APS DE EMPREENDEDORISMO – FORMAS DE APOIO AO NEGÓCIO
Por: Kleber.Oliveira • 18/10/2018 • 1.841 Palavras (8 Páginas) • 397 Visualizações
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Existem vários tipos de incubadoras, sendo eles:
- Incubadoras de Base Tecnológica: Empresas cujos serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas e nos quais a tecnologia representa alto valor agregado.
- Incubadoras Tradicionais: Abrigam as empresas dos setores tradicionais da economia como plástico, couro, confecções e etc. Empresas que procuram agregar valor ao produto.
- Incubadoras Mistas: É aquela incubadora que abriga tanto os empreendimentos de base tecnológica como de setores tradicionais.
- Incubadoras Sociais: Incubam empresas com projetos sociais.
- Incubadoras de Cooperativas: Abrigam empreendimentos em processo de formação ou consolidação ainda.
Além desses tipos pode haver as incubadoras que atendem aos setores específicos de cada negócio como, por exemplo, Agronegócios, Design e etc.
Elas podem também ser classificadas como incubadoras abertas e incubadoras fechadas. Na incubadora aberta as empresas não compartilham um espaço físico definido, ficando dispersas numa área pré-estabelecida e podem compartilhar outros custos como uso de laboratórios, assistência técnica e jurídica. Já as incubadoras fechadas são instaladas em espaço fechado, dividido em espaços para as empresas incubadas e um espaço em comum que atenderá todas as empresas.
Em 1987 foi criada a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC) que reúne cerca de 350 associados, entre eles as incubadoras de empresas. Ela tem como objetivo disseminar a ideia do empreendedorismo inovador por todas as regiões do Brasil; Atualmente o Brasil conta com 369 incubadoras de empresas.
São exemplos de empresas incubadoras a Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia – ligado à USP), Incamp ligada à Unicamp, Coppe ligada à UFRJ, Inova ligado à UFMG e tantas outras mais.
1.2 – Órgãos de Fomento
Os órgãos de fomento são órgãos ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia e secretarias estaduais que tem como missão contribuir com as pesquisas nos âmbitos da ciência, saúde, tecnologia e inovação. Esses órgãos financiam e apoiam programas e projetos com intenção de garantir a presença do país no cenário internacional. Alguns dos mais conhecidos são a ANP (Agência Nacional do Petróleo), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e CAPES (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior).
O incentivo à ciência também acontece através das Fundações de Amparo às Pesquisas (FAPS). As FAPS estão ligadas aos respectivos governos estaduais e atuam em quatro eixos principais:
- Pesquisa: Financiamento de projetos em todas as áreas de conhecimento.
- Formação de Pesquisadores: Concessão de bolsas em todos os níveis de formação.
- Inovação: Incentivadas por meio de programas e editais que associam pesquisadores e empresas.
- Divulgação: Levar para a sociedade os resultados alcançados por esses trabalhos.
1.3 – Bancos
Uma das maiores dificuldades do empreendedor em abrir sua própria empresa é o capital financeiro para tal atividade. É para isso que existem as instituições financeiras que realizam empréstimos em certas condições, estimulando assim a economia brasileira. É uma opção arriscada por isso o empreendedor deve analisar bastante outras opções antes de recorrer a esta.
O Brasil é reconhecido por ter, atualmente, instituições financeiras bastante sólidas, automatizadas e que trazem segurança e confiabilidade para seus clientes. Grande parte dessa segurança se deve ao Banco Central do Brasil, que fiscaliza e supervisiona todas as instituições.
É preciso realizar uma pesquisa bastante detalhada sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadra nas suas necessidades de crédito e quais instituições financeiras mais se adéquam a esse tipo. É preciso analisar as condições, custos, prazos, limites e juros que variam bastante de banco para banco.
As instituições financeiras mais comuns são divididas em:
- Bancos Privados: Itaú, Bradesco, Santander, etc.
- Bancos Públicos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDS, etc.
- Cooperativas de Crédito: Unicred, Sicoob, Sicred, etc.
A maioria dos bancos oferecem opções de empréstimo. Podemos citar o capital de Giro que é uma opção de empréstimo com pagamento parcelado, ideal par suprir as necessidades de caixa da sua empresa, que recebe o valor requerido de uma só vez e paga em parcelas, conforme o pagamento escolhido.
O mais procurado para empréstimos de abertura de empresa é o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), vinculado com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que apoia e financia em longo prazo investimentos em diversos segmentos econômicos. Na maioria dos casos o financiamento para a abertura de empresas de pequeno ou médio porte é realizado de maneira indireta, onde algum banco credenciado faz o intermédio da ação de financiamento. Ele oferece diferentes possibilidades, como o cartão BDNES, que oferece um crédito que é rotativo no valor de até R$ 1 milhão, que deve ser utilizado para compra de produtos e serviços. Outra possibilidade é o BDNES Finame, que oferece crédito para o financiamento de máquinas e equipamentos novos ou o BNDES Automático, que serve para financiamentos de projetos de estabelecimento ou expansão de empresas.
Outra instituição que possui um programa interessante é o SEBRAE, o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, para microempreendedores de pequeno porte, cuja renda bruta anual seja de até R$120 mil. Este programa pode ser contratado por meio do BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste.
Enfim, todos os bancos possuem inúmeras linhas de crédito para o empreendedor analisar. Os sites dos bancos são completos, com todas as informações e simulação de empréstimo, porém é cabível uma conversa com o gerente de cada instituição para maior conhecimento e avaliação de perfil adequado.
1.4 – Consultorias
Depois
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