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CONHECENDO A FIBROMIALGIA

Por:   •  26/3/2018  •  2.805 Palavras (12 Páginas)  •  423 Visualizações

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Não há meios científicos que comprovam como prevenir ou evitar a Fibromialgia devida esta patologia ser bem desconhecida e pouco estudada, o mais importante que se sabe é ter um bom estilo de vida (GOLDENBERG, Evelin, GOLDENBERG, José 2013).

- OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo mostrar a importância da ampliação do conhecimento sobre fibromialgia, dando enfoque em causas, sinais e sintomas, tratamento e conceito da doença que ainda é bem desconhecida pela população.

- REVISÃO DA LITERATURA

A Fibromialgia é uma doença crônica não inflamatória, de etiologia ainda desconhecida. Apresenta vários sintomas como, fadiga excessiva, distúrbios do sono, depressão e cefaléia, além de dores difusas e localizadas em pontos específicos conhecidos como "tender points". A farmacologia é forma de tratamento mais comum, porém os resultados encontrados nesse método parecem ser satisfatórios. Fibromialgia deve ser reconhecido como heterogêneo de saúde em que háum distúrbio no processamento da dor associada com outras características secundárias. É uma das mais comuns doenças reumáticas que, apesar de trazer principalmente crônica dor músculo-esquelética difusa, muitas vezes levam os pacientes a queixarem de fadiga, perturbações do sono, rigidez matinal, parestesias de extremidades, sensação subjetiva de edema edistúrbios cognitivos(KALETH; et al., 2013).

Na ação da medicina contemporânea junto ao tratamento e cura de doenças, a fibromialgia encontra-se num lugar de importância. Quase sempre diagnosticada e tratada de modo tardio e ineficiente, essa síndrome crônica de ordem reumatologia acomete as mais variadas faixas etárias, e é responsável em grande parte dos casos pela diminuição do desempenho profissional e da qualidade de vida de seus portadores (PROVENZA, 1991). Com incidência variando de 2 a 5% dependendo da localidade, é o segundo distúrbio reumatológico mais comum, o mais elevado no sexo feminino, acometendo em sua maioria pessoas na faixa etária entre 35 e 50 anos (REZENDE et al., 2013).

Intimamente associada à sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso, manifesta-se nos músculos esqueléticos, podendo apresentar sintomas em outros aparelhos e sistemas. Por não possuir exames clínicos ou evidências laboratoriais que comprovem a sua presença, a fibromialgia, na maior parte das vezes, tem seu diagnóstico e tratamento realizados de forma errônea, levando o paciente a situações de estresse e a maiores instabilidades emocionais, agravando ainda mais os sintomas da doença (REBUTINI, 2013; STEFFENS et al., 2011). Nesse contexto, a dor crônica causada pela fibromialgia é um estado persistente que modifica a qualidade de vida do seu portador. Por não possuir cura, o objetivo do seu tratamento volta-se para o controle dos seus sintomas, e não sua eliminação, de forma a amenizar os problemas cotidianos buscando uma melhor qualidade de vida para os pacientes. (HEYMANN et, al., 2010).A falta de exames clínicos específicos remete ao diagnóstico tardio, muitas vezes concretizado com o olhar clínico e experiência médica. O tratamento da fibromialgia faz uso de agentes farmacológicos como relaxantes musculares e antidepressivos entre outros medicamentos, método que depende de investimento financeiro e que pode não atingir os resultados esperados (BRAZ et al., 2011).

Nesse contexto, a inclusão de métodos de tratamento não farmacológicos como os exercícios físicos se mostra uma alternativa bastante viável tanto pelo baixo custo financeiro quando comparado ao uso medicamentoso como pelos resultados obtidos no aumento do bem estar físico e mental do paciente, quase sempre satisfatórios (HELFEINSTEIN JUNIOR et al., 2011; LETIERI et al., 2013; MARTINEZ, 2006; STEFFENS et al., 2011).

A fibromialgia representa um desafio para médicos e profissionais da saúde não apenas para reconhecê-la, mas também para compreendê-la e tratá-la com sucesso (RIBEIRO, MARINHO, 2005).

Entende-se que o tratamento dessa síndrome deve ser totalmente individualizado e realizado por uma equipe multidisciplinar, contando com a participação ativa do paciente e baseando-se na combinação de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos (MICHALSEN et al., 2013). Diante disso, o presente estudo buscou reunir e organizar, através de uma revisão bibliográfica, os conceitos e características acerca dessa síndrome. Ainda, reuniu informações sobre os métodos e opções de intervenção por meio de exercícios, sistematizando os conhecimentos atuais sobre a relação entre fibromialgia e atividade física.

A fibromialgia síndrome que começa no cérebro desenvolve sintomas que desencadeiam incômodos por todo o corpo, que persistem pelo menos três meses, incluindo rigidez articular e normalmente maior sensibilidade ao frio que as demais pessoas.

Os sinais surgem por meio de manchas avermelhadas nos tender points em pacientes diagnosticados com essa patologia e os sintomas iniciais da fibromialgia, além da dor por todo o corpo incluem; fadiga: pessoas portadoras dessa síndrome frequentemente acordam já se sentindo cansadas, mesmo que tenham dormido por muitas horas. O sono também é constantemente interrompido por causa da dor, e muitos pacientes apresentam outros problemas relativos ao sono, a exemplo da apneia e insônia. Dificuldades cognitivas: para os portadores de fibromialgia, é mais difícil se concentrar, prestar atenção e focar em atividades que demandem esforço mental. Dormência e formigamento nas mãos e nos pés, sensação de pernas inquietas antes de dormir, palpitações, redução da capacidade de se exercitar, dor generalizada intensa, falta de disposição e energia, alterações do sono que é pouco reparador, síndrome do cólon irritável, caracterizado por períodos de diarréia e prisão de ventre, sensibilidade durante a micção, cefaléia, sintomas psicológicos de fibromialgia como ansiedade e depressão, também podem surgir, pois o indivíduo sente-se triste, desesperado e impotente perante a doença, podendo perder o interesse nas atividades que gosta. (ZIMERER; PINHEIRO, 2013)

É citada a importância de o profissional de saúde instruir o paciente corretamente a respeito da doença e de ensinar-lhe estratégias para melhor lidar com a dor. A fisioterapia tem importante papel na diminuição do impacto dos sintomas da fibromialgia na vida dos pacientes por meio de várias abordagens terapêuticas, melhorando a sua capacidade funcional e contribuindo para a manutenção de sua qualidade de vida (MARQUES; MATSUTANI, et al, 2007). Embora os exercícios físicos, de forma geral,

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