TCC de Radiologia 'Micro-cefalia causada por Zika Virus'
Por: Salezio.Francisco • 12/9/2018 • 1.733 Palavras (7 Páginas) • 437 Visualizações
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Em ambas microcefalias tanto na Verdadeira quanto na por Cranioestenose o diagnóstico é realizado pelos exames convencionais,como TC que detecta calcificações intracranianas, malformações e atrofia (Lopes 2012)
O protocolo e avaliação diagnosticam da microcefalia tem objetivo principal da investigação é confirmar o diagnóstico de microcefalia congênita, afastando a possibilidade de um falso positivo, tendo em vista não existir tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika, e nem mesmo para a microcefalia.
Materiais e métodos
A metodologia do presente estudo envolveu visitas a Hospitais do Rio de Janeiro a fim de identificar um protocolo especifico para alterações causadas pelo ZikaV.
Foi visitado no total 9 instalações hospitalares, dos quais 4 Hospitais Pediátricos, apenas 2 possuiam protocolo especifico para Microcefalia causada pelo ZikaV e de 5 Hospiatis Gerais que atendem a Pediatria, apenas 2 possuem protocolo especifico para microcefalia infectado pelo ZikaV. Desta forma foi possível gerar um protocolo para avaliação da Microcefalia por ZikaV.
Resultados
Distribuição nacional de casos notificados
Através da coleta de dados baseada na distribuição de casos notificados da Secretaria de Saúde dos Estados e Distrito Federal, foi constatado que há 7.343 casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita. Destas, 1.152 casos confirmados na Região Nordeste, 63 no Sudeste, 16 na região Norte, 34 no Centro-Oeste e 6 na região Sul.Conforme mostrado na tabela abaixo.(Portal da Saúde 2016)
[pic 1][pic 2][pic 3]
Segundo a OMS recomenda-se que o perímetro cefálico seja medido utilizando técnica e equipamentos padronizados, entre 24 horas após o nascimento e até 6 dias e 23 horas (dentro da primeira semana de vida).Conforme mostrado na figura 1.(OMS 2015)
[pic 4]
Figura 1 – Medida da circunferencia.
(Diagrad 2015)
Em comparação de um cerebro saudável com o de um bebe com o diagnóstico de microcefalia há diferenças. Sendo mostrada na figura 2.
[pic 5][pic 6][pic 7]
Figura 2 – A,Cérebro com microcalcificações, que confirmam diagnóstico de microcefalia por infecção congênita. B, cérebro de um bebê saudável.(Cotta 2016)
Protocolos
Segundo a tabela abaixo,é possivel verificar quais alterações sugestivas de infecção congênita os exames de imagem demonstra, sendo incontestável que a TC tem mais apreço quanto ao diagnostico.(Secretaria de Saúde Ceara 2016)
Tabela 2 – Principais alterações sugestivas de infecção congênita observadas em exames de imagem
Exames Principais alterações nos casos de microcefalia com alterações no cérebro
Ultrassonografia Calcificações cerebrais
Durante a gestação Alterações ventriculares
Alterações de fossa posterior
Ultrassonografia Atrofia cortical difusa
Tranfontanela Encefalomalácia
Calcificações encefálicas
Ventriculomegalia ex-vacuo
Disgenesia de corpo caloso
Atrofia do corpo caloso com calcificação
Atrofia de cerebelo com espessamento do Tenório
Tomografia Calcificações no parênquima encefálico
Compuatdorizada Ventriculomegalia
Malformação do desenvolvimento cortical
Hipoplasia do tronco cerebral e cerebelo
Alteração da atenuação da substância branca
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Conforme é possível observar na tabela 2, foi constatado que (US-TF) Ultrassonografia Transfontanela tem vantagem quanto ao numero de aspecto de imagem de alterações cerebrais.
Durante o período pré-natal, ultrassonografia é o exame de escolha e é recomendado para a investigação de possíveis anomalias estruturais do sistema nervoso central e para monitorar o crescimento fetal e cérebro a cada três a quatro semanas. (Pastore 2010)
No período pós-natal, US-TF é o método inicial de investigação para o recém-nascido com um perímetro cefálico abaixo do normal. A presença de quaisquer anomalias detectadas pela Ultrassonografia Transfontanela deve ser investigada por meio de exames mais detalhados com maior precisão do diagnóstico. (Siegel 2003)
Pela limitação da US-TF por causar um cavalgamento de ossos impedido a plena analise e limitando o diagnostico, portanto a TC é mais indicada, porem a TC possui uma desvantagem, alta carga de radiação e sua realização exige sedação, por isso só é recomendada apenas quando a estrutura óssea da fontanela é impossibilitada a realização do diagnóstico através do método ou quando ainda persistam dúvidas no diagnóstico.
De acordo com as visitas de 4 instalações hospitalares que haviam protocolo especifico do presente estudo foi possível realizar um protocolo para a avaliação da microcefalia. Constatado na tabela abaixo.
Protocolo de crânio
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Orgão Indicação Incremento Intervalo KVp m.A Filtro Janela Recontrução Mc/Fluxo
de corte /Corte (ml/mLs)
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Crânio: Base 5,0 5,0 120 160 Standart 150/36 Axial -
Cérebro 8,0 8,0 120 160 Standart 80/36 Axial -
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