AUDITORIA INTERNA: A importância da autonomia dos auditores internos na organização.

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O auditor deve-se conter a avaliação de atividades que correspondam com o seu nível de conhecimento, o que compreende normalmente as atividades contábeis, financeiras, administrativas, econômicas e de controle.

A quadro referido em Anexo I, traz as principais diferenças entre a Auditoria Externa, Interna e da Fazenda, as atividades realizadas e o profissional que irá proceder com os trabalhos.

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3.3 Importância da autonomia do setor na organização

Uma vez que a auditoria interna realiza julgamentos das práticas na organização, ela precisa ser imparcial e íntegra, deixando longe os questionamentos ou retaliações por conta das avaliações realizadas no setor. Para tanto, é de extrema importância que a auditoria interna tenha autonomia, acesso irrestrito à documentações, registros e sistemas para o estudo do objeto da auditoria e que a sua posição dentro da instituição se reporte somente a quem devidamente possa trabalhar com a informação levantada pelo setor e que tenha poder decisório para as medidas corretivas e até mesmo punitivas, quando for o caso. Em pequenas empresas, todo o processo financeiro, compras, vendas recebimentos e pagamentos ficam atrelados a uma única pessoa, ou até mesmo ao próprio dono. Em grandes organizações isto já não ocorre mais. As administrações e diretorias não conseguem ter domínio total de todos os processos que ocorrem simultaneamente dentro da empresa, quais são manipulados por diversas pessoas e estão reconhecendo a necessidade de uma auditoria livre e independente que possa realizar o trabalho sem grandes interferências e já estabelecem padrões e posicionamentos dentro da empresa para que o setor consiga obter tal liberdade e auxiliar no processo de gestão, identificando possíveis erros e fraudes nos processos. Na contabilidade, podemos evidenciar tais fatos, confrontando os documentos comprobatórios com os registros contábeis. Da mesma forma ocorre com os demais setores. Caso o auditor não encontre facilidade de acesso a essas informações, documentos e registros, e ainda encontre um ambiente hostil pelo fato de avaliar as atividades de terceiros dentro do ambiente organizacional e não tenha um respaldo da diretoria da empresa, fica inviável o levantamento dos pareceres e, em consequência disso, perde-se o objetivo do setor.

“Tendo em vista fortalecer a base da auditoria e permitir que sua atividade se desenvolva no mais alto grau de aceitação e profissionalismo, a auditoria atuará em nível de assessoria, reportando-se diretamente ao presidente do Conselho de Administração e, em sua falta, ao diretor-presidente. ” (ATTIE, 1986 p.42)

3.4 Posicionamento hierárquico como instrumento de independência e autonomia.

É sabido que, para que a auditoria consiga realizar os trabalhos de forma objetiva, imparcial e competente, é preciso ter liberdade para levantar questões e identificar divergências entre a documentação apresentada e os registros informados.

Para que a auditoria obtenha livre acesso às informações, se faz necessário um posicionamento organizacional acima de patamares gerenciais, impedindo que meios burocráticos interfiram nas investigações da auditoria e até mesmo no reporte das informações apuradas e levantadas ao longo do processo, evitando que essas informações cheguem aos diretores e/ ou sócios e alcance seu objetivo que seria a correção dos problemas apontados.

De fato, a auditoria, por mais elevado seja seu posicionamento hierárquico, deve ter acesso à diretoria e, abertamente levantar qual a importância que o setor tem para a empresa e a autonomia para examinar as ações da empresa. Sem o respaldo da diretoria da empresa, não há razões para que o setor de auditoria atue na organização. A empresa deve estar em sintonia com os objetivos de verificação da auditoria, buscando excelência nas informações e fatos registrados em consonância com a legislação vigente.

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O organograma em anexo destaca a posição ideal em que deve se encontrar o departamento de auditoria interna, estando acima ou equiparado aos demais diretores, onde irá se reportar à presidência ou conselho da administração, sem ter que lidar com a interferência das diretorias, alvo de investigação ou processos de auditoria. Cada empresa pode determinar a posição hierárquica dos setores, sabendo que determinada decisão pode tirar a autonomia do setor e acarretar em informações não concretas. Essa decisão empresarial está diretamente envolvida com o grau de importância que a empresa busca em eficiência, observando os princípios éticos, morais e legais.

3.0 CONCLUSÃO

A Auditoria Interna tem se destacado em grandes organizações e participado do processo de gestão das empresas, auxiliando no crescimento efetivo, reunindo informações como base para uma gestão eficaz e competente. Para que esse processo ocorra com informações seguras e confiáveis é fundamental que todo processo de auditoria ocorra de forma que o auditor tenha acesso as informações necessárias sem burocracia ou impedimentos internos e que, se reporte a quem de fato pode decidir a melhor gestão estratégica para a correção dos problemas levantados. Sem a liberdade, o setor encontrará empecilhos que possam destoar o objetivo principal do setor e, influenciar nos resultados da empresa.

4.0 ANEXOS

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Figura I: Tipos de Auditoria

Fonte: http://www. http://slideplayer.com.br/slide/84131/auditoria

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Figura 2: Organograma de Posição Hierárquica

Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/A-importanciia-da-auditoria-interna.asp (1999)

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REFERÊNCIAS

(05 de 12 de 2016). Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/84131/

ATTIE,