TRABALHO CRACK

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Porém, devido á dimensão dos danos, estas, ainda assim, são ineficientes. Por muitas vezes o poder público toma medidas equivocadas e não pautadas no bem estar e na valorização do ser humano, agindo deste modo em favor dos seus próprios interesses.

O apoio dos familiares é de suma importância para o tratamento do dependente. Entretanto há situações em que a própria família acaba acometida de muitos sintomas característicos dos usuários, como distúrbios de saúde, de comportamentos, cansaço emocional e físico, dentre outros. Eles são chamados de co-dependentes. Sendo assim, também necessitam de tratamento, acompanhamento e orientação.

O tratamento do usuário deve ser acompanhado por diversos profissionais. O paciente deve receber atenção individual de acordo com suas necessidades, condições físicas e psíquicas.

A internação em locais como casas de apoio, fazendas terapêuticas, são os locais mais procurados quando se fala em realizar o tratamento com a aceitação do dependente.

Nos casos em que o dependente não opta pela internação como meio de recuperação é importante que os profissionais de saúde e a equipe de trabalho sejam o elo entre o usuário e os outros recursos e medidas que poderão ajudá-lo a melhorar sua condição de vida, amenizando os efeitos nocivos que o uso da droga deixou em seu organismo.

Para este usuário a solução seria integrá-lo a ações, medidas e programas de saúde pública uma vez que, como cidadão, ele possui esse direito assegurado pela lei.

Neste sentido, o Programa de Redução de Danos foi criado com o objetivo de amenizar as consequências do uso de drogas nocivas. Sendo, portanto, de fundamental importância, ainda que um tanto polêmico e controverso.

Através desse programa o dependente terá os efeitos das substâncias químicas amenizadas em seu organismo. Influenciando no seu estado físico e sua saúde mental, além de muitas doenças transmissíveis e infecciosas que poderão ser evitadas.

É claro que para que tudo isso ocorra é necessário uma ótima parceria, um bom desempenho dos profissionais e uma equipe de saúde comprometida; visando o bem estar e cidadania do usuário. Conhecer o histórico de alcoolismo, drogadição e familiar do dependente é fundamental para o sucesso do tratamento.

Da mesma forma vale ressaltar a importância do acompanhamento do assistente social tanto para o dependente quanto para seus familiares. Esse, assim como toda equipe, desenvolve funções de essencial importância, sendo seu trabalho sigiloso, exercido com ética e profissionalismo.

Suas atribuições incluem acompanhar o usuário antes, durante e após o tratamento, encaminhá-lo para os grupos de auto-ajuda e acolhimento (como Alcoólicos Anônimos, clínicas, comunidades terapêuticas e instituições religiosas) e trabalhar com o usuário em sua reinserção social.

4- CONCLUSÃO

Neste trabalho abordou-se o uso de drogas, com ênfase no crack e seus efeitos destruidores tanto para o usuário quanto para seus familiares. Constatando que o problema do crack tomou proporções surpreendentes, espalhando-se nas grandes cidades e chegando até as regiões do interior do país.

Esta pesquisa foi muito importante por proporcionar a oportunidade de ampliar os conhecimentos adquiridos. Possibilitou ainda realizar uma reflexão a respeito do dilema da dependência química, bem como avaliar as possíveis formas de solucionar esse problema. Um fator importante foi o conhecimento dos métodos, tratamentos e intervenções utilizados na recuperação dos dependentes.

Esse assunto tem sido muito discutido e divulgado pelas mídias nacionais e internacionais. Diante disso, evidenciou-se a necessidade de intervenções imediatas capazes de amenizar a situação. O assistente social é uma peça fundamental na luta contra essa ..... . Uma vez que seu trabalho permite oferecer ao dependente e sua família o apoio e orientação adequados desde o tratamento até sua reinserção social.

Outra contribuição deste trabalho foi a possibilidade de refletir sobre essa realidade que está próxima de todos, e da mesma forma rever conceitos e julgamentos em relação aos dependentes químicos.

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5- BIBLIOGRAFIA

SCHEFFER, Morgana; PASA, Graciela Gema; ALMEIDA, Rosa Maria Martins de. Dependência de álcool, cocaína e crack e transtornos psiquiátricos. Psic.: Teor. e Pesq., v. 26, n. 3, p. 533-541, 2010. Disponível em: . – Acesso em: 06 mar. 2012.

CARTILHA de redução de danos para agentes comunitários de saúde. Disponível em: . Acesso em: 09 fev. 2015. content/arquivos/cartilha_ACS_red_danos.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2015.

QUEIROZ, Isabela Saraiva de. Os programas de redução de danos como espaços de exercício da cidadania dos usuários de drogas. Psicol. cienc. prof., v. 21, n. 4., 2001. Disponível em: . Acesso em: 09 fev. 2015.

JORNAL NACIONAL, O Crack se espalha pelo interior do Brasil. Reportagem disponível