ATPS DE ESTRUTURA DE ANALISE DEMONSTRATIVA
Por: SonSolimar • 24/12/2018 • 4.685 Palavras (19 Páginas) • 425 Visualizações
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Desta forma cada etapa desenvolvida proporcionará os instrumentos necessários para atingirmos o objetivo proposto. Na primeira etapa, apresentaremos a necessidade da Análise Vertical e da Análise Horizontal como auxílio na tomada de decisão, bem como interpretaremos as variações ocorridas apuradas nesta elaboração. Demonstraremos a necessidade e a função dos índices econômicos e financeiros para obtermos uma visão transparente da empresa estudada.
Também utilizaremos o método DUPONT e o termômetro de insolvência para a elaboração de projeto de viabilidade econômica para a empresa em foco, bem como prever possível falência ou tendência para a mesma. Assim serão utilizados os conceitos básicos da preparação do Fluxo de Caixa e as tendências gerenciais do demonstrativo, na empresa analisada.
2.0 Análise Vertical e Horizontal
Essas análises são técnicas para analisar as demonstrações financeiras. As características da analise vertical e horizontal são comparar valores de um certo período, com valores do período anterior para mostrar a relevância, crescimento ou decrescimento. A análise vertical nos ajuda na avaliação da estrutura das demonstrações financeiras e nos fornece de forma detalhada a evolução de cada conta em relação ao total do ativo, passivo, patrimônio líquido e DRE.
A análise horizontal nos fornece informações que nos permite verificar a evolução dos elementos do BD e da DRE e um determinado período. Chamamos de número índice a relação existente entre o valor de uma conta em uma determinada data e o valor obtido na data-base ou ano-base.
Às vezes uma conta pode ter um grande crescimento, mas sua representatividade no balanço é pequena, então o crescimento talvez não afete muito na empresa. Por isso, as duas análises devem ser utilizadas, porque as duas se completam.
3.0 Análise
Podemos analisar que as demonstrações financeiras apresentam - se como uma importante ferramenta de apoio para a tomada de decisão, pois a razão de sua existência é transformar uma diversidade de dados financeiros em informações de natureza gerencial.
Percebe-se que a administração financeira tornou - se essencialmente importante para gestão das organizações, seja ela de pequeno, médio ou de grande porte. Há determinados relatórios contábeis que suportam a análise financeira das empresas e também contribuem na tomada de decisão dos proprietários e gestores. São as demonstrações contábeis que proporcionam a fundamentação para que esta análise seja alcançada, e serão acometidas aqui as principais demonstrações que fornecem esta fundamentação.
A seguir será analisada a gestão do Capital de Giro, que está relacionada diretamente com a gestão do Ativo e do Passivo Circulante, e com as relações internas entre esses grupos patrimoniais. Observa-se que o Capital de Giro nada mais é que a “vaga” ou espaço financeiro da organização, ou seja, é o Capital Circulante Líquido. Ressalte-se que, para se ter uma eficiente administração deste Capital Circulante Líquido, deve-se observar as principais contas do Ativo Circulante, que são as disponibilidades de caixa, administração dos valores a receber e administração dos estoques. Além disso, destaca-se outro aspecto relevante e que se torna de fundamental importância para fornecer subsídios ao administrador em sua análise financeira, que são as análises dos ciclos e dos índices financeiros. Pudemos perceber também o quanto se faz necessário uma observação peculiar dos demonstrativos contábeis, sejam eles quais forem.
O mais importante, a saber, é que podemos nos basear nesses dados tomar decisões bastante próximas do ideal, senão o ideal. É também importante deixar bem claro que estas técnicas são frutos de todo um histórico de estudos e de experiências ímpares dentro das empresas. A análise de balanços é dividida em três subgrupos: Análise Vertical (AV), Análise Horizontal (AH) e Análise de Indicadores Financeiros e Econômicos.
4.0 Ativo Circulante
• Disponibilidades
• Direitos realizáveis no curso do exercício social seguinte
• Aplicáveis de recursos em despesas do exercício seguinte
4.1 Ativo realizável a longo prazo
• Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte
• Direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia
4.2 Ativo permanente
Investimentos
• Participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante, ou Realizável a Longo Prazo que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou empresa
Imobilizado
• Direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia ou empresa, ou exercidos com esta finalidade, inclusive os de propriedade comercial ou industrial
Diferido
• Aplicáveis de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais um exercício social, inclusive juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais
5.0 Passivo Circulante
• Obrigações da companhia, inclusive financiamentos para as aquisições de direitos do
Ativo Permanente quando vencerem no exercício seguinte
5.1 Passivo exigível a longo prazo
• Obrigações vencíveis em prazo maior do que o exercício seguinte.
5.2 Resultados de exercícios futuros
• Receitas de exercícios futuros diminuídas dos custos e despesas correspondentes.
6.0 Patrimônio liquido
Capital Social
• Montante do capital subscrito e, por dedução, parcela não realizada.
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