Análise de Oportunidades
Por: Juliana2017 • 9/1/2018 • 1.452 Palavras (6 Páginas) • 361 Visualizações
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- Analise criticamente o texto “O nome da rosa”.
Se lançarmos mão de um olhar além dos do número do PIB em si – que apresentou queda de “apenas” 0,2% no primeiro trimestre deste ano – encontrarmos um cenário ainda mais preocupante. A demanda interna recuou 1,4% frente ao fim do ano passado e 2,4% se comparado ao mesmo trimestre de 2014. Proporcionalmente ao PIB, o investimento atingiu 19,6%, o mais baixo desde 2009, quando ainda sofria os efeitos da crise internacional de 2008. E é neste exato ponto que se encontra o nosso gargalo. A redução de investimento afeta a nossa já fraca capacidade de crescimento e uma possível elevação do mesmo colide com a necessidade de se manter as contas externas saudáveis. O ajuste fiscal deveria esquecer a elevação de tributos e focar na redução do consumo público, até porque o Brasil mantém-se como um dos poucos países no mundo aonde este item supera com folga o investimento. Se não resolvermos este desafio agora, o que eu particularmente duvido que ocorra, estaremos fardados a um crescimento pífio nos próximos anos, isso se ele ocorrer.
- Avalie o caso “O Mercado Livre” com foco em oportunidades.
Vários pontos culminaram no sucesso do Mercado Livre, dentre eles o fato de terem sidos realmente visionários e ousados. Começaram em 1999, um momento particularmente hostil, pois apenas 2% da população tinha acesso à Internet. Pouco depois, a derrocada da Nasdaq resultou no sumiço da maioria das empresas de Internet. O Mercado Livre sobreviveu e tornou-se o Market Place mais acessado do planeta e um dos 50 sites mais acessados no mundo. Viu sua avaliação subir de US$ 800 milhões no seu IPO em 2007 para mais de US$ 5 bilhões alguns anos depois. O seu maior diferencial sempre foi a equipe e sua visão a longo prazo. Eles acreditavam que era muito difícil mudar a matriz das pessoas, portanto, na seleção, encontraram aqueles com as características corretas e a partir daí, no âmbito pessoal, descobriam como elas eram e o que as motivavam realmente. Por fim, as faziam entender como o seu trabalho afetava o todo. Criaram ainda, uma cultura justa e a remuneração variável, assim os colaboradores tinham uma matriz de performance que era revisada a cada seis meses e que regia o seu bônus anual, além de um sistema que remunerava as boas ideias aonde todos poderiam participar. No âmbito de marketing e produto souberam como encontrar a liquidez adequada em uma categoria especifica de produto e ainda identificar os canais corretos. Conseguiram ainda, identificar o mercado no qual investir mais e tornaram-se referência neles. Declaram-se obcecados por foco, mas sabem a hora de se escolher um rumo e abandonar outros. Erraram várias vezes, mas compreenderam rapidamente que o maior equivoco seria demorar demais a aceitá-los. Desta forma, ficaram bons em reconhecê-los rapidamente e evitar os prejuízos emocionais e financeiros de se insistir nas decisões erradas. Todas estas atitudes demonstrar o algo grau de maturidade alcançado pela empresa e como a correta visão de seus sócios contribuiu para o sucesso da mesma. Em nossa sociedade, infelizmente, acreditamos muito na sorte, porém em uma análise mais detalhada sobre a maioria dos negócios bem sucedidos, podemos ver com clareza, sinais de uma conduta visionária, ousada assertiva e resiliente. É preciso ter paixão pelo que se faz, mas também sabedoria para identificar e abondar causas sem futuro ou mérito. Os grandes projetos, em geral, estão nas coisas mais simples, porém realizadas de forma muito consciente. A sorte nada mais é que o encontro da capacidade com a oportunidade.
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