Trabalho comunicação impresarial
Por: Hugo.bassi • 31/7/2018 • 2.985 Palavras (12 Páginas) • 281 Visualizações
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O Poder da Comunicação
Comunicação significa “a capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre as pessoas” e também “convivência, trato, convívio”, segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Etimologicamente, o termo “comunicação vem do latim communicatio, uma raiz munis, que significa “estar encarregado de”, que acrescido do prefixo co, o qual expressa simultaneidade, reunião e o termo tio, que reforça a ideia de atividade. é “atividade realizada conjuntamente”. Portanto, saber comunicar-se é ponto fundamental nas organizações. Para o sucesso das organizações, é muito importante que a comunicação esteja atrelada ao planejamento estratégico. Todos dentro de uma organização devem ter conhecimento dos objetivos, missão, valores, código de ética, metas e do planejamento estratégico, pois dessa maneira todos estarão caminhando em direção ao mesmo alvo, ou poderíamos dizer, estão caminhando conjuntamente. Isso integra e fortalece a organização. Segundo Feitosa (1987), as principais diretrizes para a comunicação eficiente são empatia, para isso o emissor precisa entrar ‘inteiro’ no processo comunicativo e o mesmo também precisa ser sensível ao comportamento do receptor. O processo de comunicação necessita, no mínimo, de seis elementos: emissor, mensagem, receptor, referência, canal e um código conhecido por ambos, relata Feitosa. Além disso para que o processo de comunicação seja eficaz há necessidade de ouvir. Ouvir significa prestar atenção ao que o outro fala, naquele momento precisa-se estar totalmente atento àquela troca de informações, é um momento único. O sucesso de uma organização está intimamente ligado ao poder da comunicação, ou seja, tal resultado é a consequência da boa compreensão da comunicação das lideranças com suas respectivas equipes. Tornando as necessidades em realidade, através da comunicação e da transformação da mensagem em fatos. O poder da comunicação consiste exatamente em que ela seja assertiva, e por mais clara que esta possa ser, sempre vai envolver subjetividade, pois este processo consiste em relações humanas, na qual tem como decodificador desta percepção os órgãos sensoriais: a visão, o tato, o paladar, o olfato e audição. As informações são
recebidas e decodificadas, influenciadas pelas percepções individuais, do ambiente e das próprias sensações. Portanto, na linguagem não-verbal esta comunicação sensorial é predominante, como meio de aceitar ou rejeitar a mensagem. No âmbito organizacional, as lideranças e suas equipes podem tomar uma atitude passiva, passiva-agressiva, agressiva ou assertiva. A proporção da assertividade da comunicação está diretamente ligada à atitude que se tem ao passar a mensagem e também ao recebê-la. Lembrando-se que a conformidade entre a linguagem verbal e não-verbal estão incentivam a tomar uma atitude, se percebo através da linguagem do corpo, que o que o outro fala, principalmente a liderança, está desconectado de suas ações e do reflexo do corpo do emissor, com certeza haverá ruídos, e consequentemente o não atingimento do propósito ou um atraso na execução do mesmo. O resultado do entendimento e do alcance do objetivo organizacional vai depender muito de como estamos decodificando, aceitando ou rejeitando a mensagem.
3 As formas de comunicação
O estilo de comunicação é muito importante, pois reflete o que acontece nos centros de decisões. Comunicação mal feita gera má interpretação, quem ouve mal, responde mal. Nas áreas onde as pessoas se comunicam mais e melhor, os problemas são diminuídos e, se por ventura algum conflito surgir, será melhor administrado. Existem várias formas de comunicação dentro das organizações: reuniões, house organ, cafés da manhã, intranet, internet, portais corporativos, videoconferências, visitas às áreas, ouvidoria, sistema de som, murais, e outros meios. Todavia, o contato pessoal entre pares e lideranças jamais deve ser esquecido. Furnham (2001) diz que:
As pesquisas mostraram que a escolha de um canal de comunicação pode afetar em muito o nível de clareza ou ambiguidade da mensagem que está sendo transmitida. O canal oral (conversas pelo telefone ou reuniões pessoais, por exemplo) são preferíveis ao canal por escrito, como anotações e memorandos, quando as mensagem forem ambíguas (e exigirem bastante assistência para serem interpretadas) ao passo que o canal por escrito é preferível quando a mensagem é clara.
É importante, acima de tudo, demonstrar interesse, colocar-se no lugar do outro. A empatia é o grande segredo das relações! Com empatia consegue-se percebe através das expressões corporais o real estado do profissional, sua motivação e empenho em determinadas tarefas. Não há uma forma única de comunicação. Ela pode ser realizada de diversas formas: as tangíveis, como citadas acima, house organ e outros, e as intangíveis, como a própria fala, em que se não há como registrar esta fala, muitas coisas passam despercebidas, e também o nosso corpo, que passa mensagem o tempo todo, tais como se acreditamos no que ouvimos das lideranças ou mesmo de colegas de trabalho, se através da comunicação não-verbal reforçamos essas crenças. Ou muitas vezes, pelo contrário, contradizemos tudo através de nosso corpo, podendo dar um tom desagradável ou mesmo inverossímil à situação] Há de se tomar cuidado, pois uma vez que nossa fala não condiga com nossa expressão corporal, pode-se]fazer com que todo o restante, ou outras vezes, já haja uma percepção de que não há verdade na mensagem transmitida.
4 A importância da linguagem não-verbal
A linguagem corporal é tão forte que não se consegue esconder nem de si mesmo, nem de um observador avisado, ela transcende a consciência. Por isso é tão importante que a corporal esteja em consonância com a verbal. A linguagem corporal ou não-verbal é muito clara nas atitudes políticas:
“Isso é flagrante no jeito como eles inflam o peito e empostam a voz para falar em público. Também não é à toa que muitos políticos revelam a obsessão de nunca parecer pequenos. O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi é um sujeito baixo, e por isso, não dispensava um banquinho nas ocasiões em que precisava ser fotografado ao lado de outros líderes.”1
O corpo fala e fala mesmo. Aponta as mentiras, expõe verdades inconscientes, reforça as ideias, dá ênfase à comunicação, favorece ou dificulta o entendimento e promove a interação com emissor e receptor da mensagem. Sendo assim, a
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