Logística Reversa em administração
Por: Lidieisa • 16/5/2018 • 1.018 Palavras (5 Páginas) • 251 Visualizações
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Para a observação direta, pretende-se realizar visitas quinzenais a empresa, para acompanhar as atividades cotidianas e elaborar um diagnóstico da situação atual da empresa, com as observações tem-se o proposito descrever como ocorre o processo de gerenciamento dos resíduos, além de buscar apoio para elaborar o roteiro de entrevista semi-estruturada.
A entrevista semi-estruturada será realizada com o(os) gestores da organização para obter informações de como é realizado a gestão dos resíduos; os funcionários que estão diretamente envolvidos as atividades de coleta dos resíduos que chegam até à empresa.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
- Logística Reversa
Lacerda (2005) define: “Logística reversa como um processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado”.
Leite (2002) descreve a Logística Reversa como a área da Logística Empresarial que planeja, opera e controla o fluxo. É responsável pelo planejamento e operação de resíduos sólidos que voltariam para a empresa de origem controlando todo processo da logística no transporte dos resíduos com informações compartilhadas por toda a cadeia, em tempo real e destinação ao local correto agregando valor econômico, ecológico e social.
Lacerda (2002) aponta seis fatores críticos que influenciam na eficiência do processo de logística reversa. Estes fatores são: a) Bons controles de entrada; b) Processos mapeados e formalizados; c) Tempo de ciclo reduzidos; d) Sistemas de informação; e) Rede logística planejada; e f) Relações colaborativas entre clientes e fornecedores. Esses fatores em uma empresa precisam ser bem definidos para um bom funcionamento do ciclo reverso, pois, consumidores conscientes dos seus direitos de devolução tendem a não se preocupar com a finalidade de devolução do produto e as empresas precisam estar preparadas para o recebimento dos mesmos.
Tibben-Lembke (2000) e De Brito et al (2002), ao falarem sobre o ciclo de vida do produto e a Logística Reversa, relatam da importância de, ainda na fase de desenvolvimento, ser levado em consideração como se dará o descarte ou o reaproveitamento de peças e partes ao final da vida do produto. Como agora é estipulado por lei a empresa deve proceder de forma ecológica, iniciado desde o nascer do produto com a preocupação de como produzir algo que sirva bem ao consumidor final e que depois de ser utilizado seja de fácil reaproveitamento.
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