A ECONOMIA E ÉTICA: ESTUDO SOBRE O LIBERALISMO
Por: Kleber.Oliveira • 12/12/2018 • 3.503 Palavras (15 Páginas) • 385 Visualizações
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Um sistema baseado na liberdade pressupõe, necessariamente, que não haja restrições à propriedade privada dos meios de produção e que haja plena liberdade de entrada no mercado. Sendo assim, prevalecerão sempre aqueles que forem capazes de produzir algo melhor e mais barato e, consequentemente, capazes de melhor atender o consumidor.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DONALD STWART Jr,
O QUE É LIBERALISMO? – 1º cap.; , 5ª Edição
Rio de Janeiro, 1996, Editora IL – Instituto Liberal
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ECONOMIA E ETICA: ESTUDO SOBRE O LIBERALISMO
ALEXIA C. ALBUQUERQUE
INTRODUÇÃO AO LIBERALISMO POLITICO
LIBERALISMO POLÍTICO
O liberalismo político implica a restrição do poder estatal, não permitindo que o Estado interfira em alguns direitos fundamentais como o direito à vida, à felicidade e à liberdade.
No âmbito político, o liberalismo deu os seus primeiros passos com a revolução francesa e americana.
O liberalismo foi à ideologia política da burguesia (liberal), Na qual conseguiu conquistar uma posição predominante durante o século XIX e até a I Guerra Mundial, onde se tornou a força política dominante em quase todo o mundo ocidental.
Os seus princípios fundamentais são a transparência, os direitos individuais e civis e um governo consentido pelos governados, estabelecido por meio das eleições livres, geralmente um governo democrático, e a igualdade da lei perante todos os cidadãos.
As principais ideias do liberalismo político são:
- Defesa das liberdades e direitos individuais: Há um conceito chamado de individualismo metodológico. O liberalismo não reconhece direitos coletivos. O indivíduo é o agente das relações jurídico-sociais e detém direitos individuais e não coletivos.
- Liberdade de imprensa, de associação, de reunião, de religião.
- Estado Mínimo.
- Igualdade perante a lei: através da instituição do Estado de Direito. Todos seriam iguais perante a lei, e tratados como iguais pelo Estado. Não existem privilégios.
- Governos representativos e constitucionais.
ECONOMIA E ETICA: ESTUDO SOBRE O LIBERALISMO
LUCAS G. DOMINGOS
REFERÊNCIAS NO LIBERALISMO POLITICO
MONTESQUIEU, (1689-1755) nasceu na França. Importante filósofo, teórico político e escritor considerado fundador da sociologia moderna, Foi o grande teórico daquilo que veio a ser separação dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, Montesquieu defendia que toda forma de governo deveria obedecer às leis e não à vontade do monarca e da religião, pois através das leis que a sociedade conseguiria exercer sua libertada de, então para Montesquieu é preciso que o poder limite o próprio poder para evitar os abusos de poder, e ele via a necessidade de um conjunto de leis que expressassem os valores de toda a sociedade e que fossem obedecidas inclusive pelos governantes: seria a Constituição de um Estado.
A Constituição é um elemento necessário e de grande importância no processo de superação das desigualdades sociais e do subdesenvolvimento econômico.
JOHN LOCKE (1632 — 1704) nascido na Inglaterra conhecido como o "pai do liberalismo político". Locke ficou conhecido como o fundador do empirismo, além de defender a liberdade e a tolerância religiosa.
Locke teve uma vida voltada não só para o pensamento político, mas também para o desenvolvimento intelectual.
Visão Política de Locke
Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que o estado deve respeitar as leis natural e civil.
Baseado em uma visão da formação do estado Locke estabeleceu que o fundamento do estado fosse à liberdade pelo fato que todos são iguais perante a lei o dever do estado era: de fazer com todos os direitos sejam cumpridos. E o dever do povo: se revoltar com o governante caso esses direitos não fosse cumprido, seus conceitos estão presentes a te hoje.
Locke, assim como Montesquieu, defendia os três poderes, mas para Locke Poder Legislativo era mais importante, pois representava o povo e os outros dois poderes deveriam estar subordinados a ele. E para Montesquieu, deveria haver uma relação de equilíbrio entre os três poderes.
Enquanto os primeiros liberais queriam que o governo interferisse o mínimo possível na vida dos cidadãos, o liberalismo moderno passou a acreditar que o governo deveria ser responsável por proporcionar serviços de bem-estar social, como saúde, habitação, aposentadoria e educação, além de gerir a economia ou ao menos regulá-la.
Já vimos que uma das principais características do liberalismo é a liberdade individual, mas esta não é a única. Além dessa primazia do indivíduo, que pode ser expressa a partir da ideia kantiana onde considera o indivíduo como um “fim em si mesmo” e não como um “meio” para alcançar determinados objetivos e da primazia (prioridade) da liberdade, considerada como um valor político essencial, um direito natural, um requisito fundamental para a existência humana e realização de suas potencialidades, o liberalismo também se apoia em princípios como a racionalidade, a justiça e a igualdade. Sempre questionando questões que eram impostas pelo Estado ou governo e abrindo a mente para novos tipos de pensamentos e questões sobre os direitos e caminhos que levaria a humanidade, de forma pessoal e também coletiva, a um caminho mais apurado e livre para alcançar o progresso.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://www.politize.com.br/liberalismo-o-que-e/
DANTAS, Tiago. “Liberalismo Econômico”. Brasil Escola. Disponível em: http://www.brasilescola.com/economia/liberalismo-economico.html
NUNES, Paulo. “Conceito de
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