Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

O Parcial do Prointer

Por:   •  8/7/2018  •  2.568 Palavras (11 Páginas)  •  337 Visualizações

Página 1 de 11

...

6) Como este futuro projeto poderá trazer independência ao profissional, impulsionando sua carreira e possibilitando o alcance de seus objetivos profissionais e pessoais?

É possível e aconselhável ser empreendedor mesmo sem ter uma empresa. Você pode e deve agir como empreendedor mesmo que seja empregado. O emprego é a melhor escola de negócios que existe. Nele você ganha para aprender como funciona uma empresa, aprender a ter disciplina, os limites da sua capacidade e, evidentemente, aprender com os erros e acertos empresariais. Crescer numa carreira depende de quanto estará disposto a entregar de si mesmo a ela, de seu tempo, de seu esforço, de sua inteligência. E claro, é preciso que tenha algo para entregar à empresa. Um bom empregado poderá vir a ser um bom empreendedor, porque se você abrir uma empresa é isso o que você será dela: um empregado, só que sem direitos, apenas com obrigações. Por outro lado, um empregado ruim, sem projeto para a carreira, sem qualidades, sem esforço e disciplina, esse será um péssimo empreendedor. Acredito que do jeito que você faz uma coisa você faz todas.

7) De que forma na teoria e na pratica a ética e as relações humanas no trabalho irão contribuir para o sucesso de um empreendimento?

Ser um cidadão ético é um dever. Sobretudo, fazer escolhas éticas para si vão impulsionar todos os campos da sua vida. Nas relações profissionais, a troca constante de experiências e a formação de uma rede de contatos (com pessoas éticas) vão lhe auxiliar quando precisar do conhecimento dessas pessoas, seja no seu próprio negócio ou no seu emprego. Na prática, posso citar o exemplo que vivi na minha empresa, quando criei um conselho formado por amigos e ex-colegas de trabalho que, voluntariamente, me ajudaram, cada qual com seu know-how, a formatar a Rivesti como ela é hoje. Em troca, dediquei meu tempo para ajudá-los em suas carreiras e negócios com as minhas experiências e conhecimentos. Participar voluntariamente dos desafios das empresas e das carreiras dessas pessoas contribuíram para que eu pudesse conhecer novas possibilidades para a minha empresa. Da mesma forma que eles também tiveram a oportunidade de vivenciar os meus desafios e aprender com eles. Para isso, é preciso se doar (mais uma vez estamos falando que ser empreendedor exige alta dose de altruísmo) para o próximo e aceitar sem orgulho aquilo que o próximo pode lhe oferecer.

8) Como você encontrou a oportunidade de empreender?

9) Como você avaliou esta oportunidade?

10) Você já tinha um plano de negócios? Se não, fez algum tipo de planejamento? Explique.

Eu encontrei a oportunidade ligando pontos. A curiosidade e a observação do mundo que te cerca é o que te leva a modificar esse mundo. Foi juntando a experiência que tive na obra da minha casa com o problema das garrafas PET que vi no Tietê que me levaram a pensar em criar algo novo. A avaliação da oportunidade foi bastante simplista. É ilusão acreditar que será possível a um empreendedor sem muito capital fazer pesquisas de mercado elaboradas ou ter acesso a consultores especialistas, etc. Eu usei minha intuição e minha capacidade de observação, conversei com alguns consumidores (na maioria pessoas próximas) e com alguns comerciantes (todos eles me desanimaram). É quando chega nesse ponto que você sabe se você é ou não um empreendedor. A ideia é sua e é você quem deve acreditar no seu futuro negócio. Se você pautar seu ânimo pela opinião dos outros, provavelmente, acabará empregado em alguma empresa. É você quem sabe os próprios limites e a vontade e a capacidade que tem de superá-los. Ouvi diversas pessoas me desencorajando, diversos engenheiros dizendo que o que eu queria fazer era impossível com a tecnologia existente. Decidi, então, criar eu mesmo a tecnologia, já que ela era um fator limitante do que eu queria produzir. Ou seja, as dificuldades vão surgindo, muitas delas sem qualquer possibilidade de previsão, e, se você é um empreendedor de verdade, terá que superá-las para que seu negócio prospere. O Plano de Negócios prevê certos cenários, mas ele é mais um exercício de futurologia que te ajuda a pensar a empresa do que algo totalmente confiável, principalmente na fase embrionária de uma empresa. E esse é um erro que muitos empreendedores cometem. Acreditam que o Plano de Negócios é a empresa. Não é. Ele é um organismo vivo que vai sendo alterado e, ao final, fica completamente desfigurado do original. No meu caso, tive mais de 40 versões do plano de negócios da Rivesti e foi só quando a empresa foi achando por si mesma seu caminho que o plano passou a ficar mais com a cara da realidade. É a empresa quem define o Plano de Negócios e não o contrário, feliz ou infelizmente. Isso não quer dizer que ele não seja importante, só diz que o empreendedor não deve se apegar a ele como se fosse o Alcorão.

11)Que experiência de trabalho anterior você teve antes de abrir um negócio?

Fui empregado durante cinco ou seis anos. Nesse tempo, fui gestor de empresa de transporte público, de empresa habitacional, de empresa de tecnologia agrícola, entre outras experiências. Trabalhei também como jornalista. Sendo empregado dessas empresas e exercendo essas funções, aprendi muita coisa importante para o meu negócio. Depois da empresa de produção de vídeo que abri ainda quando era adolescente, e depois de ter tido essas experiências profissionais importantíssimas, abri uma empresa de comunicação, da qual fui dono por 18 anos. E nos últimos cinco anos de existência dessa empresa, e concomitante com o meu trabalho nela, abri a fábrica da Rivesti, fiz todo o P&D do produto e só fechei essa empresa de comunicação quando a Rivesti começou a se consolidar. Hoje, a Rivesti tem 7 anos de existência. Somados os tempos de todas as empresas das quais fui ou sou proprietário, posso dizer que sou empresário há 30 anos e empreendedor há 43.

12)Quais são suas forças e fraquezas?

Minhas forças são: trabalhar duro, ser obstinado e resiliente, além de vasto conhecimento empresarial.

Minhas fraquezas são: pouca paciência para a administração financeira, pouca habilidade com RH e ser briguento.

13)Você teve ou tem Sócio? Os seus sócios complementaram suas habilidades para tocar o negócio?

Sempre tive sócios e são eles quem, se acertadas as escolhas, vão lutar a guerra com você. Sem dúvida,

...

Baixar como  txt (16 Kb)   pdf (62.6 Kb)   docx (18.8 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no Essays.club