência de saneamento e saúde.

Mas cabe levar em consideração: Há uma solução definitiva para situação de tamanho impacto e importância?

Não existem fórmulas. A globalização desenfreada, como o texto de Corsi (2002) indicou, pode ser um dos principais causadores de impactos sociais e econômicos mundiais, atrapalhando nosso caminho para uma solução das situações apresentadas.

No entanto, as relações internacionais são também o nosso suporte na luta contra a desigualdade. Não é a toa que "Erradicar a extrema pobreza e a fome," é a primeira das metas do milênio elencadas pela Organização das Nações Unidas.

Claro, cada país possui uma realidade e visão de mundo, mas apesar das diferenças, existe um crescente esforço para a união de todos contra situações como aquelas representadas nas charges, e as relações internacionais podem impulsionar ações para tal.

E) O texto de Francisco Luiz Corsi versa sobre três motivos responsáveis pela necessidade de revisão nos aspectos do desenvolvimento: A situação de estagnação da economia capitalista, a degradação das condições sociais dos países enquadrados na periferia capitalista e os limites ecológicos da sociedade consumista.

O primeiro parece ter sua origem, segundo o autor, em uma carência estrutural do sistema capitalista, bem como da notável tendência para o declínio da atividade econômica a partir da década de 1970, indicada por Chesnais (1998, p. 18), que em virtude de frear a acumulação de capital teria impedido a produção de valor e mais-valia suficientes para sustentar a valorização contínua do capital, apesar da recuperação das empresas ter iniciado a partir da década de 1980 e de exceções como o bom desempenho da economia norte-americana na década de 1990.

Apesar de não se aprofundar em todas razões para o mencionado baixo dinamismo recente, o autor mostra como tal carência estrutural seria a causadora direta do segundo motivo, sendo seu impacto direto a razão para diversas consequências sociais e econômicas enfrentadas pelos países enquadrados na periferia capitalista. Tais regiões tornando-se subordinadas aos países de centro e com pouca ou nenhuma expectativa de mudar a sua posição, uma vez que suas economias dependem dos países mais desenvolvidos. Isso torna-se um empecilho para maiores investimentos no chamado bem-estar social. Uma consequência que podemos tomar como exemplo é a elevação das taxas de desemprego. Segundo Pochmann (1999,p. 39), estima-se que, de uma população economicamente ativa de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo, cerca de 35% encontra-se desempregada ou subempregada.

Também não podemos deixar de lado o fato de que os recursos naturais aos quais temos acesso são finitos, gerando uma barreira natural difícil, e desnecessária de se transpor para a sociedade consumista, uma vez que os recursos são finitos, a industrialização plena e homogênea pelo mundo acabaria por esgotá-los.

V. Conclusão

Em caráter de importância, talvez a lição principal que devemos aprender com a análise do cenário econômico atual, é a não deixar esse abismo econômico e social se expandir cada vez mais e buscar medidas de sanar este problema.

Com um mundo cada vez mais globalizado, crescimento e desenvolvimento tornam-se o foco que devemos procurar, de maneira consciente e sustentável. É necessária uma nova formatação dos projetos de gestão econômica ao redor do mundo, não centralizada e controlada pelos Estados, com os países de centro como detentores de tamanha influência sobre o restante do mundo. Os outros países precisam encontrar seu espaço na busca do desenvolvimento econômico.

Referências bibliográficas

Corsi, F. L. (2002). A questão do desenvolvimento à luz da. Revista de Sociologia e Política, 11-29.

Agência Estado.

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