MICROECONOMIA E MACROECONOMIA: Produção Textual Interdisciplinar em grupo
Por: SonSolimar • 20/1/2018 • 3.651 Palavras (15 Páginas) • 564 Visualizações
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Assim a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia como um todo, especializada na análise de variáveis agregadas: produção nacional total, renda, desemprego, balança de pagamentos e taxas de inflação. Diferencia-se da Macroeconomia no sentido de que esta se ocupa de estudar até que ponto os recursos disponíveis estão sendo plenamente utilizados, como crescem com o tempo e outros temas relacionados com estes.
Assim, enquanto a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia como um todo, considerando variáveis globais como consumo agregado, renda nacional e investimentos globais, a análise microeconômica preocupa-se com a formação de preços de bens e serviços (por exemplo, soja, automóveis) e de fatores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos.
A teoria microeconômica não deve ser confundida com a economia de empresas pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço. Do ponto de vista da economia de empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina a visão do mercado.
A Microeconomia esta voltada fundamentalmente para:
- As unidades individualizáveis da economia, como o consumidor e a empresa, considerados isoladamente, ou em agrupamentos homogêneos.
- O comportamento do consumidor, a busca da satisfação máxima (com sua restrição orçamentaria), e outras motivações.
- O comportamento da empresa, a busca do lucro máximo (com sua estrutura de custos e a com a atuação da concorrência) e outras motivações.
- Os mecanismos do funcionamento do mercado. Oferta e procura.
- Imperfeições e Funções do mercado, na utilização eficaz dos recursos escassos da sociedade e na geração dos produtos destinado a satisfação e necessidades ilimitáveis.
- As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e sua repartição da renda social.
- Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens de serviços que compõem o produto social.
- Custo e Benefícios privados e o interesse maior do bem-comum.
- MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
Em nosso cotidiano, estamos cercados de situações que nos exigem proximidade com o universo matemático e quantitativo. Expressões como juros, taxas percentuais, indicadores, déficit, entre outros são componentes de comunicação apresentados nas ruas, na rádio, na TV e nos jornais a todo momento. Os negócios, cuja importância é indiscutível em tempos de globalização, encontram-se diretamente vinculados à evidência de decisões quantitativas. Os gráficos instrumentalizados e as análises numéricas realizadas pelos gestores mediante o levantamento de dados, proporcionam um conhecimento mais profundo e detalhado de sua realidade, minimizando o erro na tomada de decisões.
O papel dos métodos quantitativos nas empresas está intimamente ligada aos processos decisórios estratégicos das mais diferentes áreas da administração, desde os recursos humanos, passando pelas finanças, marketing, produção e logística. O uso deste conhecimento é uma ferramenta fundamental a ser incorporada à experiência, inteligência, intuição no diagnóstico, a avaliação e tomada de decisão.
Esses são métodos que integram o ramo da estatística descritiva, onde são utilizados para descrever e analisar fenômenos coletivos, que por sua vez estão dividos em: Medidas Descritivas; Números-Índices e Deflação de Dados
- ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos. A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.
O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos, biólogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética.
Ao iniciar um trabalho que envolve a ética como objeto de estudo, consideramos importante, como ponto de partida, estudar o conceito de ética, estabelecendo seu campo de aplicação e fazendo uma pequena abordagem das doutrinas éticas que consideramos mais importantes para o nosso trabalho. partir do problema da validade das normas que orientam a ação humana, é possível então perguntar pela legitimidade da ação e das instituições sócio-políticas. Idéias como Soberania, Representação, Contrato, Estado, Opinião Pública, Classe, Nação, Sociedade Civil, Partidos Políticos etc, são suscetíveis de uma avaliação crítica profunda. Nessa perspectiva, a pergunta pelo sentido da política e por sua legitimidade passa a ser o grande tema da filosofia contemporânea. Diante das ameaças que resultam da situação atual da humanidade, uma filosofia política pode ser construída de modo a considerar como referencial de sua orientação não apenas as comunidades políticas locais, regionais e nacionais, mas as relações humanas no contexto de uma civilização planetária, bem como as consequências da intervenção das ciências na ecos fera, na biosfera e dos mercados globais. Essa situação põe a humanidade frente ao problema da corresponsabilidade capaz de fomentar uma consciência
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