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A Filosófica x Fato Social

Por:   •  13/11/2018  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  289 Visualizações

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O problema é, quais são as cavernas? Como elas são? Qual é o melhor jeito para sair delas? Mesmo sabendo deste conto que retrata muitas vezes a realidade de quase todos.

As respectivas respostas dessas perguntas dificilmente podem ser respondidas com exatidão em suas conclusões, pois a problemática aqui é de que como saber se o meio que se está inserido é uma “caverna” de fato.

A questão é que antes mesmo de nascermos somos colocados dentro dessas cavernas, pelos anseios e desejos dos nossos pais, (mentes já corrompidas ou com olhares apenas das “sombras de um fogo lá ao longe”), estas cavernas na verdade tornam-se nossas casas sem que se perceba e vamos ficando por ali, cada vez mais tentando definir as sombras de acordo com as imagens que vão fazendo ao longo de nossas vidas ao ponto de só após muitos anos, talvez para alguns nem chegue e tenhamos a consciência do qual estamos presos e consiga ao menos das um ultimo suspiro lá fora.

Quando digo que desde crianças somos colocados em cavernas quero dizer sobre os fatos sociais os quais somos obrigados a praticar e levar tais costumes insistentemente para ao longo de nossas vidas. Seja em casa, na escola ou em qualquer grupo social no qual somos inseridos. Estes ensinamentos são passados como forma de um “bom conviver” em sociedade e ser aceito por esta. Uma espécie de linguagem na qual temos que falar caso queiramos ser bem compreendidos e não sejamos rejeitados, um verdadeiro emaranhado de costumes e anseios impostos pela sociedade.

Todo esse processo de inserção aos modos de pensar, que somos expostos é o que nos conduz desde sempre para a caverna da alienação que aos poucos vai nos aprisionando e sem dar chance de levarmos conosco “ferramentas” para poder sair. Quando falo em ferramenta quero dizer sobre qual repertório imagético temos ao passo daquilo abrir nossa mente para que possamos por si só ter a coragem de sair da caverna.

Quem disse que as cavernas da alienação é um lugar totalmente ruim? É como disse anteriormente, temos uma ideia ruim sobre este lugar que pode nos prender eternamente e não deixar que vislumbremos a vida como deve ser, porém essa caverna pode ser esta agora no qual estamos inseridos. Por exemplo, do capitalismo que aprisiona milhões de pessoas sendo estas lideres ou subalternos que veem na abundância do dinheiro a fonte de felicidade.

Pelo menos é o que a publicidade assim nos diz quando nos mostra poder, luxo e riqueza como anseio necessário a todos para se ter uma boa vida. Muitas pessoas não conseguem sair dessa caverna de cultura que prega a felicidade por volta do consumo, mas quando se presta atenção e nota-se que este consumo é tão fútil ao passo de ser banal quanto ao seu emprego diário, pois muitas vezes o consumo passa despercebido e você se vê trabalhando e trocando suas horas por um produto que sumirá em minutos ou que em dias tornar-se-á obsoleto.

Creio que se imaginarmos e percebermos que não se deve deixar encantar-se por glórias impostas por outros devido a o próprio sistema dizer que isso não é verdade pelo motivo de, que no capitalismo se alguém está ganhando é porque o outro está perdendo, ninguém venderá glória com um preço que você possa pagar sem ter que perde-la por causa de uma simples propaganda.

A imagem que passam do lugar de sucesso, um lugar lindo e sedutor nada mais é do que a própria caverna no qual ao entrar poucos saem.

Então qual o paralelo que eu faço entre o mito da caverna e os fatos sociais é que realmente aprisiona e aliena, mas esse ideal de caverna vem travestido de inúmeras formas, belas, lindas. Ao passo que não consigamos detectar facilmente nem tampouco sair com facilidade. É preciso muito mais que coragem para quebrar essas correntes, acima de tudo conhecimento que liberta também o salva ainda que de possíveis entradas gratuita a mundos que, talvez, não seja o ideal para você e nem mesmo tão belo quanto parece.

Um exemplo prático de tudo isso é o homem que desde criança sonha em ter tudo no mundo (pensamento originado onde o dinheiro centro realizador das coisas) e quando consegue tudo que o dinheiro pode comprar começa a correr atrás das coisas que realmente importa, porém já com pouca saúde não tem mais dentro de si a força realizadora e morre sem ter o que ele realmente queria ou o que realmente importava

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