A Germinal

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pelas suas condições. Pode-se analisar o contraste de situações, entre patrões e empregados, a partir de um jantar de noivado que acontece no decorrer do filme na família de um dos donos, comida farta, alegria e tranquilidade, observa-se também que o noivado é quase como uma negociação, pois é apoiado no interesse de união de capitais, alem das relações de interesse entre os burgueses até entre a família.

Com a continuação da greve, a situação se agravou, pois a companhia contratou trabalhadores estrangeiros e ameaçou despedi-los caso a greve permanecesse, alguns trabalhadores temidos e esfomeados queriam voltar ao trabalho, outros aliciados decidiram morrer do que largar a causa. Os grevistas foram até as minas em funcionamento, as destruíram, as inutilizaram temporariamente com a paralisação de elevadores, bombas, etc. Além de agredirem os que permaneceram trabalhando, gerando conflitos seguidos, o que causou a necessidade para os proprietários a segurança reforçada, resultando mortes. As mulheres também se revoltaram com a situação e a mais estimulada com a causa era a esposa do personagem principal, foram até a mercearia e a saquearam, e uma das consequências desses conflitos é a morte de Toussaint, pela escolta da mina a qual eles desejavam paralisar também.

Portanto o cenário apresentado pelo filme pode se concluir, que para a clareza do tema é primordial um estudo sobre as relações de trabalho, ou seja, a miséria a que eram expostos, a relação com as maquinas, a relação entre capitalistas e operários, o surgimento de greves e do sindicalismo, anarquismo e socialismo. Concluindo, promover os debates sobre ações e estratégias sindicais e patronais, encorajando a criação de alternativas que possibilitem a transformação socioeconômica, e reconhecer as influencias integrantes, como as políticas, históricas, tecnológicas e socioeconômicas existentes no meio de produção do trabalho, porém, nos libera ver como a edificação do trabalhador é passado por essas influencias.