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Trabalho sobre a Nike

Por:   •  8/2/2018  •  3.716 Palavras (15 Páginas)  •  346 Visualizações

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2.1 A EMPRESA

A Nike é uma empresa criada nos Estados Unidos a partir de uma idéia defendida em um trabalho de conclusão de curso de MBA. Atualmente está entre as 15 empresas mais inovadoras do mundo, segundo ranking da Fast Company e entre as 14 maiores grifes de moda, segundo a Forbes. É considerada uma das maiores no segmento de calçados e roupas esportivas.

2.2 SITUAÇÃO EM 1998

Em 1997 a Nike era uma das líderes no mercado de calçados, mas em 1998 seu desempenho começou a cair. Os comerciantes alegavam que todas as marcas vendiam os mesmos produtos, não havia uma diferenciação nem inovação de nenhuma das empresas desse ramo. A concorrência estava ficando cada vez maior por parte da Reebook e da Adidas, que estavam levando uma maior aceitação do mercado. Por questões culturais, os produtos não foram aceitos no Japão e, inclusive, encalharam. Devido a essas questões, a empresa via a necessidade de uma mudança rápida e eficaz.

Diante de todos fatos relatados, entendemos que o problema era uma estratégia ineficaz. Uma empresa deve ter a necessidade de inovar sempre, ter uma visão mais criativa e conseguir, dessa forma, surpreender e conquistar o mercado. A sobrevivência da Nike estava arriscada, pois estava inserida em um ambiente cada vez mais concorrido e seus produtos estavam cada vez mais parecidos com o dos seus concorrentes. Percebemos que a empresa necessitava tomar uma postura competitiva, ou seja, possuir a capacidade de cumprir sua missão com mais êxito que outras empresas do mesmo ramo. Com a constante mudança do mercado o planejamento estratégico que tornou a empresa bem sucedida no passado, provavelmente não funciona mais no presente e nem vai funcionar no futuro. O que parecia dar certo quando a empresa foi criada, começou a fazer produtos encalharem, além de uma falta de aceitação no mercado.

Dentre as soluções encontradas, podemos definir as soluções mais aceitáveis como fazer uma análise do ambiente interno e externo, definir as estratégias e criar um planejamento estratégico para a realização dos objetivos.

Todas as soluções adotadas farão com que a empresa volte a tomar uma postura competitiva. A análise do ambiente interno e externo servirá para compreender as fraquezas da empresa e onde necessitará de mudança. A partir do mesmo, a empresa criará estratégias que a coloquem na frente de seus concorrentes diretos e em posição de destaque e o planejamento estratégico decidirá os meios para se conseguir realizar os objetivos.

2.3 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO

Para MAXIMIANO (2000) a análise do ambiente interno e externo é uma das etapas do processo de planejamento estratégico, além de ser o ponto de partida para a criação da estratégia da organização.

Fazendo uma breve análise dos ambientes, podemos perceber que a Nike não estava inovando em seus produtos e esses acabavam ficando muito parecidos com o de seus concorrentes e chegaram a encalhar no Japão. Seus concorrentes estavam ficando cada vez mais fortes e competitivos.

Como ameaças é visível a atitude dos clientes de comprarem outras marcas e até mesmo não aceitarem os produtos, pois eram bem parecidos com o das outras empresas. Percebemos também os concorrentes diretos como a Adidas e a Reebook, que estavam se tornando cada vez mais conta do mercado

Primeiramente, um produto inovador deveria ser feito. Além disso, tomar uma postura mais competitiva o colocaria a frente de seus concorrentes diretos.

Em relação aos fatores externos, podemos citar 2 de 5 forças do modelo de Michael Porter. Esse modelo apresenta um método para encontrar os fatores que determinam a atratividade do negócio, encontrar de que forma os fatores e forças competitivas vão interferir na escolha da estratégia, além de possibilitar que a empresa possa detectar seus pontos fortes e fracos. A rivalidade entre os concorrentes e o poder dos clientes são umas das forças mais importantes que moldam a competitividade.

2.3.1. Rivalidade entre concorrentes

Maximiano (2000) vê a ação da concorrência como sendo o principal fator que cria tanto ameaças como oportunidades para as empresas.

É citada por Porter (1990) como sendo a mais significativa das forças externas que moldam a competitividade. Devemos considerar a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Concorrentes diretos são aqueles do mesmo ramo, que vendem os mesmos produtos, no mesmo mercado. As empresas precisam buscar uma posição melhor e com mais lucro no setor que atuam, utilizando várias estratégias.

Como exemplos de estratégias utilizadas podemos citar: guerras de comunicação e marketing, logística, competição de preços e serviços agregados ou produtos diferenciados.

A concorrência entre empresas do mesmo ramo, nesse caso, foi mais causada devido a ausência de produtos e serviços inovadores.

2.3.2. Poder do cliente

Maximiano (2000) diz que quando a organização analisar sua situação estratégica, deve conhecer o volume de negócios que tem com cada um dos clientes de cada um de seus mercados.

Para Porter (1990) as empresas que possuem maior rentabilidade são as que possuem um grande poder de compra por parte do cliente.

Quanto mais os clientes comprarem, mais lucro a empresa terá. Quando o cliente é entendido e se sente satisfeito, o retorno para a marca se potencializa também. Ou seja, quando o cliente gosta do produto, compra mais vezes e indica para outras pessoas. Indicação é um marketing positivo para a empresa, pois um cliente sempre confia mais em outro cliente do que na palavra da própria empresa e dos profissionais de marketing.

Dessa forma, entendemos que a empresa deveria se voltar ao cliente na hora de criar um produto inovador, para que fosse de agrado a grande maioria, ocorrendo assim um grande poder de compra.

2.4 ESTRATÉGIA

Porter (1990) apresenta a estratégia competitiva como a combinação dos fins (missão, objetivos e metas) que a empresa busca e os meios (políticas ou estratégias) utilizados pela empresa para sua concretização.

Essa idéia é reafirmada por Chiavenato (2003) ao dizer que o sucesso no alcance dos objetivos organizacionais desejados vai ser a função da implementação de boas estratégias que permitam ao planejador deslocar, realocar,

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