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Os Loucos Anos 20

Por:   •  23/8/2018  •  1.564 Palavras (7 Páginas)  •  222 Visualizações

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O impacto no público foi enorme e serviu de parâmetro para outras emissoras que a sucederam. Dois anos depois, em 1922, já existiam cerca de 300 emissoras. No mesmo ano surgiu a WEAF, emissora comercial criada pela American Telephone and Telegraph Company (AT&T).

No entanto, a evolução desta fonte alternativa de informações criou a ideia de que o rádio destruiria a indústria de jornais. Os editores jornalísticos, com receio desta nova concorrência, renovaram os formatos e conteúdos dos seus jornais, de forma a torná-los mais atraentes, aumentando o volume dos textos e diversificando o tipo de conteúdos.

Para além de transmitir notícias, o rádio era utilizado para os discursos políticos ou publicidade, e dava a conhecer ao grande público os novos ritmos e os últimos sucessos musicais.

Imprensa

A imprensa escrita conheceu um desenvolvimento sem precedentes. Jornais e revistas, cada vez mais numerosos e diversificados, incluíam artigos de informação e de opinião, entrevistas, astrologia, conselhos práticos, romances e folhetins, contos, publicidade, etc. Em 1919, surge o New York Daily News, o primeiro jornal em formato tablóide.

A invenção do telégrafo em 1844 transformou a imprensa escrita. Agora, as informações eram transmitidas numa questão de minutos, permitindo relatos mais atuais e interessantes.

Na segunda metade do século XIX, os jornais tornaram-se o principal meio de divulgação e receção de informações. Entre 1890 e 1920, período conhecido como “anos dourados” da imprensa, homens como William Randolph Hearst ou Joseph Pulitzer construíram enormes impérios editoriais. Os jornais também ajudaram na divulgação de propaganda política e revolucionária.

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Uma nova mulher

A expressão “nova mulher” resultou das transformações, tanto a nível físico como de mentalidade. A mulher passou a usar um novo tipo de vestuário: libertou-se do espartilho e passou a apresentar-se com vestidos arrojados, a saia pelo joelho, feitos de tecidos leves, de corte elegante, cintura descaída. Para ocasiões à noite, os vestidos eram compridos, elegantes, de tecidos leves e quentes, adornados de peles valiosas. Cortou os cabelos, exagerou no uso da maquiagem e no uso dos acessórios, como os colares, pulseiras, plumas, fivelas. Passou a andar de bicicleta, a conduzir automóveis, a fumar, a jogar ténis, a frequentar as piscinas mistas e a dançar os novos ritmos.

As mulheres começam a frequentar espaços públicos, sair para ir às compras, para tomar chá e refrescos e até para ir à praia. Esta transformação causa um descontentamento por parte dos homens, que desejam que a mulher regresse ao lar e continue com as tarefas domésticas. Existe também um receio que as mulheres ocupem os lugares dos homens na sociedade, e assim, a igualdade dos sexos passa a ser discutida de forma nunca antes vista. Depois de a grande guerra acabar, algumas mulheres lutaram pelos seus direitos, como o direito à igualdade, em especial à igualdade política.

Surgiram os primeiros movimentos feministas que lutaram por esse direito à igualdade de tratamento em relação ao homem e à mulher. Estes movimentos reivindicavam novas liberdades e recusavam o modelo das suas mães e avós. Lutavam pela igualdade de oportunidades na educação, na profissão, em relação à tutela dos filhos e à propriedade.

Os movimentos feministas propunham, essencialmente, a melhoria das condições das mulheres que trabalhavam na indústria: excesso de trabalho durante a gravidez, depois da gravidez, assim como a falta de disponibilidade para cuidarem das crianças durante as horas de trabalho.

Os movimentos sufragistas pretendiam a igualdade política e jurídica entre homens e mulheres.

Mulheres como: Sara Bernhardt, que representou para plateias; dançarinas como Josephine Baker ou Isadora Duncan, actrizes e até aviadoras como Amelia Earhart.

A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, casacos de malha, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década de 20, Chanel foi revolucionando a nova forma de vestir da mulher sempre com bastante sucesso.

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A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os movimentos delirantes exigidos pelo charleston. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos. A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos.

Foi uma década de mudanças, liberdade e loucura. Mas quando os anos 20 estavam a terminar, a queda da bolsa afundou o mundo na Grande Depressão. A frivolidade e o desapego a terminaram de forma repentina.

Os “Loucos anos 20” terminavam, os duros anos 30 iniciavam-se…

Bibliografia

- GILBERT, Martin – História do Século XX, Edições D. Quixote, Lisboa, 2010

- http://www.infopedia.pt/$dos-loucos-anos-20-a-crise-de-1929-1933

- http://conhecerahistoria12.blogspot.pt/2011/11/o-inicio-e-o-fim-dos-loucos-anos-20.html

- http://elchistoria.blogs.sapo.pt/13947.html

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