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ENTREVISTA AO EMPREENDEDOR

Por:   •  6/3/2018  •  1.434 Palavras (6 Páginas)  •  374 Visualizações

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Teve o início de seu negócio em sua casa, pelo seu amplo espaço. Após alguns meses dando aulas em sua garagem, transferiu suas aulas para o Estúdio Cileia e então passou a dar aulas na AABB; porém seu centro foi retirado do local por dois anos, atendendo a pedidos de, como ela descreve, ‘’rivais da capoeira’’. Porém, dois anos depois da decisão ela voltou para o mesmo local, onde se encontra atualmente.

Antes da abertura do seu negócio, possuía a vontade de ser contratada com a carteira assinada para ser professora de capoeira em algum colégio, porém não é um serviço que exista por enquanto, mas num futuro próximo ela espera que isso aconteça para poder se ocupar na área que a mesma gosta. Seu desejo em seu empreendimento é que as crianças aprendam do seu jeito, ultrapassem seu potencial e que ultrapassem até ela mesma, algo que ela não via na escola; como ela diz ‘’ Se na sala de aula um aluno ultrapassa seu potencial, ele muda de turma. Eu não gostava disso. ’’. Antes do negócio, além de professora ela se tornou Analista do INSS, profissão que mantém até hoje.

Suas forças para continuar são a persistência e determinação em seguir seu sonho e ampliar seu negócio; sua fraqueza é a preguiça, o desejo de poder fazer vários nadas (coisa comum do ser humano). Isabela diz que lida com o fracasso como uma oportunidade de aprendizado para que não se repita e para tornar seu empreendimento cada vez melhor.

Como sócio ela contou com a ajuda de seu antigo mestre, Buguelo, que deu forças em seus primeiros passos e que a auxilia até hoje caso ela precise de alguma instrução ou precise aprender algum movimento novo; Isabela conta também com a ajuda de seu atual companheiro, que aparenta ser excelente capoeirista e ajuda a colocar as aulas em ordem.

Para seu investimento inicial, Isabela precisou de camisas e calças para o início do negócio, para a organização e um certo marketing de seu centro; e também os instrumentos da roda. Para conseguir esses materiais, ela retirou de seu salário como Analista, poupando por algum tempo. Após conseguir o capital desejado ela fez seu investimento, porém por muito tempo não houve retorno porque eram vendidos os uniformes a preço de custo para quem podia pagar e para quem não tinha ela doava. Onde ela mora as crianças são carentes, algumas sem dinheiro até para o alimento, então ela deu aulas sem custos por algum tempo, e só há seis meses atrás ela vem conseguindo um retorno financeiro significativo. Seu primeiro cliente apareceu logo que abriu o espaço, e até hoje esses clientes treinam e aprendem com ela. Hoje Isabela possui duas turmas, uma de jovens e uma de adultos que se dividem nas noites de terça e quinta, das 17:30 às 18:30; as aulas estão sempre abertas para os visitantes.

De acordo com ela, seu momento mais crítico foi em julho de 2015, quando se juntou com seu companheiro; seu mestre Buguelo, enciumado, comunicou que não trabalharia mais com ela e avisou a sua clientela que o centro da mesma havia acabado. Após dois meses desse episódio, ela falou novamente com o mestre Buguelo e reatou a sociedade.

Isabela diz que seu momento de maior satisfação está sendo atualmente, ao ver seu espaço sendo ampliado e seus alunos evoluindo na arte da capoeira; entre esses alunos estão seus dois filhos que demonstram grande destreza na roda. De acordo com ela, o ponto positivo de ser empreendedor é a liberdade de como e quando trabalhar; o ponto negativo é a insegurança, afinal a qualquer momento tudo pode mudar. O descrédito de sua família quando o centro foi aberto foi imediato. Nenhum deles acreditava que era possível conseguir alguma renda com sua ideia de negócio. Até hoje o descrédito continua, volta e meia sua família ainda retruca ‘’vai estudar, fazer pós’’, porém ela rebate e diz que está estudando a capoeira, que existe dedicação no que faz.

Ela diz que, quanto a abertura do centro, faria tudo novamente e exatamente do mesmo jeito pois considera que trilhou um bom caminho. Seu conselho para novos empreendedores é que estudem muito bem a área que querem começar a fazer, que tenham conhecimento do que pretendem, façam sua ideia acontecer com conhecimento e base e não por impulso, e que não desistam não importa o quão difícil seja seu caminho.

Além de seu centro de capoeira, Isabela Martins possui um centro budista em cruz das almas e incentiva reuniões aqui mesmo, na cidade. Seu centro budista tem a missão de passar para os interessados os conceitos budistas e praticar os seus mantras. Isabela faz reuniões semanais em sua casa ou na casa de alguma adepta, onde praticam a meditação e procuram trazer aquela espiritualidade para sua vida.

Conclusão

[pic 3]

Alunos prontos para treinarem um chute novo.[pic 4]

Isabela entregando instrumentos aos alunos.

[pic 5]

Isabela instruindo seus alunos a sentirem o instrumento e o som da roda de capoeira.

Bibliografia

- https://www.oficinadanet.com.br/post/12535-empreendedorismo

- http://www.suapesquisa.com/o_que_e/empreendedorismo.htm

- http://www.administradores.com.br/artigos/academico/empreendedorismo-importancia-economica-e-social/74380/

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