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Estaçãp de Tratamento de Agua

Por:   •  2/1/2018  •  1.816 Palavras (8 Páginas)  •  262 Visualizações

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A falta de tratamento de esgoto sanitário também é um agravante de poluição e de impacto ambiental. A poluição causada por Esgoto sanitário sem tratamento poderia provocar um colapso no abastecimento de água dos municípios da RMRJ.

Em meados da década de 70, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) foi obrigada a desativar duas estações de tratamento de água. Isso ainda não aconteceu com a ETA do Guandu, pois a falta de tratamento do esgoto é compensada com água de diluição.

LOCALIZAÇÃO

A ETA Guandu é uma estação de tratamento de água responsável por cerca de oitenta por cento do abastecimento de água potável da região metropolitana do Rio de Janeiro. Utiliza as águas do Rio Guandu, que é formado pela junção das águas do rio Ribeirão das Lajes e dos rios Piraí e Paraíba do Sul, após elas serem utilizadas pela Light para a geração de energia elétrica.

Atualmente a maior estação de tratamento do mundo, foi inaugurada em 1955 e produz cerca de 43 000 litros por segundo para abastecer os municípios do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e Itaguaí. É responsável pelo fornecimento de água para 151 dos 178 bairros da cidade do Rio de Janeiro. A estação de tratamento de água do Guandu (ETAG), localizada em 19,5km da rodovia BR465, (Antiga Estrada Rio -são Paulo), em Nova Iguaçu.

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ETAPAS DO TRATAMENTO DA ESTAÇÃO

BARRAGEM FLUTUANTE

A CEDAE capta 42 mil litros de água por segundo do rio Guandu, através de barragens flutuantes e sistema de gradeamento que impede a passagem de galhos, plantas aquáticas e de qualquer outro tipo de material grosseiro que venha na água do rio. Após este procedimento, a captação a água atravessa dois túneis de aproximadamente 300 metros de comprimento, localizado logo após as tomadas de água no rio Guandu. Nestes canais há a redução de velocidade provocando a sedimentação das partículas mais pesadas.

DESARENADORES

Do túnel, a água segue para os desarenadores, que são canais, medindo 270 metros de comprimento por 9 metros de largura, e servem para remover areia e materiais pesados que ainda estão em suspensão na água. No final ficam localizados as Elevatórias de água bruta (BRG e NBRG). Depois de bombeada a água bruta segue através de 5 grandes adutoras.

FLOCULAÇÃO – CAIXA DE TRANQUILIZAÇÃO

Depois disso, adiciona-se sulfato de alumínio para que as impurezas se unam em flocos. Durante a floculação, a água torna-se ácida e o pH baixa de 6.8 para 4.4, em época de chuvas. Esta acidez é corrigida ao final do tratamento, quando se adiciona Cal Virgem á água, tornando-a menos corrosiva com o pH acima de 7.0. passa por uma unidade, chamada Caixa de Tranquilização onde são aplicados coagulantes, para aumentar os pesos dos flocos e, após, que seguirá por dois caminhos: Velha Estação de Tratamento (VETA) e Nova Estação de Tratamento (NETA).

Com o auxílio de um sistema avançado de telemetria, os sensores eletrônicos monitoram o pH "on line" 24 h/dia, podendo, desta forma, corrigir instantaneamente qualquer variação indesejada. Mantendo o pH estável em uma faixa ideal, evitamos problemas de saúde e também a corrosão nas tubulações de distribuição de água.

Os flocos formados são consequência da união provocada pelos coagulantes químicos com as partículas que provocam o aspecto barrento na água bruta; dessa forma, inicia-se um processo de separação das impurezas da água, que é realizada em uma unidade denominada Floculador. Hoje são usados duzentas toneladas por dia de sulfato de alumínio.

DECANTAÇÃO

Na NETA existem 4 floculadores, mecanizados. Após passar por estas unidades a água floculada é conduzida à grandes tanques de sedimentação denominados Decantadores de fluxo vertical formados por módulos tubulares em forma de colmeias que, após a sedimentação das partículas e clarificação, é coletada por calhas e destas conduzidas para 60 filtros de areia e antracto (carvão mineral).

Na VETA a água passa por nove decantadores onde as partículas floculadas sedimentam pela ação da gravidade. Neste ponto calhas introduzidas nos decantadores conduzem a água clarificada para 72 filtros de areia.

CLORAÇÃO

Após a passagem pelos 132 filtros (72 na VETA e 60 na NETA), a água toma-se totalmente límpida e daí chega a um grande reservatório de contato onde será efetuada a aplicação de Cloro para a desinfecção, permanecendo o tempo necessário para a total eliminação de bactérias e outros microorganismos patogênicos que não tenham sido eliminados nos processos anteriores de tratamento. Posteriormente, adiciona-se Cal Virgem para eliminação total da acidez da água, protegendo as tubulações e equipamentos. Hoje são usados dezoito toneladas dia.

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FLUORETAÇÃO

Por fim, tem-se a Fluoretação que é efetuada para o auxílio na prevenção da cárie dentária.

ADUÇÃO

Após o tratamento a água segue para o sistema de adução através de dois sub-sistemas:

1. Sub-sistema Marapicu - através de 3 elevatórias com um total de 15 grupos moto-bombas. Aproximadamente 50% da água é bombeada da ETAG para o Reservatório do Marapicu, que será distribuído por adutoras

2. Sub-sistema Lameirão - o restante da água (50%) é aduzido para a elevatória do Lameirão através de um túnel subterrâneo.

Ao longo do trajeto deste nível, várias adutoras estão conectadas para fazer a distribuição para os diversos bairros do Rio de Janeiro.

LABORATÓRIO DE CONTROLE

A Estação de Tratamento dispõe também de um laboratório de controle de qualidade que realiza análises físico-químicas e bacteriológicas periodicamente controlando cada fase do processo e garantindo assim os padrões de potabilidade exigidos (Resoluções Conama nº 357/2005, Conama nº 274, Conama nº 344/2004, e Portaria N° 518, do Ministério

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