Rússia Trabalho de Geografia
Por: Carolina234 • 6/12/2018 • 5.374 Palavras (22 Páginas) • 517 Visualizações
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Os brasileiros possuem know-how avançado, especialmente em agropecuária, indústria automotiva, e extração de petróleo e gás natural em águas profundas. Mas também existem muitas coisas úteis que eles podem aprender com os russos.
Conflitos políticos (externos)
a política externa russa está mais equilibrada, sobretudo pela atenção redobrada que a Rússia de Putin tem dado à Ásia e ao Oriente, e que, em segundo lugar, houve uma modificação visível no rumo da política externa em comparação com a fase anterior (sobretudo o período do ex chanceler Vladimir Kozyrev), que se caracteriza agora pela reaproximação com a Coréia do Norte, Vietnã, Cuba, Irã e Iraque. Sua postura tornou-se mais perceptível desde a nomeação de Evgueni Primakov para o posto de Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia e, sobremaneira, desde o desentendimento havido entre a Rússia e os países-membros da Otan quanto às interpretações divergentes da intervenção humanitária da organização em Kosovo. Aos seus dirigentes russos nesse caso foi de dupla natureza: primeiro, pelo desprestígio causado pela ingerência do Ocidente na área considerada uma zona de interesse estratégico, devido ao alto grau de confiança mútua nas relações russas com o regime de Milosevic; segundo, pela desconsideração da política russa na região, cujos precedentes históricos recuam ao final do século XIX e estão relacionados com episódios da presença militar (na Romênia e na Bulgária) e econômica (na Iugoslávia) nos Bálcãs, povoados pelos povos eslavos. O ressentimento, portanto, era uma das principais razões para que os russos acrescentassem uma boa pitada de rapé nas relações com os países da Otan e os Estados Unidos, a partir de 1999, e começassem a explorar opções orientais. origem da proposta de uma nova política asiática da Rússia, definida em termos do famoso triângulo estratégico de Primakov "Moscou-Délhi-Pequim"4. A iniciativa diplomática do ex Primeiro ministro russo, um orientalista pela formação e pela vivência profissional, anunciada durante sua visita oficial à Índia, veio esbarrar contra uma série de fortes objeções e uma frieza de aceitação tanto dentro quanto fora do país, abalando fundamentos propostos para uma alternativa sólida na política externa russa. Em primeiro lugar, os interesses estratégicos e políticos da Rússia, da China e da Índia, de um modo geral, coincidindo em assuntos globais, não convergem em assuntos regionais ou divergem em assuntos concretos. Segundo, seus valores básicos civilizacionais, éticos e culturais são distintos. Terceiro, seus interesses econômicos nas áreas não conflitantes não são totalmente coincidentes.
Problemas internos (separatismo)
A intensificação das tensões separatistas, o Parlamento russo aprovou, a pedido do presidente Vladimir Putin, o envio de tropas à Crimeia para “normalizar” a situação.
Tropas sem identificação, mas claramente russas em que algumas em veículos com placas registradas na Rússia – tomaram a Crimeia, dominando bases militares e aeroportos. A Rússia justificou o movimento dizendo se reservar o direito de proteger seus interesses e os de seus cidadãos em casos de violência na Ucrânia e na região da Crimeia.
A escalada militar fez com que diversos oficiais do exército ucraniano se juntassem ao governo local pró-russo. Outros abandonaram seus postos. No dia 4 de março, o novo governo da Crimeia anunciou que assumiu o controle da península, e deu um ultimato para que os últimos oficiais leais à Ucrânia se rendessem.
Segundo a Ucrânia, mais de 30 mil soldados russos já foram enviados à região. Os Estados Unidos estimam o efetivo russo na região em 20 mil militares. A Rússia nega ter efetivo militar na região superior ao de seu posto fixo em Sebastopol.
Conflitos Econômicos
As autoridades da Moldávia realizavam uma política de “romenização” visando estreitar laços com a Romênia e mesmo aderir a esse país como contrapeso à sua permanência na URSS. A região da Transnístria sempre teve mais laços políticos e econômicos com a Rússia que com a Romênia. Além disso, 87% da população da região falava russo. As propostas da Rússia para a criação de uma federação da Moldávia com a região da Transnístria não foram acolhidas. O conflito permanece congelado e agora, pelos vistos, não há quaisquer perspectivas para sua resolução.
Participação na assembleia geral/e papel na ONU
Vladimir Putin, falará sobre a luta contra o terrorismo e a segurança. Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU em dez anos, ONU siga tendo um papel central e coordenador em todos os assuntos internacionais e de segurança".
Putin, no poder há mais de 15 anos (como presidente ou primeiro-ministro da Rússia), discursou pela última vez na ONU em 2005, quando pediu à organização que se adaptasse à nova realidade e mencionou o terrorismo como a maior ameaça para o mundo.
Putin propôs ao Ocidente uma coalizão internacional para combater a ameaça terrorista que representam o Estado Islâmico e outros grupos jihadistas.
Nos últimos dias, fontes ocidentais e israelenses informaram sobre uma escalada da presença militar russa na Síria, cujo objetivo seria preparar uma possível intervenção militar no país, seu principal aliado no Oriente Médio. Rússia reconheceu que os aviões que envia à Síria levam tanto ajuda humanitária como armamentos, mas relaciona a provisão de equipamentos militares a Damasco com a luta contra o terrorismo e nega que tenha planos de dar passos militares adicionais. A Rússia sempre advogou por reforçar o papel da ONU e dar maior voz e voto a outros países, em particular, os emergentes como a Índia e Brasil.
Migração:
Em todo o espaço ex soviético, particularmente na Rússia através da campanha anti-Geórgia de Outono de 2006 e com as novas disposições legislativas, as migrações constituem uma questão de grande importância, no que se refere aos Direitos Humanos. Na Rússia, a crise demográfica e a necessidade de mão de obra, originaram uma “necessidade de imigração”. Estes problemas antigos aparecem agora como um desafio político, lançado pelo presidente Vladimir Putin e o governo.
Por outro lado, a subida dos movimentos nacionalistas e a inflexibilidade da política externa russa, tornam este problema mais visível incentivando, ao mesmo tempo, tendências xenófobas e racistas
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