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O Germinal

Por:   •  13/12/2017  •  4.933 Palavras (20 Páginas)  •  307 Visualizações

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Mas essa historia tem espaço para romance, pois Etienne no meio de tanta desordem tinha se afeiçoado pela filha de Mheo, Catharine, porém assim que chegou na mina uma operário percebeu seu encantamento pela moça e a pegou para ele causando tristeza em Etienne. É de se notar que ela tinha também se afeiçoado por ele, mas era muito difícil se livrar do individuo. Começaram então a namorar e de nada se pronunciava o Sr. Mheo, certo dia a menina Catharine passa a noite fora e quando chega na hora de trabalhar o pai somente manda ela se apressar enquanto a mãe a repreende dizendo que o namorado não a quer, mas sim quer o que ela pode dar. Nas minas o namorado percebia como Etienne olhava para a moça e começou certa rivalidade entre os dois.

Na mina acontece um desmoronamento, e o filho mais novo de Mheo acaba soterrado, Mheo corre com ele ao medico, de principio ele estava bem, porém com ferimento na perna. O engenheiro entra na sala onde o menino estava sendo examinado e nem ao mesmo tem a compaixão de perguntar se o menino estava bem, somente ironiza que eles querer ir para a greve, mas não tem sequer a capacidade de fazer uma escora descente, tenta tirar a culpa se si, dizendo que já havia avisado e que agora somente restou prejuízo para a Companhia que terá que arcar com as escoras estragadas.

Agora a mulher de Mheo se questiona o que irão arrumar, pois teve que casar Zacharias e agora o mais novo acidentado, causando um rombo no salário da família, a ainda fala mal de Catharina por ter ido embora de casa, lamenta ela que agora são nove pessoas somente com três salários para sustentar a todos, aumentando mais seu desespero. Mheo a repreende e diz que não adianta se desesperar pois não ajudara em nada, mas ela continua a lamentar a saída de Catharina, falando para Mheo que ele a devia ter proibido de ir com Chaval assim não causaria este prejuízo, mas ele se defende dizendo que não a podia proibir de sair se assim ela quisesse, a mulher continua a dizer que ela quando se casou já estava grávida mas não deixou seus pais desamparados pela falta de seu salário.

Mheo diz que a companhia quer abaixar o preço do salário das vagonetas devido a crise, mas diz que se o fizerem haverá confusão e termina por dizer se eles querem greve, assim será. É notório que vários direitos dos operários são violados. Ele lamenta com Etienne e diz que um dia a situação tem que mudar e Etienne o reconfortam dizendo que chegou a hora de mudar. O velho boa-morte se queixa das pernas e a mulher de Mheo pergunta o que o medico disse, ele diz que o medico é um impostor e está armando para lhe tirar sua pensar e fala que é assim que eles fazem com os mais velhos.

Os operários se reúnem para discutir a atual situação deles, muitos dizem que a companhia querer incitar a greve. Um homem se levanta e diz que eles estão querendo reduzir os salários, que varias minas estão se fechando e se for para analisar a greve seria viável para a companhia, já se chegou ao conhecimento deles a caixa de resistência da greve, e antes que ela se encha irá se esvaziar rapidamente. Outro homem diz que nem os operários nem a companhia querem uma greve, e que é necessário chegar a um acordo. Etienne diz que há 3 mil francos na caixa, e anteriormente os superiores o haviam chamado para dizer que não proibiriam a caixa, mas que queriam ter consentimento de quando havia e ele relutou para dizer, porem um operário disse que com 3 mil franco não da para sobreviver a 6 dias a pão e que a greve era uma bobagem. Então Etienne o questiona que anteriormente este mesmo homem queria queimar tudo e hoje volta atrás, porém o homem se defende dizendo que em uma greve o operário sofre mais que o patrão. Dias depois a companhia disse que abaixaria o preço das vagonetas de 50 para 45 francos. Mheo disse que se eles aceitassem não seria homens, na hora do acerto de salário ele recebeu bem menos que o devido, e o tesoureiro disse que foi devido as multas e que seu superior queria ver Mheo em sua sala a sós. Quando ele se vai Etienne questiona ao tesoureiro que multas são essas e ele diz que é devido ao escoramento defeituoso, porém ele não e contenta com a desculpa.

Quando Mheo chega à sala de seu superior, ele diz que estão analisando a pensão do pai dele (boa-morte). O superior diz que o pai dele tem 58 anos com 50 de trabalho e tera uma pensão de 150 francos, Mheo o questiona dizendo que com mais 2 anos teria uma pensão de 180 francos, o superior o alerta que ele é o melhor trabalho da mina e não o aconselha a se envolver com política,e que quando a caixa de reserva para deixar que outros façam. Fato que fizerem isso para oprimir Mheo sabendo da força que ele tinha sobre os operários. Logo após o acontecimento Mheo se sente mal e lamente com Etienne, diz que sabem que ele está manobrando os mineiros.

Etienne então se posiciona na saída da companhia e começa a chamar a atenção dos mineiros para ele, e começa por dizer que a companhia não pode abaixar os preços das vagonetas, que era uma vergonha e que se eles queriam greve, era greve que eles teriam. Diz que no dia 1 de outubro a greve começaria e todos concordaram com ele.

Na manhã seguinte ninguém desceu para trabalhar, o diretor da mina disse ter pensado que os operários tinham aceitado as novas tarifas, um homem a quem avisou o diretor disse que os operários estavam bem unidos, o diretor ainda perguntou se era só na mina de Vorex, mas homem disse que não teve tempo de averiguar. Voltando das outras minas, disse que estava tudo muito tranquilo, então o diretor esperaria para tomar qualquer decisão. Em um almoço na casa do diretor é notório como os burgueses tratam como nada os operários, estes que dão a eles todo o conforto de suas casas bem arrumadas e a seda que os veste. Uma delegação foi até a casa do diretor para uma conversa, o diretor os recebeu dizendo que se eram eles os rebeldes, mas que independente estaria disposto a conversar com os operários. Logo questionou Mheo, por ser um dos trabalhadores mais antigos, se era ele que encabeçava o protesto, defendeu-se dizendo que nas horas difíceis foram os companheiros que o acolheram, e que eles só queriam justiça, que estavam fartos de morrer de fome e que estava na hora de comer pão todos os dias. Mheo disse ainda que eles não poderiam aceitar o novo sistema de pagamento, eles não eram culpados de escorar mal, mas que deveriam ser pagos para escorar melhor dedicaria mais tempo a madeira do que retirar o carvão, conclui que um trabalho bem feito tem que ser pago. Questionou-o dizendo que eles querem pagar pelo escoramento, porem baixam o preço das vagonetas, era uma inversão nada justa, pois de qualquer forma eles sairiam perdendo. O diretor rebate dizendo que não

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