Grupo de Trabalho nas Organizações

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2.2 Grupos x Equipe

Podemos resumir quanto à diferenciação entre grupos e equipes nas organizações. Grupos: esforço individual, responsabilidades por resultados individuais, objetivo de trabalho individual e unidades de trabalho dependentes. Já a equipe: esforço coletivo, responsabilidade compartilhada pelos resultados globais, objetivo de trabalho compartilhado e unidades de trabalho semi autônomas ou autônomas. Podemos também comparar os grupos de trabalho e as equipes de trabalho. Objetivo dos grupos é compartilhar as informações, sinergia é neutra (as vezes negativa), a responsabilidade é individual e as habilidades são aleatórias e variadas. Objetivo das equipes é o desempenho coletivo, a sinergia é positiva, a responsabilidade é individual e mutua e as habilidades são complementares.

2.3 Tipos de Equipes

Uma vez tendo identificado equipes de grupos, quanto ambos estão presentes no cenário organizacional, cabe agora especificar alguns tios de equipes.

Quando o objetivo é identificar os tipos de equipes de trabalho, há grande dificuldade para oferecer ao leitor uma classificação única. Mas há alguns critérios que ajudam na identificação como: tempo, duração, missão, natureza da atividade, a ordem de seus elementos e a finalidade das tarefas. Sendo assim na organização podem existir equipes permanentes e as temporárias. Uma que se une em prol de um objetivo e a outra que esta na organização e faz parte de um trabalho permanente, sendo assim o modo de classificar refere-se a duração e ao objetivo MACHADO (1987).

As equipes podem realizar uma grande variedade de coisas, dentre elas fazer o produto, prestar serviços, negociar acordos, coordenar projetos, oferecer aconselhamento ou tomar decisões. Também podemos citar quatro formas mais comuns de equipes que existe em uma organização: equipes de solução de problemas, equipes de solução de problemas, equipes auto-gerenciadas, equipes multifuncionais e equipes virtuais MACHADO (1987).

Se olharmos 20 anos atrás, veremos que as equipes começavam a se tornar mais populares e eram bem parecidas. Quase sempre eram de 5 a 12 individuos, todos do mesmo departamento, que se reuniam durante algumas horas por semana para discutir formas de melhorar a qualidade, eficiência e o ambiente de trabalho, estas são chamadas equipe de solução de problemas. As equipes de trabalho autogerenciadas são grupos de 10 a 15 pessoas que realizam trabalhos muitos relacionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidade que antes eram de seus supervisores. As equipes multifuncional são equipes formadas por funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. Já as equipes virtuais como o nome mesmo já fala, usam a tecnologia da informática para reunir seus membros fisicamente dispersos e permitir que eles atinjam um objetivo comum ROBBINS (2005).

3. A Importância dos Grupos

Os homens são seres sociais, por este motivo se faz necessário a convivência em grupo. Sendo assim o primeiro grupo que pertencemos é a família, e que aos poucos se percebe a sua participação no ambiente em que vivemos, como a escola, grupos religiosos, na vida adulta e ao grupo de trabalho nas organizações.

Ao pertencermos a determinados grupos, adquirimos atitudes e comportamentos parecidos, que nos molda e nos levam a pertencer que somos participantes de certos segmentos. Quando acontece isso se refere aos comportamentos do próprio grupo a qual a pessoa é integrante, onde seus comportamentos são semelhantes ou parecidos.

Todo individuo que faz parte de um grupo tem seu papel dentro dele, um papel definido ativo, ativo-passivo ou passivo. Todo grupo contém regras, normas, direitos e deveres que não precisam ser colocados em atas mais apenas cumpridas, e que aos poucos se reconhece o poder.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a dinâmica de sucesso das organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amauru, Teoria geral da administração, ed Atlas, 2004 GIL.

Machado, M, Equipes de trabalho: sua efetividade e seus preditores. Tese de mestrado não publicada. Universidade de Brasília, Brasília, Brasil (1998).

ROBBINS, Stefhem P. Comportamento Organizacional: São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.