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CONTABILIDADE E ANALISE DE CUSTOS

Por:   •  26/9/2018  •  3.077 Palavras (13 Páginas)  •  297 Visualizações

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1964 - A Lei nº 4.595, que dispõe sobre a política referente às instituições monetárias, bancárias e creditícias veio também estabelecer exigências contábeis para essas instituições.

1965 - A Lei º 4.728, conhecida por Lei do Mercado de Capitais, veio a constituir em importante evolução da Contabilidade e profissão contábil, pois foi ela que, entre outros dispositivos de interesse da profissão, pela primeira vez mencionou a figura do auditor independente.

1966 - O Instituto dos Contadores Públicos do Brasil, posteriormente transformado no IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores, publicou o trabalho denominado "Normas Disciplinadoras da Escrituração e da Elaboração de Balanços”.

1968 - O IBRACON edita pronunciamentos sob o título "Destinação das Receitas das Sociedades Anônimas".

1972 - Circulares nº 178 e 179, do Banco Central do Brasil, que estabeleceu normas de auditoria e normas e princípios de contabilidade, objetivando a uniformização das demonstrações contábeis das empresas cujas ações são negociadas, a partir de proposta apresentada pelo IBRACON e Bolsa de Valores de São PAULO.

1976 - Lei nº 6.404 (Lei das Sociedades por Ações), considerada por Hilário Franco evento mais importante na normatização dos princípios contábeis no Brasil, ampliou consideravelmente as exigências do antigo Decreto-Lei nº 2627 para escrituração contábil das sociedades por ações e elaboração de seus balanços.

1979 - O IBRACON emite, a partir daquele ano, normas específicas relativas a operações.

1981 - O Conselho Federal de Contabilidade - CFC edita as Res. Nº 529 e 530, que dispõem sobre as Normas Brasileiras de contabilidade.

1986 - O IBRACON elabora o trabalho "Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade", referendado pela CVM.

1993 - O Conselho Federal de Contabilidade - CFC edita a Resolução nº 750, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

1994 - O CFC emite a Res. Nº 774, que aprova o Apêndice sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. ¬ Na literatura contábil

1949 - A primeira referência aos princípios contábeis na obra de Francisco D'Auria foi encontrada na obra "Estrutura e Análise de Balanços”.

1964 - A influência da obra de Finney & Miller, adotada na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo - USP, contribuiu para adoção da moderna orientação contábil americana, vindo com ela a ênfase para a divulgação de postulados e princípios como base para orientar os procedimentos contábeis.

1971 - Um grupo de professores da USP, liderados pelo Prof. Sérgio de Iudícibus, publicou a obra "Contabilidade Introdutória" que, inspirada na literatura norte-americana, identificou princípios e convenções contábeis.

1972 - "Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos", de Hilário Franco.

1978 - "Manual de Contabilidade das Sociedades Anônimas", de Sérgio de Iudícibus, Eliseu Martins e Ernesto Gelbeck.

1980 - "Teoria da Contabilidade", do Prof. Sérgio de Iudícibus.

1987 - Traduções das "Normas Internacionais de Contabilidade da IASC, editadas a partir de 1974, e publicadas no livro "Princípios Contábeis-Normas e Procedimentos de Auditoria", do IBRACON.

1988 - Publicações do Livro "Princípios Contábeis - Normas e Procedimentos de Auditoria", pelo IBRACON.

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS ACEITOS NA ATUALIDADE

Toda ciência de modo geral tem certos princípios para orientar e ajudar os profissionais que atuam sobre elas. A contabilidade não foge à regra. Tem seus princípios que objetam a orientação em todos os aspectos na forma técnica a doutrina contábil. Em 1981, o Conselho Federal de Contabilidade fixou os Princípios Fundamentais da Contabilidade.

Estes Princípios elaborados foram fixados pela Resolução 530/81 do Conselho Federal de Contabilidade. São eles:

- Princípio da Entidade;

- Princípio da Qualificação dos bens Patrimoniais;

- Princípio da Expressão Monetária;

- Princípio da Competência;

- Princípio da Oportunidade;

- Princípio da Formalização dos Registros Contábeis;

- Princípio da Terminologia Contábil;

- Princípio da Equidade;

- Princípio da Continuidade;

- Princípio da Periodicidade;

- Princípio da Prudência;

- Princípio d a Uniformidade;

- Princípio da Informação;

- Princípio de Atos e Fatos Aleatórios;

- Princípio da Correção Monetária e

- Princípio da Integração.

Em, 29 de dezembro de 1993, o Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução 750/93, devido à grande evolução ocorrida nos últimos anos na área de Ciências Contábeis, atualiza seus Princípios Fundamentais, reduzindo-os à sete como segue:

- Princípio da Entidade;

- Princípio da Continuidade;

- Princípio da Oportunidade;

- Princípio do Registro pelo Valor Original;

- Princípio da Atualização Monetária;

- Princípio da Competência

- Princípio da Prudência.

Falaremos agora sobre cada um destes Princípios Fundamentais de Contabilidade, detalhadamente.

PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Segundo o princípio da entidade, o patrimônio da organização deve ser autônomo em relação a todos os outros patrimônios existentes, pois pertence a uma entidade, entendida

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