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“O baixo crescimento da economia brasileira analisado pelo prisma da teoria dos jogos”.

Por:   •  18/1/2018  •  1.548 Palavras (7 Páginas)  •  536 Visualizações

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Fonte: http://mansueto.wordpress.com/2012/05/18/consumo-poupanca-e-crescimento/

É claro que ainda resta a opção, não recomendável, de aumentar a poupança via inflação – que reduz o poder de compra e diminui o consumo. Mas ao invés de “brincar” novamente com a inflação, seria mais sensato encararmos nossos problemas e aceitar que, se quisermos continuar com o modelo de expansão do crescimento via consumo, vamos precisar tratar muito bem os estrangeiros, pois serão eles que irão nos financiar. E se quisermos quebrar nossa dependência externa, então não poderemos mais continuar com a expansão do consumo como observado nos últimos anos (http://mansueto.wordpress.com/2012/05/18/consumo-poupanca-e-crescimento/).

[pic 4]

Real

Anterior

Maior

Menor

Datas

Unidade

Freqüência

98124.72

92893.74

103325.71

9065.79

1997 - 2014

BRL - Milhões

Mensal

Current Prices, NSA

Brasil - Gastos públicos - 2014

Brasil Governo

Último

Anterior

Maior

Menor

Unidade

Orçamento do Estado

1.90

1.80

2.80

0.80

% PIB

[+]

Dívida Pública % PIB

56.80

58.80

60.90

53.40

Percentagem

[+]

Orçamento do Estado - Valor

-69380.00

-31476.43

11997.84

-69380.00

BRL - Milhões

[+]

Gastos públicos

80407.16

78850.00

103325.71

9065.79

BRL - Milhões

[+]

Notação De Crédito

50.73

[+]

Fonte: http://pt.tradingeconomics.com/brazil/government-spending

Antes de começarmos a falar sobre desemprego e inflação faz-se necessário conhecermos o conceito de PIB potencial, pois ele nos ajudará a entender as relações entre produto, desemprego e inflação. De maneira simples, podemos conceituar o PIB potencial como a capacidade máxima de produção da economia dado o uso pleno dos seus fatores de produção disponíveis. Esta capacidade produtiva depende não somente do estoque dos fatores de produção, mas principalmente da tecnologia. Sendo que esta última é quem determina a produtividade dos fatores e o nível do produto potencial ou, ainda, o resultado da função de produção.

A evolução do PIB na economia brasileira, ao longo destes anos, mostra duas características importantes, onde no curto prazo registra alta volatilidade das taxas de crescimento e, no longo prazo, mostra perda de dinamismo no processo de desenvolvimento. As flutuações observadas deixam clara a necessidade de se conduzirem os objetivos da política econômica de forma equilibrada.

Desemprego e inflação são talvez os dois maiores desafios enfrentados pelos governos atualmente. Vários fatores contribuem para o surgimento destes problemas, mas devemos dar um crédito especial às transformações ocorridas no centro das cadeias produtivas que alteraram de modo decisivo a forma como os países e os agentes econômicos relacionam-se entre si. As variáveis que mais contribuíram para as transformações citadas foram a forte fragmentação do processo produtivo, a progressiva fragilização das fronteiras nacionais, a alteração nos padrões de produção nos sistemas de gestão e na forma de utilização da mão-de-obra. No Brasil, a radical abertura comercial em 1990 trouxe para as empresas a necessidade de competir e a obrigação de realizar uma profunda e contínua reestruturação preventiva, com maior nível de automação e terceirizações, além de redução de níveis hierárquicos de suas estruturas administrativas e novas técnicas de produção.

O outro aspecto, a inflação, teve no Brasil uma trajetória bastante conturbada, sendo que apenas recentemente o combate a este flagelo ficou mais transparente. Um dado importante que não se pode esquecer é que tanto a inflação quanto o desemprego tem relação com a evolução do produto e, portanto, não podem ser analisados de forma independente.

Um desafio para a economia brasileira é continuar a investir e aumentar a produtividade. A formação da poupança passa pela maior eficiência do Estado e mercado financeiro mais desenvolvido.

O governo precisa mostrar um interesse real em incentivar a poupança, pois parece que tem interesse em incentivar o consumo, para aumentar o PIB. Se o brasileiro passar a poupar terá uma redução no crescimento do PIB, que tem sido possível graças ao crédito farto e uma ampliação dos investimentos internos, porém, estudos revelam que não há interesse do governo para isso. A solução seria pressionar por um processo educativo, mostrando a conveniência para o futuro,

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