Educação Segregada
Por: Juliana2017 • 7/4/2018 • 1.310 Palavras (6 Páginas) • 299 Visualizações
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investigador brasileiro que deveria ser o elo entre a pesquisa e a execução, separando em ambiente experimental o lúdico do exeqüível, contribuindo para a regeneração das relações entre o estado e as necessidades da sociedade, continua e se mantém excitado com o produto de seus experimentos ignorando, fruto deste entorpecimento, que outros meios são necessários e imprescindíveis para que transformações sejam possíveis, sobretudo quando o agente envolvido é o poder público.
3 Compreensão
Sendo eu ainda leigo, onde tudo é novidade, percebi através do referido a importância de desenvolver conteúdo científico que contribua para a construção de uma relação mais próxima e produtiva entre o cidadão com necessidades especiais e a sociedade de modo geral. Este conteúdo precisa ser desenvolvido em nossa sociedade ( brasileira ), afim de que os resultados correspondam à nossa realidade.
Trata-se de uma tendência defendida por pesquisadores que acreditam ser possível para pessoa com deficiência construir conhecimento em condição de interação social.
Este conceito, Educação Inclusiva, ganha força desde há duas décadas. Antes, o cidadão com necessidades especiais, respeitadas estas necessidades, estava sujeito a uma espécie de educação paralela, onde os meios clínicos predominavam em detrimento do cognitivo. Neste novo modelo, o de inclusão, o cidadão com deficiência, respeitadas também suas limitações e necessidades, pode e deve interagir com os meios pedagógicos tradicionais, desde que estejam estes adaptados às exigências deste alunado. Esta tendência ganha reforço político e jurídico.
4 Função Social da Escola
A escola é, desde sempre, a segunda referência de organização social a que o cidadão tem acesso. A primeira é a família.
Não menos importante que a primeira, o papel fundamental da escola na formação do cidadão é consensual. Comum também é que a escola acompanhe os processos de transformação social a fim de garantir ao cidadão seu Direito Natural de acesso aos costumes, moral e convívio. Mais longe ainda, a escola pública constitui referência para camadas populares da sociedade. Nela encontram, inclusive, o que a família, profissão ou rendimentos não conseguem proporcionar, muitas vezes. Deveria ainda, a escola pública popular, ser alvo de políticas que garantissem seu aprimoramento físico e funcional.
5 Do Modelo Segregado à Educação Inclusiva
A educação especial, pautada no modelo segregado, deu-se a partir da sugestão médica de que mesmo o deficiente mental deveria ser escolarizado. Até então ou antes deste apontamento, o sujeito com deficiência, principalmente mental, se encontrava misturado em ambientes psiquiátricos, sem qualquer distinção. Até este momento, a deficiência era entendida como doença crônica e toda e qualquer ação, mesmo as pedagógicas, eram entendidas como terapêuticas.
Nestas instituições especializadas – segregadas, este cidadão recebia atendimento individual terapêutico e especializado. Uma parcela muito pequena do tempo destinado a este indivíduo tratava de atividades ecadêmicas.
Os avanços da Pedagogia e Psicologia da Aprendizagem contribuíram para esta severa mudança de abordagem. O desenvolvimento de novos métodos e técnicas de ensino permitiu que indivíduos com deficiência mental aprendessem e se desenvolvessem no meio acadêmico.
6 Diversidade contra a Homogeneidade
O conceito de escola inclusiva privilegia a diversidade em detrimento da homogeneidade. Uma nova postura e investimento diante dos desafios e necessidades do complexo alunado: propor no projeto político-pedagógico, no currículo, na metodologia, na avaliação e nas estratégias de ensino, ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos.
Pertinente ao processo de inclusão escolar, a classificação de diferentes tipos de deficiências é colocada em segundo plano ampliando o leque de alunos atendidos por este novo modelo pedagógico. Neste contexto e talvez se verifique os maiores avanço de toda esta problemática: não trazer para este modelo de escola as técnicas especializadas do modelo segregado, mas adaptar uma infra-estrutura existente às necessidades deste alunado.
7 Conclusão
Em dias de contraditório, onde a verdade da manhã é desmentida ao cair da tarde, é preciso ter cautela e nenhuma pressa. Mesmo que a ciência ou a exatidão das fórmulas matemáticas a nos corrobore, a idéia da certeza pode corromper resultados. Exemplos e exemplos; temos aos montes. Comportamentos tidos como prejudiciais e que foram suprimidos pela investigação científica assombam nossas verdades. Gorduras que hoje fazem bem enquanto no passado promoviam o mal; mitos segregados do passado que hoje desfilam alegoricamente pelas ruas de nossas cidades. Não podemos eleger o contraditório pela via do romantismo ou da filosofia, que insiste apenas em discutir, sem apontar alternativas ou prática.
A idéia de uma sociedade e de uma escola politicamente corretas seduz, obviamente.
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