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Comunicação e expressão

Por:   •  11/4/2018  •  2.758 Palavras (12 Páginas)  •  363 Visualizações

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Então quem se formou em engenharia civil pode se especializar em engenharia de produção?

Pode! Pode fazer engenharia de produção, depois pode ir para a área de gestão. A engenharia civil tem essa facilidade porque ela consegue atuar em vários ramos da engenharia. Podemos falar que a engenharia civil é a “engenharia-mãe”, ai depois tem as outras engenharias que são mais especializações, então é a grande vantagem da engenharia civil.

Como já deve ser de seu conhecimento, recentemente foi criado o curso de engenharia naval na Universidade do Estado do Amazonas. Você recomendaria para pessoas que querem trabalhar com petróleo e gás aqui no Amazonas realizarem o curso de engenharia naval?

Sim, ela tem um ramo dentro da Petrobrás. A engenharia naval está muito ligada à parte da subsidiaria da Transpetro, que é uma empresa dentro da Petrobrás, então tem um desenvolvimento. Nós temos aqui em Manaus uma gerência da Transpetro, onde essa engenharia cuida da parte de toda a transferência de produtos. Por exemplo, aqui no estado do amazonas poucas pessoas sabem, mas na PUC, onde é nossa base, produzimos o GLP que é o gás de cozinha. E nós abastecemos até Fortaleza. Uma parte do abastecimento de Manaus é pela refinaria daqui e vai para Belém, São Luiz, Maranhão até Fortaleza. Toda essa produção vai de Cabotagem via navios butaneiros até o terminal de Coari. Então um dos campos que tem na engenharia naval é a construção de barcos, de navios, para trabalharem nessa atividade das fases de dutos dentro da Petrobrás.

Para o Amazonas, o que o senhor acha mais viável fazer: uma faculdade de engenharia de petróleo e gás ou de engenharia química com especialização em petróleo e gás?

Sim, são dois campos muito bons para entrar na indústria do petróleo. Depois do curso da Petrobrás, o engenheiro químico vai trabalhar como engenheiro de processamento, que é voltado as atividades de refino, nas plantas industriais. Então ele entra como engenheiro químico, faz o concurso e vai ter que fazer um ano de curso de especialização e atuar como engenheiro de processamento. Daí cuidará da otimização das plantas, do balanço, unidades, do processamento de água, dos produtos químicos. Inclusive até um pouco da parte ambiental, a parte energética. Tudo isso envolve o engenheiro químico. O engenheiro de petróleo e gás é importante na Petrobrás na atividade de poços e pesquisa. São os dois ramos principais da operação da Petrobrás. Então o engenheiro de petróleo e gás vai trabalhar mais nessa área de poços e produção de petróleo e o engenheiro químico na parte de processamento.

Existem planos de investimento voltados à exploração de petróleo e gás natural aqui na região amazônica?

Sim, existe uma conta. Os valores em si eu não possuo aqui comigo, mas irei pesquisar para vocês e depois eu passo pra vocês, mas todo ano nós temos uma carteira de investimentos dentro do estado do Amazonas para o desenvolvimento dos nossos dados produtores. Então é um grande investimento que se tem e ai você vai sempre fazer ampliação das nossas unidades pra cada vez mais garantir um mercado e garantir o sistema energético todo nosso. Agora mesmo nós estamos fornecendo para o estado do Amazonas 4,5 milhões de gás natural que faz toda a tensão na geração térmica. Hoje já podemos fornecer seis milhões de metros cúbicos de gás por dia e tendendo a continuar aumentando essa oferta no mercado.

A Petrobrás, atualmente, tem contratado mais engenheiros de qual área?

Não há uma especifica. Logo dentro da atividade afim, tem sido muito vista as duas engenharias que você comentou: engenharia química e a engenharia de petróleo e gás. Mas também a engenharia civil, a engenharia de meio ambiente. Todas as atividades de engenharia você consegue ter um campo promissor dentro da empresa Petrobrás.

Existem refinarias no Amazonas?

Sim, existe a refinaria Isaac Sabbá, que é denominada REMAM. Ela processa todo nosso petróleo de Urucu, que é o petróleo que nós temos aqui na nossa unidade de Urucu que fica 700 quilômetros de Manaus. Ele vai via duto até o terminal de Coari, administrado pela Transpetro. De lá, ele vai de navio até a refinaria. Na refinaria, ele vai entrar na unidade para fazer o processamento, assim gerando os produtos novos, que é o GLP, diesel, querosene de aviação, a nafta que ela futuramente passa a ser denominada lá na frente por gasolina, mas dentro do refino nós chamamos de nafta e outros produtos como o asfalto que é o cape, o óleo combustível e o asfalto diluído que é o CM.

O número de engenheiros formados é escasso ou em excesso aqui no Amazonas?

Olha, hoje a engenharia é uma área promissora. Você ver o estado do Amazonas: ele tem o 4° PIB do nosso Brasil. então é um estado em desenvolvimento constante. Logo engenheiro está muito bem valorizado no mercado. É difícil você ver algum engenheiro desempregado, algum engenheiro que não esteja trabalhando. A construção civil então! A engenharia tem um campo aberto, tem vários empreendimentos, tem a Petrobrás, tem várias indústrias, tem o polo industrial. Por exemplo, faz um curso de engenharia civil, depois um curso de engenharia de produção. Então é um campo muito grande e digo a vocês que estão no caminho certo.

- SEGUNDA ENTREVISTA

Além do engenheiro civil, entrevistamos também um grupo de engenheiros de diversas áreas, também servidores da Petrobras. Na entrevista, descobrimos que a Petrobras possui uma faculdade própria e oferece cursos para os engenheiros. Muitos possuem formação em determinada área, mas devido a esses cursos que duram cerca de um ano, atuam em outras áreas semelhantes.

O grupo era composto pelo engenheiro elétrico Francisco Albuquerque (engenheiro de petróleo), pelo engenheiro químico Daniel Fiorin e pelos mecânicos Frederico Minucci (petróleo) e Marcos Rocha (engenheiro de equipamentos).

Como esses engenheiros atuam nas plataformas e qual sua área de atuação?

O engenheiro químico pode trabalhar na área de petróleo ou processamento de plataforma ou normal. O normal é acompanhado de terra, ou seja, os técnicos dominam o processo e ficam embarcados analisando os problemas e fazem toda otimização e o engenheiro embarca eventualmente, quando necessário, pois ele precisa garantir a política da empresa que visa reduzir custos.

Qual

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