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Energia Sustentável

Por:   •  3/9/2018  •  2.818 Palavras (12 Páginas)  •  280 Visualizações

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Segundo Márcia Senger da Silva, responsável pela formação e qualificação de motoristas da empresa Binotto S/A. “Temos motoristas que fizeram faculdade para agradar a família, mas depois vieram trabalhar naquilo que sempre sonharam”, provando a hipótese de que muitos tiveram a oportunidade de escolher sua ocupação dentro do que estudou, mas que preferiram seguir um rumo diferente, apostando em seu verdadeiro sonho.

Além do lado da baixa escolaridade e o do amor pela profissão, também há o lado financeiro. É muito raro ter bons lucros trabalhando como caminhoneiro autônomo, pois os lucros geralmente dão lugar aos prejuízos devido ao alto custo de manutenção dos caminhões, que muitas vezes são muito antigos e fracos, mas mesmo assim alguns continuam por gostar da profissão.

No município de Canguçu – RS estima-se que há em média 42,42 pessoas por caminhão, segundo o site do Detran.

II CAPÍTULO

3. A IMPORTÂNCIA DOS CAMINHONEIROS PARA A SOCIEDADE

Os caminhoneiros desempenham um papel fundamental para a sociedade, devido às novas tecnologias a demanda de trabalho é maior.

A sociedade depende diretamente do trabalho desses profissionais para seu desenvolvimento, pois se os caminhoneiros param, a sociedade para, já que ela depende deles para o transporte de cargas, que todos os dias abastecem o comércio com utensílios, alimentos, combustível, entre outros, contribuindo assim para o desenvolvimento da economia. Jean C. de Andrade afirma:

“Quando resolvemos fazer uma greve, o Brasil para, vira um caos total. Mesmo assim, eles não têm diálogo com a gente, mandam a tropa de choque descer o cacete nos trabalhadores, que são responsáveis pelo o arroz e o feijão que eles têm na mesa”. (p. 15)

As próprias paralisações são uma prova de que seu trabalho não é algo dispensável. As greves dos caminhoneiros afetam a sociedade de maneira que interfere diretamente na vida de cada cidadão que depende do serviço desses profissionais. Quando há greve desta classe, os valores de produtos transportados por caminhoneiros sobem drasticamente, pois faltam suprimentos, combustível, utensílios etc. que deixam de chegar ao seu destino e, consequentemente, a população fica quase sem recursos para continuar sua rotina.

Com a greve que teve no início deste ano várias cidades foram prejudicadas. Em Santa Catarina, hospitais ficaram sem medicamentos, pois não havia quem os trouxessem e postos ficaram sem combustíveis, no Paraná, cargas de alimentos e insumos estragaram por não chegarem ao seu destino, no Rio Grande do Sul, indústrias de laticínios e frigoríficos tiveram sua produção reduzida por falta de matéria prima.

O caminhoneiro desempenha um trabalho indispensável nos dias de hoje por transportar quase todos os produtos pelo país. Se eles não transportarem muitas cidades ficarão sem suprimentos. Mas para que possam transportar sua carga precisam de mais segurança nas estradas, por isso é de grande importância para o progresso do país uma boa conservação das rodovias pelas quais passam os caminhões transportando todo tipo de produto por todo o país, porém não há um investimento significativo nessa área por parte do governo e é por isso que ocorrem tantos protestos por parte dos caminhoneiros.

Em Canguçu, assim como em todo o país, os caminhoneiros desempenham uma grande importância socioeconômica, pois parte da população segue essa profissão, que é responsável pelo abastecimento do município. Quando ocorreu a greve dos caminhoneiros no início deste ano, foi possível ver a falta que faz seu trabalho no município, pois por consequência da greve, começou a faltar alimentos nos supermercados e combustível nos postos de abastecimento.

Uma sociedade depende de um conjunto de fatores para se desenvolver política e economicamente, os caminhoneiros desempenham grande influência sob esses fatores, fazendo com que se torne necessário um melhor reconhecimento de seu trabalho perante a sociedade.

III CAPÍTULO

4. CAMINHONEIROS NA ESTRADA

- Segurança

Como é de conhecimento, os caminhoneiros enfrentam várias dificuldades no seu cotidiano, como por exemplo a segurança em relação a roubos de cargas de tabaco e combustíveis, que são cargas valiosas.

Levando em consideração esse medo dos caminhoneiros, foi apresentado na Câmara dos Deputados, em Brasília, um relatório para criar o Estatuto de Controle de Armas de Fogo, onde taxistas e caminhoneiros passariam a poder trabalhar armados pelas ruas e estradas do país. O Estatuto do Desarmamento, em vigor, da permissão apenas a policiais e outros profissionais da área da segurança e justiça.

Ainda não se tem uma resposta definitiva sobre o Estatuto de Controle de Armas de Fogo, muitos são contra a aprovação do projeto, como diz:

O relatório final da comissão representa um grande retrocesso. É uma medida temerária, que tende a aumentar ainda mais a incidência de homicídios e latrocínios no país. Nossa cultura é extremamente violenta e podemos passar a ver conflitos menores ser resolvidos com mortes banais. Representa a instauração de um ‘faroeste brasileiro’, critica Luiz Flávio Sapori.

O relator do projeto, deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), rebate as críticas dos sociólogos e defende que a discussão sobre o desarmamento se arrasta no Congresso há três anos:

O povo brasileiro cobra essa definição. Só me debruçaria em cima de pesquisas se elas fossem oficiais. Na votação do referendo do desarmamento, vários especialistas fizeram análises que não aconteceram. Não posso trabalhar com especulações. Fizemos 27 audiências e ouvimos ponderações de todos os lados, afirma Laudívio.

- Lei do Descanso

Como ainda não pode indicar pontos de parada que atendam a legislação, o Governo Federal afirma que não tem como fiscalizar a jornada de trabalho do caminhoneiro.

Ao sancionar a Lei do Descanso, o governo assumiu a responsabilidade de indicar Pontos de Parada e Descanso (PPD). Para isso, o Ministério do Trabalho publicou em 09 de julho de 2015 a Portaria 994 que estabelecia as condições mínimas exigidas para que um local pudesse ser considerado um PPD.

Nas rodovias estaduais ou que estão sob responsabilidade de empresas, ficaram com a responsabilidade

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