BOSI, Alfredo. Plural, mas não caótico.

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essa intencional, ou não. E o que seria essa resistência? Bosi explica da seguinte forma: “história interna específica; ritmo próprio; modo peculiar de existir no tempo histórico e no tempo subjetivo”.

Certamente nenhuma dessas culturas constrói-se em um regime de produção em série e com linhas ou montagens e horários regulados mecanicamente. Cada qual se adapta de sua forma, aos seus costumes e padrões.

Algo que é facilmente notado é que os meios de comunicação irão se importar somente com o novo, nas palavras de Bosi “ciclo e enraizamento são processos que faltam, em geral, à indústria e ao comércio cultural”. Portanto é facilmente perceptível detectar essa indústria cultural crescendo cada vez mais e para isso fazendo o uso de persuasão, influenciando, assim, cada vez mais os seus consumidores.

Na última parte do texto Bosi apresenta a cultura erudita, sendo esta, segundo ele a cultura por excelência. E ela seria superior porque guarda uma forma de liberdade interior que a permite a criação e a crítica, ela pode avaliar a si mesma, tem uma autoconsciência. Portanto podemos dizer que a universalidade e a liberdade estão no centro e no horizonte da cultura erudita.

A maneira como Bosi explica a cultura no texto é facilmente compreensível e nos da outra visão, talvez, primeiramente não existente. E é importante mostrar isso para as pessoas, pois muitas vezes, as mesmas, desconhecem do que se passa ao seu redor.

Sendo assim, a importância da leitura desse texto é grande para todos, pois assim os indivíduos podem passar a conhecer mais detalhadamente a cultura, sabendo que não existe somente aquele termo básico de cultura. No entanto, este texto pode ser recomendado mais especificamente para a comunidade acadêmica, pode ser útil aos mesmos.

BOSI, Alfredo. Plural, mas não caótico. In: ---. Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 2002. P. 7-15.