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Fazenda: pecuária, agricultura e trabalho no Piauí escravista

Por:   •  2/11/2018  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  324 Visualizações

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O escravo foi um fator importante no Piauí, para Tânia Brandão e Solimar O. Lima os escravos não trabalhavam na pecuária, mas sim nas atividades de subsistência como agricultura e trabalhos domésticos, seu papel nas fazendas estava mais relacionado a uma posição social do que ao trabalho braçal. Os homens livres nesse período eram apenas os vaqueiros, arredentários e posseiros, os índios e africanos que trabalhavam nas fazendas não tinham direito a nada, apenas à alimentação para sobreviver, por isso eram considerados escravos, a partir de 1850 leis foram criadas pelo governo para acabar com o autoritarismo nas fazendas, o que tornou possível um escravo ganhar o título de vaqueiro até o momento impossível, mas como afirma Solimar O. Lima as leis não eram aplicadas na prática por falta de fiscalização e medo de punições que os escravos sentiam, o trabalho continuava pesado e sem ganho material e os vaqueiros considerados livres por não fazer um trabalho de muito desgaste, no século XIX passaram a serem trabalhadores escravos, isso aconteceu porque os senhores das terras passaram a viver em suas terras e não mais comandá-las de longe, e o papel de vaqueiro passou a ser deles por lógica.

Solimar O. Lima após observar esses fatos relatados por vários autores percebe que o principal fator de contradição é se houve ou não escravos trabalhando na ocupação do Piauí, nessa frase ele expressa sua opinião “logo nestes tempos que [deixava] na história as tristes páginas da escravidão”, ele refere-se às leis criadas no século XIX. A partir da criação dessas leis para a libertação dos escravos, a relação mudou entre fazendeiros e seus trabalhadores e o direito que os escravos passaram a ter causou muitos problemas nas fazendas, e de escravos passaram a infratores da lei, sem saída eles voltaram a trabalhar nas fazendas para garantir a sobrevivência e às vezes serem remunerados de forma ínfima eles tinham liberdade, mas não podiam fazer nada com ela sem educação sabiam fazer apenas trabalhos braçais e com o pouco que ganhavam os trabalhos poderiam ser considerados escravos.

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