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Trabalho Sobre Desigualdade

Por:   •  23/3/2018  •  2.428 Palavras (10 Páginas)  •  363 Visualizações

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- RACISMO

Mesmo com a abolição da escravatura, o precário acesso dos negros aos direitos civis eles que ate então não tinham outro trabalho sem ser o braçal vivem sem um lar para morar. O Brasil abriu as portas a Mão de obra imigrante e com o fim da escravidão os abolicionistas não lhes garantiram meios de sobrevivência, favorecidos de um lado, a marginalização dos negros não acabou mudou apenas de roupagem, pois sua discriminação ganhou outra perspectiva o esquecimento no regime capitalista o individualismo negro quando não permanecia desempregado porque não possuía qualificação, eram utilizados em serviços que exigiam mão de obra pesada.

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O Brasil com toda sua diversidade e um povo com diversas outras raças, mas esta aparente unidade não pode esconder uma realidade nacional; o racismo apesar de ter alcançado a igualdade jurídica a partir da abolição, a desigualdade socioeconômica com relação aos brancos se mantinha a mesma e a ideologia de escravidão se mantinha forte, definindo a diferença entre aos brancos. O negro com o fim da escravidão passa a ser visto como um concorrente no mercado de trabalho ameaça de tirar dos brancos as oportunidades que sempre lhes couberam. Em varias regiões do Brasil o preconceito racial, manifesta-se em maior ou menor grau em todas as classes sociais. O passado escravista registrou no inconsciente coletivo a absurda noção de inferioridade do negro que sentem inferiores em relação a sua condição, chegando abominar sua própria cor, valorizando a cultura branca como padrão ideal, pois continuam sendo um dos setores mais pobres e sofridos da sociedade brasileira foi tirado à liberdade, dificultando a conservação de sua cidadania.

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Mesmo com o preconceito, o Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. A pirâmide social coloca homens e mulheres brancas no topo e homens e mulheres negras na base, estando à mulher negra em situação bem pior. O analfabetismo entre os negros é muito grande o problema é a falta de acesso da população a educação formal e o problema da abstenção escolar largam a escola para ajudar no sustento familiar. O racismo, o preconceito, a discriminação que marginalizam e oprimem, humilha e mata o povo negro. Os casos de discriminação racial vêm acontecendo há vários anos; este problema social merece uma atenção cuidadosa por parte das autoridades, correndo o risco de se transformar em omissão diante do dever do direito em realizar a justiça. Para lutar contra o preconceito racial é preciso realizar atos que demonstrem que as vitimas de discriminação tenha seus direitos reconhecidos. Mas estamos longe; infelizmente de construir uma verdadeira democracia racial, pois são colocados em posições inferiores, e sofre com a péssima situação socioeconômica sendo a grande força de trabalho do Brasil. no passado ajudou a construir o país para os brancos hoje quando tenta desfrutar do seu trabalho encontra-se as portas fechadas pela terra a qual se dedica.

- VIOLÊNCIA E DESIGUALDADE SOCIAL

O resultado da desigualdade social e a falta de investimento em educação adequada, uma pessoa que não a recebe da família ou governo ele não tem condições de discernir o certo do errado e esta desigualdade gera violência.

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De acordo com dados da fundação Seade, Na cidade de são Paulo em 1999 ocorreu cerca de 6.638 homicídios resultando em uma taxa de 66,89 homicídios por 100.000 habitantes. No caso de são Paulo em 4 distritos da zona sul em1999, segundo a fundação Seade, encontravam 831.178 habitantes aconteceram 854 desses homicídios. Numa região onde 8,37% dos moradores da cidade ocorreram12, 87% dos homicídios. O que surpreende no caso das cidades brasileiras e o grau de concentração. Pois o crescimento foi muito rápido e desordenado algumas pessoas vivem em situações precárias sem acesso a saúde e educação e a falta de políticas públicas para a infância e juventude são os responsáveis pela violência.

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As informações de que os homicídios se distribuem de modo desigual e em varias localidades que sofrem carências o risco de ser vitima é maior. 1997 e 1996 nesses quatro anos houve uma consolidação da incidência de homicídios e uma espécie de contaminação das áreas vizinhas é as mais afetadas. Entre os fatores de risco, destacam-se a falta de capital social e a superposição de desvantagens; e, entre fatores de proteção, a presença de capital social, o acesso a direitos – em particular, o direito a saúde a educação, a cultura e ao laser. A estabilidade da população em seu bairro e apontado como um fator associado à maior coesão social e disposição dos moradores para agirem em prol do bem comum e intervir de forma a evitar atos de violência e/ ou situações de risco que afetem grupos vulneráveis: crianças, jovens, mulheres e idosos. A falta de resposta do poder publico aumenta os índices de violência e a insegurança caminha juntas, a ausência de política habitacional , políticas publicas aumenta a violência e deixam de atender e proteger aqueles que precisam.

Conclusão

Refletir sobre as condições de exclusão, violência e desigualdade social e racismo; é uma condição básica para a compreensão dos elementos formadores da vida social. As autoridades que são os principais causadores dessa desigualdade que gera violência e exclusão deveriam utilizar o poder público para incentivar e dar oportunidades de uma vida digna e de qualidade, para que a população de baixa renda tenha mais oportunidades como: trabalho, estudo e uma educação de qualidade universal e gratuita para as camadas excluídas. Só assim as classes menos favorecidas vão ter melhor inserção no mercado. Todos nós temos que ter consciência do que acontece no mundo atual, pois futuramente podemos ser as vítimas de tamanha injustiça, por tanto cabe a nós modificarmos essa realidade.

Referências bibliográficas

ÁVILA, F. B. de. Pequena enciclopédia de moral e civismo. 2ª. Ed. Fename. Ministério da Educação e Cultura. Rio de Janeiro: 1972.

BARR, N. Pessoas em transição: reformando a educação e a saúde - Finanças & Desenvolvimento, FMI/Banco Mundial, Washington: setembro 1996

BÍBLIA SAGRADA. Carta aos Hebreus: 13,3.

BLECHER,

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