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Ciência da religião

Por:   •  4/1/2018  •  2.114 Palavras (9 Páginas)  •  342 Visualizações

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De acordo com Greschat (2005) “religião” é um fenômeno multifacetado que está presente nos indivíduos e nas culturas. Ele enfoca a “religião” como uma possibilidade de conhecimento sobre a humanidade e fornece bases de conhecimento cientifico para o aprofundamento dos estudos sobre as múltiplas manifestações religiosas na história e no mundo contemporâneo. Que nesta disciplina este conhecimento é adquirido com o trabalho de campo, não de forma oculta algo que poucos conseguem compreender, mas sim com um trabalho de pesquisa onde estão em jogo à integridade, a dignidade, os direitos, os sentimentos e os interesses de seres humanos.

Com argumentos semelhantes tanto Greschat quanto Gross, ensinam que ciências da religião é uma disciplina empírica que investiga sistematicamente a religião em todas as suas manifestações. Mostrando claramente o empenho de teólogos e outras ciências auxiliares na constituição das ciências da religião como um espaço de reflexão acadêmica no Brasil, e que ciências da religião é uma disciplina relativamente nova em comparação a outros países, o Brasil é conhecido como um campo religioso extremamente dinâmico. Religião e ciência são ambas os sistemas de compreensão e interpretação do mundo.

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O objeto religioso tem um efeito duvidoso do ponto de vista de quem está de fora. Onde pode haver mais de um sentido ou significado, por isso a religião atrai ou repele. Ao se observar o objeto religioso deve se tomar certos cuidados para que os pressupostos não venham atrapalhar a pesquisa, e que de fato se isso For acontecer, deve-se evitar este estudo. Onde há seres humanos a religião sempre estará presente. Quando o cientista da religião investiga o ser humano, seja de maneira individual, seja de maneira social mais cedo ou mais tarde ele irá se deparar com o objeto religião. E não se pode questionar uma teoria logicamente construída contanto que se aceite a definição da religião em que tal teoria se baseia.

Fazendo uma comparação do livro do Greschat (2005) e do artigo de Eduardo Gross (2012) pode-se fazer uma ligação com o debate do Cientista da Religião Frank Usarski onde ele diz em um dos seus seis vídeos na série café filosófico que: Ciência da religião é a disciplina empírica que investiga sistematicamente a religião em todas as suas manifestações. Um elemento chave é o compromisso de seus representantes com o ideal da neutralidade frente aos objetos de estudo. Não se questiona a verdade ou a qualidade de uma religião. Do ponto de vista metodológico, religiões são sistemas de sentido formalmente idênticos. É especificamente este princípio meteórico que distingue a Ciência da Religião da Teologia.

O objetivo da Ciência da Religião é fazer um inventário, o mais abrangente possível, de fatos reais do mundo religioso, um entendimento histórico do surgimento e desenvolvimento de religiões particulares, uma identificação e seus contatos mútuos, e a investigação de suas inter-relações com outras áreas da vida. A partir de um estudo de fenômenos religiosos concretos, o material é exposto a uma análise comparada. Isso leva a um entendimento das semelhanças e diferenças de religiões singulares a respeito de suas formas, conteúdos e práticas. O reconhecimento de traços comuns do cientista da religião permite uma dedução de elementos que caracterizam religião em geral, ou seja, como um fenômeno antropológico universal. (Vídeo 2a, 2b)

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O cientista da religião Frank Usarski mostra que a religião sempre foi, e continua sendo, uma das dimensões essenciais na construção de sentido para os seres humanos. E mesmo depois de sofrer diversas críticas durante a modernidade, eis que o fenômeno religioso ganha nova força e somos hoje obrigados a reaprender e a repensá-lo dentro de novas condições e novas referências. De acordo com Usarski os homens e mulheres pós-modernos padecem de alguns sintomas nas mais variadas dimensões de sua existência. Inúmeras faces de nossa sociedade paralisada pelo medo. O despertar do sono da modernidade, a crença na razão e na vida administrativa pós-modernidade e seus variados aspectos.

Pós-Modernidade se inicia por volta de 1875 é um fenômeno complicado que também se encontra em vários outros campos sociais e do saber e da articulação humana. Ex. arquitetura pós-moderna, uma das primeiras e mais contundentes manifestações do pós-modernismo aparecem na arquitetura. Quando se trata de discutir pós-modernidade sempre tem uma referência que na modernidade existe uma dicotomia, chamados de: Modernidade liquida, com relação à Modernidade solida. Modernidade liquida é uma determinada forma de sociedade onde todos têm acesso ao mesmo saber. Pós-moderna é uma sociedade hierarquizada onde algumas profissões são mais importantes que outras.

Mostrando que não é uma ruptura entre modernidade e pós- modernidade. Pós-modernidade significa uma nova época que surge depois da modernidade, onde a modernidade termina e começa uma nova época chamada pós-modernidade. Após- modernidade não é uma nova época na história humana, mas sim uma radicalização da modernidade. Nesta análise entende-se empiricamente em um tipo de sociedade que seria o laboratório da pós-modernidade. Mostrando neste contexto que a sociedade brasileira ou sociedade do oriente médio tomaram caminhos diferentes que nem necessariamente vão passar pela pós- modernidade. Nossa sociedade contemporânea ocidental nos destaca alguns elementos que nos ajudam a entender a religião. (Vídeo 1a Usarski cita Zigmunt Bauman).

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No Brasil, a Ciência da Religião é uma disciplina relativamente nova. Em comparação a outros países o perfil da matéria é menos acentuado ainda. O Brasil é conhecido como um campo religioso extremamente dinâmico, mas segundo Cientistas da Religião da Europa e dos Estados Unidos falta um saber detalhado sobre a história e a situação religiosa atual. A lógica do consumo também penetra o campo religioso. No cenário de religião no Brasil, mostra que o brasileiro pode participar de várias ofertas religiosas conforme suas necessidades procurando outras ofertas isto mostra uma expressão autentica da pós-modernidade onde a religião se aproxima da magia.

Razão e intuição são as duas faculdades por meio das quais os indivíduos orientam-se no mundo. Elas correspondem aos dois tipos de ciência: primeiro, a objetiva, discriminatória; segundo, a subjetiva, holística. Os cientistas exatos inferem características internas de um objeto como base em seu exterior. Por exemplo, estudam

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