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A Logística aplicada para um estudo de caso

Por:   •  13/12/2018  •  4.087 Palavras (17 Páginas)  •  363 Visualizações

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2. A LOGÍSTICA

De acordo com Baumgardt (2002), o conceito de logística até os anos 50, esteve mais ligado às atividades militares. Com intuito de que não houvesse falta dos suprimentos, a logística começou a ser desenvolvida pelos militares para designar estratégias de abastecimento de seus exércitos. Material bélico, alimentos, vestuários adequados, medicamentos, em tempo certo e quantidades certas, eram fundamentais. No período entre os anos 50 e 60 a logística passou a ser vista a partir da distribuição física dos produtos.

Rushton et al. (1989 apud BAUMGARDT, 2002) definem a logística como o movimento eficiente de produtos acabados do fim da linha de produção para o consumidor e, em alguns casos, abrange o movimento de matérias-primas da fonte de suprimento para o início da linha de produção. Estas atividades incluem frete, armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, controle de inventário, seleção de local de fábrica e armazenagem, processamento de pedidos, previsão de mercado e serviço ao cliente.

Incluindo a gestão de todos os modais de transportes, frota, armazenagem e manuseio de materiais, além de atendimento de pedidos, desenho da malha logística, gerenciamento de estoques, demanda e de serviços terceirizados. Portanto, a condição para alcançar uma boa gestão logística é a avaliação constante, enxergando cada atividade na cadeia de suprimentos como contribuinte do processo de agregar valor (BOWERSOX; CLOSS, 2010). Atualmente, a logística é vista como “elemento diferenciador”, como meio de obter vantagem competitiva. Com o passar do tempo, a logística foi perdendo espaço para o que é conhecido hoje como gestão da cadeia de suprimento, ou Supply Chain Management (SCM), que é um conceito mais amplo e mais pertinente nos dias atuais.

Ching (2010) descreve que, para aquisição de vantagem competitiva por parte das empresas, com base em fatores como diferenciação do produto, aumento de produtividade e níveis de serviço a seus clientes, os processos não devem se limitar apenas aos limites internos da empresa, estendendo-os a todas as partes envolvidas também externamente, ou seja, fora dos limites da empresa.

Gestão da cadeia de suprimentos é a integração de todos os elementos responsáveis por uma cadeia de suprimentos, incluindo o conjunto de técnicas que são utilizadas para possibilitar excelência na integração entre as etapas de uma cadeia de suprimentos, como: transporte, estoque e custo.

O gerenciamento apropriado destas etapas facilitará na otimização do serviço e/ou na melhor qualidade do produto ofertado pela empresa, assim melhor satisfazendo seus clientes finais. Objetivando diminuir custos e atender a demanda com qualidade.

3. GESTÃO DE ESTOQUE

Toda empresa possui um depósito utilizado para armazenar seus materiais utilizados nas atividades desenvolvidas no seu cotidiano, seja uma indústria ou empresas de serviços, todas de alguma forma possuem estoques. O estoque deve funcionar como elemento regulador do fluxo de materiais da empresa, isto é, como a velocidade com que chega à empresa é diferente da que sai, há necessidade de certa quantidade de materiais, que hora aumenta hora diminui amortecendo as variações (PROVIN; SELLITTO, 2011).

Se a empresa não possui o estoque para atendimento imediato ao seu cliente, ela gera a oportunidade para que o mesmo busque seus concorrentes, correndo riscos de perdê-los. Ou, por falta de matéria-prima devido a um atraso do fornecedor, não são cumpridos os prazos, empresa terá sua imagem denegrida junto ao mercado e, para conseguir restabelecê-la acarretará em grandes custos surge nesse momento à necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um estoque de segurança.

3.1 Definição e tipos de estoques

Pode-se considerar estoque varias formas de bens, sejam elas; matérias-primas, produtos semi-acabados, componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados, materiais administrativos e suprimentos variados, que podem ser para utilização posterior, permitindo o atendimento regular das demandas dos usuários para continuidade das atividades da empresa considerando que este estoque foi gerado pela impossibilidade de prever-se a demanda exata, ou então como uma reserva para ser utilizada em tempo oportuno.

Estoque são quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho quanto matérias-primas e componentes que aguardam utilização na produção (MOREIRA, 1996 apud BORGE Set al,2010).

O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria prima, mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. Manter certo nível mínimo de estoques torna-se necessário para a empresa (BALLOU, 2006).

Devido à demanda da empresa, onde determinados produtos necessitam de maior (ou menor) controle devido a seu impacto quanto ao preço, facilidade de reposição ou competitividade, a classificação ABC tem como fundamento principal a diferenciação dos produtos em categorias

Classe A: São os itens em estoque de alta prioridade, pois são materiais com maior valor devido à sua importância econômica.

Classe B: são os itens considerados economicamente valiosos, e recebem cuidados medianos.

Classe C: sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu impacto econômico não seja dramático, o que possibilita menos esforços.

Os estoques de segurança “diminuem os riscos do não atendimento das solicitações dos clientes internos e externos”. (MARTINS; ALT, 2000, p.201).

O estoque proporciona o equilíbrio entre a oferta e a demanda e caracteriza uma função fundamental à gestão logística. Ballou (2006).

4 ARMAZENAGEM

A armazenagem de materiais representa um importante papel no processo logístico das empresas. Seu correto planejamento e controle apresentam conseqüências benéficas na distribuição dos produtos e nos resultados da organização. Nesse contexto, a rede de distribuição deve ser adequadamente dimensionada para atender a demanda, bem como apresentar, no mínimo, o nível de serviço exigido pelos consumidores.

A logística de armazenagem será classificada em sete pontos.

- Recebimento de mercadoria:

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