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Conhecendo a Bíblia

Por:   •  2/4/2018  •  1.799 Palavras (8 Páginas)  •  446 Visualizações

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Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia

Série LOGOS

Surgiu como resultado de um grupo de eruditos liderados por Francis D. Nichol.

GÊNESIS

-Gênesis: origem, fonte. O nome Gênesis foi tirado da LXX onde esse termo foi utilizado pela primeira vez para designar o conteúdo do livro).

-Subtítulo: Primeiro livro de Moisés.

-Autor: Moisés (Tanto judeus como cristãos consideram Moisés como o autor). Essa convicção foi contestada por opositores pagãos no período inicial do cristianismo, mas ninguém jamais teve dúvidas sérias até aproximadamente a metade do século 18.

Gênesis foi o primeiro livro a ser submetido a um exame crítico, e esse exame deu início à aplicação da Alta Crítica à Bíblia. EM 1753, um médico da corte francesa, Jean Astruc, publicou o livro Conjectures (‘’Conjecturas’’), no qual defendia que os diferentes nomes da Divindade mencionado nos Gênesis mostram que o livro é uma coleção de material de diversas fontes. Ele ainda considerou Moisés como compilador e editor. Porém a grande variação de pensamento das diversas escolas da Alta Crítica mostra quão inseguro é o alicerce em que as hipóteses se baseiam. O autor do Êxodo deve ter sido o mesmo do Gênesis, porque o segundo livro do Pentateuco é continuação do primeiro. Jesus confirmou a autoria do livro de Êxodo quando Ele o chamou de ‘’livro de Moisés’’ (Mc 12:26). Outras alusões à gênesis: Lc 17:26-29; Jo 8:37. Os discípulos também citaram Gênesis: Rm 4:17; Gl 3:8; 4:30; Hb 4:4; Tg 2:23. Além disso, o uso de palavras e expressões egípcias e a minuciosa familiaridade com a vida e os costumes egípcios exibida na história de José são compatíveis com a educação e a experiência de Moisés. Ellen G. White diz sobre a peregrinação de Moisés em Midiã: ‘’Ali, sob a inspiração do Espírito Santo, escreveu o livro do gênesis’’ (PP 251).

-Contexto histórico: O livro de Gênesis foi escrito cerca de 1500 anos antes de Cristo (GC, 7), enquanto os hebreus estavam escravos no Egito. Ele contém um esboço da história desse mundo, que abrange muitos séculos. Não pode ser colocado numa ordem cronológica. Não há uma história do mundo antediluviano, com exceção da que foi escrita por Moisés. O povo de Deus não viveu num completo isolamento, num vácuo político ou social. Era parte de uma sociedade de nações e sua civilização e cultura não diferia marcadamente da dos povos vizinhos, exceto pela diferença imposta pela religião.

Tema: A narração do relacionamento de Deus com os poucos fiéis que O amaram e serviram; e segundo, a profundidade da depravação em que caíram os que abandonaram Deus e Seus preceitos. Além de ter importância doutrinária, por exemplo sobre a observância do sábado, e até mesmo sobre a santidade do matrimônio, também mostra como tudo foi criado, a entrada do pecado e a promessa de salvação feita por Deus. Ainda, mostra que somos um agente moral livre e que a transgressão da lei de Deus é fonte de todo infortúnio humano.

ÊXODO

O nome Êxodo é composto de duas palavras gregas que significam ‘’caminho de saída’’ ou ‘’saída’’. Esse termo se refere ao tema central do livro.

- Autoria: Em Mc 12:26, Cristo cita Êxodo 3:6 e se refere à sua fonte como ‘’o livro de Moisés’’. Ver Grande Conflito, página 434. O uso de muitas palavras egípcias e a descrição minuciosa da vida e dos costumes egípcios são prova da autoria de Moisés.

- Contexto histórico: Os dois primeiros capítulos de Êxodo como uma continuação do Gênesis, abrangem cerca de 80 anos, e o restante do livro, apenas um ano, aproximadamente. Embora não se tenha evidência arqueológica para dogmatizar a respeito de vários pontos da história dos israelitas, possivelmente José e Jacó estavam no Egito durante a época dos hicsos, que eram semitas mais amigáveis com seus irmãos étnicos, os hebreus. Após 150 anos de domínio hicso no Egito, Sekenenré (um príncipe egípcio de uma jurisdição no alto Egito e vassalo dos hicsos) se rebelou. Um dos filhos de Sekenenré (Ahmés) que expulsou definitivamente os hicsos, e os forçou a entregar sua capital, Avaris. Era natural que esse novo governo estranhasse os israelitas que ocupavam a terra de Gósen na região oriental do Delta.

Datas aproximadas: Ahmés foi sucedido por

- Amenhotp I (1546-1525 a.C.)

- Tutmés I (1546-1508 a.C.) [Primeiro a registrar trabalho escravo]

- Tutmés II (1508-1504 a.C.)

- Hatshepsut, filha de Tutmés I (1504-1482 a.C.) – Possivelmente mãe adotiva de Moisés (Seus primeiros 40 anos foram durante os reinados de Tutmés I e II, e Hatshepsut).

De acordo com a cronologia bíblica Moisés fugiu do Egito alguns anos antes que Tutmés III reinasse como único rei.

Amenhotep II filho de Tutmés III, subiu ao trono (1450-1425 a.C.), e possivelmente ele foi o faraó do êxodo. Não foi seu herdeiro que assumiu o trono, e sim seu outro filho Tutmés IV (1425-1412 a.C.), possivelmente porque o primogênito de Amenhotep II morreu na décima praga do Egito.

Além da Bíblia, não existe outro registro histórico sobre o êxodo. Porque os egípcios nunca relatavam eventos desfavoráveis a si mesmos.

- Tema: Narração da intervenção de Deus em favor da Sua nação. Nem mesmo a maior nação da época e a infidelidade do povo, podem frustrar os planos de Deus.

LEVÍTICO

Título: Levítico: pertencente a tribo de Levi. O Talmude o chama de ‘’Livro dos Sacerdócios’’ ou ‘’Livro do Sacrifício’’.

Contexto histórico: Levítico abrange um período de 30 dias. A história do êxodo termina com o relato do erguimento do tabernáculo e a preparação para sua dedicação.

Término da obra: Primeiro dia do primeiro mês, no segundo ano.

Desse modo, o livro que segue Levítico, Números, começa no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano.

O tempo intermediário entre o término da obra e o início de Números, é exatamente um mês (30 dias). Nesse mês,

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