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COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, PLANOS E PROJETOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL

Por:   •  25/4/2018  •  1.253 Palavras (6 Páginas)  •  454 Visualizações

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Uma Assistente Social recém-formada foi contratada por uma Organização Não Governamental – ONG que atende crianças e adolescentes em um bairro periférico muito violento, com a intenção de elaborar e propor ações que visem à redução da violência no bairro. (PEREIRA, 2016)

O trabalho do assistente social, não se caracteriza apenas em responder as demandas imediatas, mas principalmente em um exercício diário de problematização dessas demandas, o que não acontece no primeiro contato com o usuário. O profissional, utiliza os instrumentais na tentativa de estabelecer um vinculo com o usuário, considerando que a realidade vivida por ele é dotada de complexidades, e particularidades.

DESENVOLVIMENTO

PLANO DE AÇÃO

1:Justificativas

Ao aprofundar nosso conhecimento sobre o exercício do Serviço Social, analisa-se que o Assistente Social é protegido pela Lei da Regulamentação 8662/93, tem o seu próprio Código de Ética e as resoluções aprovadas pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).

As Competência e Atribuições Preventivas ao assistente social estão explicitadas na Art. 4º e 5º da LEI 8662/93, que prevê as suas atividades descritas no Conselho Federal de Serviço Social (CFESS, 1993). Nos incisos de I a XI. Todos são fundamentais em seu exercício profissional, como adverte o inciso I; elaborar, implantar, executar, avaliar políticas sociais junto a órgão da administração publica direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares. A Lei nº 8.742/93 - Lei Orgânica de Assistência Social apoia um conjunto interligado de atuações entre governo e sociedade civil, para assegurar a assistência social para quem dela necessita.

Os dispositivos que são utilizados cotidianamente no processo educativo fortalecem e estimulam ações significativas para os/as envolvidos/as, disponibilizando elementos que facilitam a construção de conhecimentos, a produção coletiva e a mensuração de resultados em todos os níveis de desenvolvimento.

2: Público-alvo: Serão as crianças e adolescentes de ambos os sexos que vivem em situação de vulnerabilidade social.

3: Objetivo(s) Geral(is)

Fortalecer e melhorar a convivência entre crianças/adolescentes e seus respectivos colegas que compartilham o mesmo ambiente.

4: Objetivo(s) Específico(s)

v Fortalecer o relacionamento interpessoal;

v Resgatar o respeito e admiração entre crianças e adolescentes;

v Veicular informação às crianças, adolescentes, funcionários e voluntários ações de enfrentamento a qualquer tipo de preconceito, discriminação;

v Possibilitar às crianças e adolescentes uma reflexão sobre determinados comportamentos e atitudes;

v Oportunizar momentos para refletir e repensar novas formas de superação de suas dificuldades e experiência.

5:Metodologia:

Precisamos conhecer todos os atos discriminadores e preconceituosos do ambiente em questão, reunir com os membros da equipe e verificar quesitos que acreditam ser necessários entrar no plano de ação. O mesmo será desenvolvido através de pesquisas feitas, que proporcione uma maior reflexão sobre as causas e conseqüências, devido o preconceito existente entre as referidas crianças e adolescentes. E também será feito a apresentação dos jogos que serão executados, demonstração de como eles são executados, quais as regras de cada jogo e a importância de interagir com os outros membros do grupo.

6:Recursos Necessários:

6.1 RECURSOS HUMANOS

Equipe Técnica, Estagiários do Serviço Social.

6.2. RECURSOS MATERIAIS

Materiais Socioeducativos: materiais pedagógicos, culturais e esportivos; brinquedos adequados às idades das crianças participantes dos grupos, brinquedos que possibilitem o brincar em grupos, entre pares e Inter geracional

6.3 RECURSOS FINANCEIROS

Por meio de doação e recursos particulares

7: Principais Estratégias:

A expectativa é que, através deste Plano de ação, seja possível desenvolver um trabalho de resgate dos valores e do respeito entre crianças e adolescentes especificamente as “crianças”, sensibilizando-as primeiramente no prazer de saber ser colega, e aprender ser uma criança que tenha respeito por qualquer pessoa sem nenhum tipo de discriminação e principalmente aos colegas que fazem parte do seu cotidiano.

8:Atividades:

Piquenique, jogos, brincadeiras.

9: Cronograma: Piquenique: - A proposta do piquenique é valorizar a companhia das crianças com todas as pessoas que fazem parte do recinto.

Jogos: – A realização desta atividade tem a intenção de unir as crianças e adolescentes em um jogo amigável, visando à socialização e interação, trabalhando o cognitivo de forma descontraída.

Brincadeiras: - Estas brincadeiras, lúdicas, visam promover a integração das crianças de forma criativa, alegre e prazerosa. Para criança, brincar é viver. A finalidade é despertar nas crianças a vontade de brincar juntos, sem ficar excluindo ninguém.

10: Considerações Finais:

Diante do que foi vivenciado por Verônica na ONG, buscamos elaborar um plano de ação que possa educar cada pessoa, tomando por base as crianças e adolescentes que faz parte da instituição, podemos concluir que a realização de um trabalho sócio educativo com estas crianças é um caminho de possibilidades para se conhecer e realizar trabalhos viáveis ao contexto e demanda vivenciada por cada criança e adolescente. Porém é importante destacar que a realização de trabalhos sócio educativos, não podem ser compreendidos como ações para “consertar” as pessoas, mas ações que tenham um conteúdo compatível com a realidade social vivenciada por cada uma dessas crianças,

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