Estrutura e análise de demonstrações financeira etapas 2,3 e 4
Por: Hugo.bassi • 5/4/2018 • 2.566 Palavras (11 Páginas) • 458 Visualizações
...
Esses índices mostram que, em 2012, o capital de terceiros representou 75,96% do total dos recursos investidos na empresa; em 2013, esse percentual subiu para 81,30% do total dos recursos.
Esse índice faz uma analise do ponto de vista estritamente financeiro (dinheiro), mostrando o grau de dependência da empresa em relação a capitais de terceiros. Do ponto de vista econômico (lucro), pode ser vantajoso para a empresa utilizar do capital de terceiros, se o juros pagos por esse capital forem menores do que os recebidos por aplicações financeiras.
Composição do endividamento
Passivo Circulante x 100
Capital de terceiros
2012
2013
Capital de terceiros
R$ 4.069.282,00
R$ 5.080.071,00
Passivo Circulante
R$ 2.414.712,00
R$ 2.326.840,00
Exigível a longo prazo
R$ 1.654.570,00
R$ 2.753.231,00
Índice 2012:
2.414.712,00 x 100 = 59,33%
4.069.282,00
Índice 2013:
2.326.840,00 x 100 = 45,80%
5.080.071,00
Esses índices demonstram que, dos valores de capitais de terceiros que havia na empresa em 2012, a divida a curto prazo representava 59,33%; no ano de 2013, esse percentual caiu para 45,80%, mostrando que ouve menor concentração de divida a curto prazo.
Quando esse índice está elevado, dependendo do tipo de divida a curto prazo, a empresa deverá ficar alerta, verificando se terá condições de honrar tais dividas no prazo acordado.
Imobilização do Patrimônio Liquido
Ativo permanente x 100
Patrimônio Liquido
2012
2013
Ativo Permanente
R$ 1.240.634,00
R$ 1.916.990,00
Patrimônio Liquido
R$ 1.287.436,00
R$ 1.168.250,00
Índice 2012:
1.240.634,00 x 100 = 96,36%
1.287.436,00
Índice 2013:
1.916.990,00 x 100 = 164,09%
1.168.250,00
Esses índices demonstram que, em 2012 a empresa havia investido 96,36% do Patrimônio liquido no ativo permanente, deixando pouco mais de 3% investido no ativo circulante; já no ano de 2013, esse percentual saltou para 164,09%, mostrando uma mudança na política da empresa.
Quando a empresa direciona grande parte dos recursos do Patrimônio liquido para o ativo permanente, em detrimento do Ativo Circulante, a conseqüência é a necessidade de capital de terceiros para financiar o ativo circulante, que compreende as operações de compra e venda da empresa. O recomendável seria que esses valores estivessem balanceados, evitando que a empresa recorresse a bancos para o financiamento do Ativo Circulante.
Imobilizado dos recursos não correntes
Ativo permanente x 100
Patrimônio Liquido + Exigível a longo prazo
2012
2013
Ativo Permanente
R$ 1.240.634,00
R$ 1.916.990,00
Exigível a longo prazo
R$ 1.654.570,00
R$ 2.753.231,00
Patrimônio Liquido
R$ 1.287.436,00
R$ 1.168.250,00
Índice 2012:
1.240.634,00 x 100 = 42,16%
1.287.436,00 + 1.654.570,00
Índice 2013:
1.916.990 x 100 = 48,88%
1.168.250,00 + 2.753.231
O calculo desse índice mostra que, em 2012, a empresa utilizou 42,16% dos recursos não concorrentes no financiamento do Ativo Permanente; esse percentual subiu para 48,88% em 2013, demonstrando que a empresa optou por direcionar mais desses recursos para o Ativo Permanente e menor parcela para o Ativo Circulante.
Os bens que compõem o Ativo permanente têm vida útil longa – pode ser um computador com dois anos de vida útil ou um prédio com 25 anos, esse índice informa se a empresa esta financiando o Ativo permanente com recursos a longo prazo compatíveis com a duração do imobilizado, ou a um prazo suficiente para que os lucros gerados sejam suficientes para liquidar esse financiamento.
Liquidez
Liquidez Seca
Ativo Circulante – Estoques
Passivo Circulante
2012
2013
Ativo Circulante
R$ 3.378.317,00
R$ 3.512.933,00
Estoques
R$ 700.665,00
R$ 799.521,00
Passivo Circulante
R$ 2.414.712,00
R$
...