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A Importância da História (investigação, informação) da Educação.

Por:   •  24/4/2018  •  5.911 Palavras (24 Páginas)  •  362 Visualizações

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foi o Tratado do Ensino; Reconhecia a importância da observação dos fatos e da ação como meio de aprendizagem.

Erasmo de Rotterdam: Defendia o respeito e o amadurecimento da criança e por isso criticava a educação vigente, excessivamente severa. Recomendava o cuidado com a graduação do ensino e o abandono das práticas de castigos corporais. Para Erasmo, as crianças deveriam aprender se divertindo, sem a preocupação com resultados imediatos.

François Rabelais: Buscou resgatar o saber greco-latino, com igual cuidado pelos estudos da ciência, e criticou a tradição escolástica de maneira irônica e saborosa.

Michel de Montaigne: Ceticismo é uma doutrina segundo a qual o homem nada pode conhecer com certeza; os céticos concluem pela suspensão do juízo e pela dúvida permanente. “Só nos esforçamos por guarnecer a memória, deixando de lado, e vazios, juízo e consciência. Assim como os pássaros vão, às vezes, em busca de grão que trazem aos filhotes sem sequer sentir-lhe o gosto, vão nossos mestres pilhando a ciência nos livros e a trazendo na ponta da língua tão somente para vomitá-la e lançá-la ao vento. Tudo se submeterá ao exame da criança e nada se lhe enfiará na cabeça por simples autoridade e crédito”. A defesa de uma vida laica (Não religiosa, não sofre influência da igreja).

A importância da historia da educação: podemos dizer que a Educação é um ato político, porque é intencional. O estudo da História da Educação implica na investigação de ordem econômica, política e social do país, pois é dessa forma que vamos compreender a problemática educacional.

Fundamentações:

Conceito de Educação segundo a LDB 9394/96: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”.

Relembrando - Unidade II – Influências Educacionais

Pensadores:

A Pedagogia Realista

João Amós Comênio: O realismo pedagógico privilegiava a experiência e acreditava em uma pedagogia que não fosse formal e retórica. Sua proposta era tornar a aprendizagem atraente e eficaz, organizando as tarefas dentro de três ideias que fundamentavam as bases da sua didática: a naturalidade, a intuição e a auto atividade. A organização do sistema escolar tinha por base os seguintes parâmetros:

1- a idade dos educandos ;

2- o lugar em que estavam inseridos;

3- o objetivo das ações.

Sua concepção era ensinar tudo a todos, ensinar para a vida, atingindo a sabedoria universal. O ensino deveria estar voltado para a prática, a fim de que houvesse progresso intelectual, moral e espiritual capaz de aproximar o homem de Deus.

John Locke: Para Locke, a educação se concentraria muito mais no caráter do que na formação intelectual, portanto apresentou uma tríplice proposta para a educação: o desenvolvimento físico, moral e intelectual, caracterizando o “gentleman”, o gentil-homem. O seu pensamento pode ser resumido pela seguinte expressão: “Legitimidade do poder”. Todos seriam livres, iguais e independentes.

Filósofos que contribuíram para a educação iluminista:

Denis Diderot; Jean le Rond d’Alembert; François-Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire; Claude Adrien Helvétius.

Jean-Jacques Rousseau: Segundo Rousseau, todo homem nasce bom e a sociedade é que o corrompe. Para ele, a educação deveria estar voltada para a vida, para a ação e para a curiosidade. Sua principal obra foi Emílio, na qual relata a educação de um jovem acompanhado por seu preceptor (mestre). Essa educação acontecia longe da sociedade corrupta, priorizando a pedagogia naturalista.

Educação Pragmatista: O termo pragmatismo deriva da palavra grega, Prágma, que significa ação, do qual vêm as nossas palavras “prática e prático”.

John Dewey:

A criança aprendia fazendo (Vida-experiência-aprendizagem); o esforço e a disciplina eram frutos do interesse. O fim da educação não é formar a criança de acordo com modelos, nem orientá-la para uma ação futura, mas dar-lhe condições para que resolva por si própria os seus problemas (Dewey). Para Dewey, a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas é a própria vida.

A Educação Positivista é caracterizada pela maturidade do espírito humano, pela luta contra o ensino leigo e contra o tradicionalismo da religião.

August Comte: A Educação Positivista: baseia-se em fatos reais e na experiência, não admitindo a dúvida. Segundo ele, as leis da Educação passam por três etapas: 1 - infância: educação informal, livre de uma realidade imaginária; 2 - adolescência: fase de estudo sistemático da ciência; 3 - idade madura. A crítica que se faz é que, na realidade, a educação não seria tão positiva, pois as crianças não imaginariam forças divinas para explicar o mundo e nem os jovens se mostravam muito habituados a abstrações metafísicas.

Herbert Spencer: Spencer fez campanha pelo ensino da ciência, combateu a interferência do Estado na Educação e afirmou que o principal objetivo da escola era a construção do caráter.

John Stuart Mill: a mente exerce um papel ativo na associação de ideias.

O pensamento socialista: esse período tratará a pedagogia sob um ponto de vista político, defendendo a visão da educação universal e politécnica.

Johann Heinrich Pestalozzi: livro intitulado Como Gertrudes ensina suas crianças. A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim de ação (Pestalozzi).

Froebel: o desenvolvimento ocorre segundo as seguintes etapas: a infância; a meninice; a puberdade; a mocidade e a maturidade. Froebel foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica e a apreender o significado da família nas relações humanas. Observou que, através dos jogos e do brinquedo, a criança estimula seu desenvolvimento sensório-motor e inventa métodos, aperfeiçoando suas habilidades.

Sua concepção de educação segue os seguintes preceitos: • a criança não deve ser iniciada em nenhum novo assunto enquanto não estiver madura para ele. O verdadeiro desenvolvimento advém de atividades espontâneas; • na educação

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