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MBA Gestão de Tempo

Por:   •  19/9/2017  •  2.465 Palavras (10 Páginas)  •  521 Visualizações

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- Fatores desconhecidos, falhas de materiais

Dois fatores ocorreram na época e só descobertos mais tarde

7.1. Enxofre no Casco de Aço

Uma enorme de quantidade de oxigênio e enxofre no casco facilitou a ocorrência de rupturas devido as águas frias do Atlântico Norte cerca de (-2ºC). Testes de impacto revelaram que o aço simplesmente quebrou sem dobrar primeiro.

7.2. Emendas do Casco que se abrem enquanto Rebites de Ferro Estouram

Devida a temperatura da água a tensão causada pela deformação das placas do casco esticou, fazendo com que as cabeças saíssem para fora e arrebentou a calafetagem nas costuras, as propriedades físicas dos metais quando expostos a baixas temperaturas não havia sido estudada ainda, ou seja a mitigação destes riscos não foi considerada.

Após efetuar o levantamento dos riscos materializados, o autor buscar descrever as interações entre os riscos de forma encadeada produzindo assim o tão conhecido efeito em cascata, conforme segue:

Interações Duplas:

Iceberg X Velocidade do Navio

Leme X Modelo de Motor a Vapor sem ré

Comportas X Ordem de Contornar

Interações Triplas:

Iceberg X Velocidade do Navio X Leme subdimensionado

Detecção de Iceberg X Velocidade X Equipamentos Vigias

Comportas X Velocidade X Ordem de Contornar

Matriz de Risco com individual e com Interações Duplas e Triplas

Na próxima fase do artigo o autor busca passar um possível método para identificar as interações ou interligações entre os riscos, o mesmo descreve que se deve primeiramente olhar para as interações em duplas simples onde possivelmente dois fatores de risco se combinem para criar um risco ainda maior, o mesmo sugere que isso seja expresso em uma matriz de risco já habitualmente conhecida pelos gestores de projetos. Depois nesta mesma matriz incluir interações triplas através de projeções e mitigações de riscos e identificação da probabilidade e de eventuais materializações de riscos isolados e depois combinados, determinando assim a probabilidade da ocorrência de riscos interligados ou múltiplos riscos.

Análise Morfológica

O autor também sugere a utilização de outro método em forma de ferramenta para poder prever a materialização ou ocorrência de múltiplos riscos interdependentes.

A ferramenta citada pelo autor é a Análise Morfológica, geralmente esta análise é realizada através de computador através de algoritmos complexos e cálculos matemáticos, esta ferramenta foi amplamente utilizada para prever resultados futuros dentro de uma faixa de resultados possíveis, geralmente utilizada para prever reações sócio-políticas bem como suas necessidades.

Conclusão

O autor basicamente orienta o leitor a não desperdiçar o fator tempo em tentativas vans em diversas previsões e combinações infinitas de incógnitas e riscos interdependentes, pois além de ser altamente custoso, “pois tempo é dinheiro”. Poderá ser também altamente prejudicial no progresso das demais fases do projeto, podendo inclusive inviabilizar o mesmo, recomendando assim o mapeamento de 80% dos riscos e suas possíveis interações em no máximo três interdependências, sendo estes realizados através da matriz de risco (conhecida pelos gestores de projetos e gestores de risco), e como uma ferramenta auxiliar a análise morfológica, fazendo com que o gestor de projeto ganhe tempo ao invés de desperdiça-lo.

Critica ao Artigo

Minha sincera opinião critica referente a este Artigo sobre o “Fator Titanic”, creio que seja valida toda e qualquer ação ou esforço, seja este acadêmico ou cientifico. Através de artigos, livros, teses, jornais, cursos entre outros. Tendo sempre como norte a busca e a identificação de novas metodologias que tenham por premissas obter sempre uma evolução nas suas respectivas áreas, neste caso podemos descrever as fases de uma gestão de projeto, ou seja: desde sua Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle e sua respectiva Finalização.

Desde que estas respectivas metodologias e evoluções estejam bem embasadas e experimentadas em casos de uso reais, tendo assim a sua eficácia efetivamente comprovada.

Contudo é sempre bom ressaltar alguns pontos a serem melhorados neste Artigo, creio que faltou evidenciar de uma forma clara o ganho real do fator tempo na aplicação destas ações, seja esta em forma gráfica ou expressa em valores, as quais poderiam quantificar e ter uma melhor visibilidade ou entendimento. Creio que o autor também poderia ter citado alguns casos de uso reais que obtiveram eficácia comprovada na aplicação dessas praticas, isso seria bem enriquecedor ao Artigo e respectivamente aos leitores, pois os mesmos ficariam mais propensos a aplicar as respectivas orientações. Outro ponto identificado que poderia ter sido mais explorado pelo autor, seriam as demais fases na gestão de projeto, o mesmo limitou-se a apenas uma fase, que foi a gestão de risco, pois a gestão de tempo pode ser aplicada em todas as fases de um projeto.

Concordo com o autor em suas considerações finais, no que tange desperdiçar tempo, ou seja: Em termos populares... “Realizar a caçada as bruxas”, tentar identificar o não identificável, sendo isto ilógico ou em termos práticos: identificar o impossível, pois sempre haverá infinitas variações de incógnitas, bem como também suas respectivas interligações ou interações desencadeando assim outras e outras. E por fim o mesmo orienta a utilização de suas duas metodologias para obter economia de tempo.

Resumo Artigo:

Estratégia para o gerenciamento do cronograma do projeto: Dicas úteis para os gerentes de projetos e membros da equipe

O artigo em questão basicamente busca sensibilizar e principalmente conscientizar o leitor e ao profissional de gestão de projetos, quanto à grande e extrema importância da utilização do cronograma como uma ferramenta, a qual deverá ser utilizada de forma intensa e constante pelos seus respectivos

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