O DESCARTE DE EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS DEVE SER SEMPRE TRATADO
Por: Rodrigo.Claudino • 23/11/2018 • 910 Palavras (4 Páginas) • 332 Visualizações
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Os problemas e os acidentes mais comuns nessa área são os descartes de soluções concentradas com elementos poluentes – como soluções saturadas – e a mistura de efluentes de composições diferentes, causando dificuldades em atingir os parâmetros ambientais, muita geração de lama e alto consumo de produtos químicos. “Já os acidentes mais comuns são relacionados à intoxicação pela emanação de gases tóxicos, como o dióxido de enxofre e gases cianídricos, e pelo vazamento/transbordamento de tanques. A melhor maneira de evitá-los é através de treinamento dos operadores e a da manutenção preventiva nos equipamentos, conjugados com bons sistemas de exaustão e contenção de líquidos”. A maior dificuldade em precipitar metais existentes no efluente ocorre quando há a complexação dos mesmos por algum aditivo presente, muitas vezes em desengraxantes, o que impossibilita o enquadramento de metais.
A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, além de seus constituintes e características com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. Os resíduos são classificados, de acordo com a NBR 10.004, como:
- Resíduos Classe I – Perigosos;
- Resíduos Classe II – Não Perigosos;
- Resíduos Classe II A – Não Inertes
- Resíduos Classe II B – Inertes
Os resíduos devem ser destinados de forma correta a fim de que sejam evitados os efeitos negativos que eles podem ter no meio ambiente, como a poluição de rios e do solo, e mesmo na saúde das pessoas já que podem ser responsáveis pela transmissão de diversas doenças. No Brasil existe uma norma específica denominada NBR10004 que trata dos critérios para a classificação dos resíduos de acordo com sua composição e características em duas classes: Classe 1, para resíduos considerados perigosos (que podem oferecer algum risco para o meio ambiente ou para o homem), e Classe 2, para resíduos não perigosos. É a partir desta classificação que se determina quais as destinações adequadas para cada tipo de resíduo.
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