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Departamentalizacao e Orcamento Empresarial

Por:   •  14/11/2018  •  2.129 Palavras (9 Páginas)  •  275 Visualizações

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da estabilidade de preços da economia.

O critério de avaliação dos estoques, consequentemente dos custos de produção aplicados às matérias-primas, é o custo médio ponderado.

O consumo e o custo unitário das matérias-primas são os seguintes:

Produto Madeira-qtdade Custo Unit R$ Plástico-qtdade Custo Unit R$

Banqueta 1,2 2,00 1,8 3,00

Cadeira 2,2 2,00 1,5 3,00

3.2. Necessidade de compra de matéria-prima

As informações necessárias para a elaboração do orçamento são:

• quantidade de produtos a serem produzidos;

• definição das políticas de estoques de matéria-prima e produto acabado;

• consumo de matérias-primas por produtos;

• informações do departamento de custos sobre eventuais desperdícios e sobras;

• informações sobre as alíquotas de incidência do ICMS e do IPI.

As informações necessárias iniciais são geradas pelo departamento de produção, que irá projetar a quantidade de produtos a produzir no período que está sendo orçado. As principais informações geradas pelo orçamento de compra de matérias-primas são:

• valor das compras mensais, obrigações junto aos fornecedores;

• valores dos créditos do ICMS e do IPI;

• valores do investimento em estoques;

• quantidade de matéria-prima consumida por produto;

• custo unitário de compra de matéria-prima.

As compras de matéria-prima dependerão do fluxo das vendas, as quais determinarão a velocidade do planejamento e controle da produção. Serão compradas tantas peças quantas forem necessárias ao atendimento às vendas do período, adicionadas da margem de 20% citadas na formação de estoque de produtos acabados. Não haverá estoque regulador, apenas uma pequena quantidade para reposição eventual, baseado nas estatísticas de perdas dos últimos 12 meses.

4. Mão-de-obra

O orçamento de mão de obra direta é de responsabilidade do setor de recursos humanos, no qual, por meio de dados da quantidade de produtos a serem fabricados, define as horas necessárias para atender a demanda projetada. O objetivo desse orçamento é estimar a necessidade de recursos humanos entre outros itens relacionados a funcionários, bem como é revestido de grande importância, pois absorve uma grande parcela dos custos totais de produção.

A mão-de-obra aplicada diretamente sobre a produção contempla os salários, encargos sociais e trabalhistas, medido pela média de produção dos últimos 12 meses, em relação ao total de empregados necessários à produção do período.

4.1. Consumo de mão-de-obra por produto e por departamento

Para elaborar o orçamento de mão de obra, devemos identificar e conhecer o volume de horas de mão de obra necessárias para a produção de cada produto, bem como identificar a alocação delas em função dos departamentos.

Existem dois departamentos na linha de produção: corte e montagem. A departamentalização permitiu que fosse estratificado o tempo de mão-de-obra necessária em cada atividade. Com isso, chegou-se à seguinte relação entre produção e custo de mão-de-obra direta em cada produto:

Produto Corte Montagem

Banqueta 0,5 2,0

Cadeira 1,0 3,0

4.2. Custo da mão-de-obra

A legislação brasileira permite as empresas utilizarem duas formas de cálculo de salário, o salário horário e o salário mensal. O salário horário é utilizado predominantemente pelas empresas para pagamento dos funcionários que trabalham no processo produtivo, ou seja, aqueles funcionários que trabalham diretamente com o produto, podendo ser a mão de obra direta, como também a mão de obra indireta.

Já o pagamento do salário mensal é mais utilizado para os funcionários que trabalham na parte administrativa da empresa, como o departamento de contabilidade, departamento de vendas (sem levar em consideração as comissões), departamento financeiro etc. As empresas de serviços e as empresas comerciais também utilizam bastante a metodologia do salário mensal.

O valor do salário por hora de trabalho para um funcionário da linha de corte é de R$ 2,50/h, enquanto que na linha de montagem é de R$ 4,00/h.

5. Custos Indiretos de Fabricação - CIF

O procedimento a ser utilizado no orçamento dos custos indiretos de fabricação é o mesmo utilizado na elaboração dos custos de produção. Ou seja: para calcular esse orçamento, precisamos utilizar o seguinte método:

a. separar os custos de despesas;

b. designar os custos diretos diretamente aos produtos;

c. definir o critério e ratear os custos indiretos.

Os custos indiretos identificados são relacionados a três itens: depreciação, taxas diversas e salário dos supervisores.

5.1. Valores projetados

Os valores projetados para os CIFs, e que ocorrerão de forma independente à produção, que são os valores mínimos necessários à manutenção da atividade da empresa, e estão representados pelos valores médios anuais.

Descrição Valor R$

Depreciação 85.000,00

Taxas 42.000,00

Salários de Supervisores 35.000,00

5.2. Critérios de rateio do CIF

A alocação de custos por produto leva em conta o levantamento prévio efetuado pela empresa, e distribui os valores de CIF na proporção de:

- 50% para cada produto no caso da depreciação;

- 40% para banquetas e 60% para cadeiras, no caso das taxas;

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