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COMPARTILHANDO SABERES POR MEIO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Por:   •  17/1/2018  •  11.794 Palavras (48 Páginas)  •  329 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho de conclusão de curso (TCC) revela as vivências teóricas e práticas referentes ao curso de pedagogia ofertado pelo Centro de educação à distância (CEAD), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

O tema do TCC chama-se “Compartilhando saberes por meio da contação de histórias”, este que foi problematizado através de aulas teóricas e posteriormente observações in loco em sala de aula, e por fim, a fase da regência propriamente dita, onde foram colocados em prática os planos de aula confeccionados pelos discentes.

A contação de histórias é um elemento importantíssimo para ser trabalhado tanto nos anos iniciais, quanto na educação infantil. Nesse sentido é imprescindível problematizar as formas de introdução da contação de história em cada período e objetivos a serem alcançados.

Dentro desse contexto é possível afirmar que a contação de histórias deve iniciar cedo para estimular o interesse tanto pela leitura como também para o desenvolvimento da escrita, e também a parte lúdica que as atividades proporcionam.

Neste trabalho é descrito também atividades relacionadas aos espaços não formais, e reflexões acerca das experiências e sentimentos vividos.

1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E LEITURA DE CONTEXTO

1.1.1 Dimensão extraescolar

O município São Miguel do Oeste SC, onde está localizada a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental São João Batista de La Salle, situa-se geograficamente no Extremo Oeste do estado de Santa Catarina.

Limita-se ao Sul com o município de Descanso, Leste com os municípios de Barra Bonita, Romelândia e Flor do Sertão, a Oeste com os municípios de Bandeirantes e Paraíso e ao Norte com o município de Guaraciaba.

Possui uma área de 234 km² com população é de 36.303habitantes. (IBGE/2010).

O IDHM de São Miguel do Oeste, ficou em 0,801; ocupando a 39ª posição no Ranking Nacional, conforme dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2013.

A extração de pinho (araucária) por habitantes procedentes do Estado do Rio Grande do Sul incrementou a colonização das terras do Extremo Oeste de Santa Catarina. Em março de 1939, escolhido o local por Alberto Dalcanalle, foi construído o primeiro rancho para abrigo dos carpinteiros e madeireiros oriundos de Caxias do Sul – RS. Afirma constituída por Alberto Dalcanalle, Willy Barth, Gastão Benetti e outros pioneiros (Barth,Benetti e Cia Ltda.) subdividiu a gleba de terras pertencentes à mesma, em lotes rurais e então daí delimitaram o local da atual sede que foi denominada “Vila Oeste”, com os pioneiros colonose habitantes radicados, formaram a primeira freguesia a qual deram o nome de “São Miguel”.

De acordo com informações repassadas pelas professoras mais antigas da escola, A busca de solo fértil para o plantio de produtos agrícolas para a sobrevivência das famílias, foi fator determinante para a migração de inúmeras famílias de diversas cidadesdo Estado do rio Grande do Sul.

Região de mata densa teve sua exploração (ocupação) realizada por descendentes de europeus (alemães, italianos e poloneses), nativos (índios) e descendentes de africanos na década de 1940.

A região recebia, diariamente, caravanas de colonos procedentes do Rio Grande do Sul, mas não oferecia as mínimas condições para uma vida confortável. Faltava tudo. Estradas, escolas, médicos, remédios, comida. O acesso à sede municipal era impraticável, uma aventura que dependia do tempo. De qualquer ponto, a chuva poderia estender o percurso em até três dias. (SÃO MIGUEL).

Pertencente ao município de Chapecó, distante à150 Km, a população passava por imensa dificuldade de sobrevivência, por ser desassistida pelo município sede e as dificuldades inerentes à época (sistemas rudimentares de produção), e a localização, distante dos centros urbanos.

O município não arrecadava os impostos e, os contribuintes não iam até Chapecó para pagá-los. Sem dinheiro, o Governo não destinava recursos para atender a população e, sem atendimento, não poderiam permanecer no lugar (SÃO MIGUEL).

A constituição Federal de 1946, em vigor na época do movimento emancipacionista, previa como condição para a criação de um novo município, população de no mínimo 10.000 habitantes.

Durante todo o período em que se reivindicava a criação do município, os representantes de Vila Oeste, mesmo sem estar revestidos de cargos políticos, foram atendidos por autoridades municipais e do Estado.

No ano de 1952 deu-se a emenda à Constituição Catarinense possibilitando que municípios que estivessem a 90 km da fronteira poderiam se emancipar. Independentemente do número de moradores do distrito e sem necessidade de comprovação de renda. Com a aprovação em 1953 da Lei nº 133 a Vila Oeste comemorava a conquista da emancipação político-administrativa passando a chamar-se São Miguel do Oeste.

Os imigrantes, colonizadores da Vila Oeste devido às dificuldades encontradas tornaram-se pessoas solidárias estabelecendo a integração da economia local trabalhando em mutirões nas construções de escolas, igrejas, casas e nas tarefas da roça, surgindo um povo unido e acolhedor.

O nome de São Miguel do Oeste originou-se da denominação da Vila Oeste e São Miguel Arcanjo, padroeiro dos madeireiros.

Considerada um polo regional tem sua economia firmada principalmente na agroindústria, e é considerada a "capital do extremo oeste", referência para no mínimo 170 mil habitantes.

Seu parque industrial é diversificado, sendo que os setores que mais se destacam é o metal mecânico (que vem se especializando na produção de equipamentos para frigoríficos), transportes, móveis e softwares.

Possui muitos estabelecimentos industriais, sendo a grande maioria de pequeno porte.

Além da Indústria, a construção civil e o comércio são importante fonte de renda, sendo estas as que mais movimentam a cidade.

Destaca-se pela grande quantidade

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