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Pedras Rolantes Não Criam Limo

Por:   •  27/7/2018  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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e racional o que sente outro indivíduo. Além disso, pode ser considerada uma ferramenta política, por proporcionar uma revolução nas relações humanas. Para a autora, a empatia tem o poder de derrubar preconceitos, nos fazer pensar em nossas ambições e até mesmo mudar o mundo, ao nos conferir habilidades que nos permitem conectar-nos, uns com os outros, de maneira extraordinária e, assim, fazer a diferença e transformar as relações. Quer sejamos médicos, cientistas, banqueiros, policiais ou moradores de rua, todos temos uma história para contar – e, por vezes, sob diferentes pontos de vista – e este sentimento fica bem evidente no trecho abaixo:

“Quando estabelecemos contactos sociais, se não aprendermos a ver no outro um outro nós, imaginando-lhe faculdades internas de pensamento e emoção, então a democracia é votada ao malogro, porque assenta precisamente no respeito e na atenção dedicados ao outro, sentimentos que pressupõem que os encaremos como seres humanos e não como simples objetos.” (NUSSBAUM, Martha: Uma crise planetária da educação, 2010, pag.1).

É impossível não relacionar o vídeo da palestra de Chimamanda Ngozi Adichie com o texto de Martha Nussbaum, pois nota-se uma grande associação entre eles. Nesses tempos difíceis de desserviço e desinformação, principalmente na esfera social e política mundial, não existe dificuldade alguma em entender apenas um lado, tirar as apressadas conclusões e destilar preconceito e desconhecimento, atrasando uma ideia que deveria estar há muito tempo avançada. Um povo sem cultura, certamente é mais fácil de ser manipulado. Citando as palavras de Chimamanda, "então, é assim que se cria uma única história: mostre um povo como uma coisa, como somente uma coisa, repetidamente, e será o que eles se tornarão”. Junte-se isso a um povo sem cultura e sem memória, totalmente engessado e submisso a estereótipos, e teremos uma nação onde poucos riem e muitos choram! Onde mentes pensantes e corações aquecidos não serão mais lembrados, caindo no total e escuro ostracismo, relegados à exclusão na história da História da humanidade.

Mentes pensantes... capazes de refletir, questionar, sentir e criar!

Como foi Raul Seixas, na música!

Talvez por isso, eu admire tanto a vida e obra de Raul. Por ter preferido ser essa “metamorfose ambulante”, em uma sociedade nada alternativa, ele talvez tenha se tornado o único brasileiro a ter nascido a dez mil anos atrás e continuar sendo lembrado e citado, mesmo nos dias de hoje!

Este trabalho foi uma reflexão crítica sobre o papel do estudo das humanidades e da história na sociedade contemporânea.

Fontes:

- “O perigo de uma única história” - Chimamanda Ngozi Adichie.

https://www.youtube.com/watch?v=EC-bh1YARsc

- NUSSBAUM, Martha. “Uma crise planetária da educação”. Ed. Portuguesa, 2010, com Trad. de Ana Cardoso Pires.

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