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Lendas e mitos do folclore

Por:   •  18/7/2018  •  3.830 Palavras (16 Páginas)  •  288 Visualizações

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De acordo com pesquisas bibliográficas podemos dizer que são tantas lendas no Brasil mas que destacaremos as principais, uma lenda não significa uma mentira e nem uma verdade; significa uma história para ser criada e sobreviver na memória das pessoas, tendo fatos verídicos. Pesquisadores e folcloristas dizem que as lendas e os mitos fazem parte da imaginação popular, porém como sabemos as lendas em muitos povos são "os livros na memória dos mais sábios". A diferença entre Mito e Lenda é que o mito é o personagem ao qual a lenda trata, podemos afirmar que a lenda é uma história contatada, relatada baseado em um determinado mito.

Destacarei algumas lendas e mitos, com o intuito de levar o saber e o conhecimento que são esquecidos ou não comentados, tais como:

- Boitatá: protege as matas e os animais, tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza, é representada por uma cobra de fogo, este mito é de origem indígena é conhecido como "fogo que corre".

- Açaí: de acordo com a lenda quando ainda não existia a cidade de Belém, vivia neste local uma tribo indígena muito grande, eles tinham dificuldades em alimentar sua tribo e foi onde que o cacique Itaki decidiu que todas as crianças que nascessem tinham que ser sacrificadas afim de diminuir o aumento de sua tribo, até que um dia sua filha Iaçã deu a luz de uma menina onde também foi sacrificada, desesperada e com muitas saudades de sua filha Iaçã chorava todas as noite e pedia a Tupã que mostrasse um outro jeito de seu pai ajudar a tribo sem haver o sacrificio das crianças, em uma noite dessas Iaçã ouviu um choro de criança onde viu sua filhinha sorridente ao pé de uma palmeira, correu até ela e em seguida a criança desapareceu, Iaçã chorou no pé da palmeira até desfalecer e no dia seguinte Itaki a encontrou e viu que a palmeira continham frutos escuros e mandou que apanhassem os frutos, deles foram obtidos um suco avermelhado onde foi batizado de Açaí nome invertido de sua filha onde esse fruto passou a alimentar toda sua tribo suspendendo a ordem de sacrificar as crianças.

- Boto: uma lenda da região amazônica, representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

- Curupira: é um protetor das matas e dos animais silvestres, é representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

- Bicho-papão: é uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do bicho-papão.

- Caipora: era uma entidade que possuía como função e dom o controle e guarda das florestas,e tudo que existia nela. Com o contato com outras civilizações não indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua interpretação, passando a ser vista como uma criatura maligna podendo perturbar ou ajudar a pessoa. Ele é um menino moreno , parecido com um indiozinho, olhos e cabelos vermelhos, possui os pés virados para trás. Outras pessoas dizem que ele parece com um indiozinho possui uma lança, um cachimbo, já outras pessoas o descrevem igual aos modelos anteriores porém com apenas um olho, tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua autorização, para isso apenas fala para que o bicho ressuscite. Por ser muito veloz às vezes as pessoas apenas sentem Caipora como se fosse uma rajada de vento no mato. Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo. Caipora emite um som estridente causando que causa arrepios e pavor a todos os que o escutam. Em algumas regiões do Brasil Caipora é conhecido como o Curupira.

- Capelobo: o nome Capelobo é a união de um nome de significado provavelmente indígena, onde Cape (osso quebrado, torto ou aleijado) + lobo. O Capelobo pode aparecer com duas formas distintas; forma de animal onde parece com uma anta, porém com características mais distintas, é maior que uma anta comum, é mais rápido, apresenta um focinho mais parecido com o de um cão ou porco, e longos cabelos e forma humana aparece com o corpo metade homem, com focinho de tamanduá, e corpo arredondado. Costuma sair a noite, rondando as casas e acampamentos que ficam dentro das florestas, costuma apanhar cães e gatos recém nascidos, mas quando captura um animal maior ou um homem, ele quebra o crânio e come o cérebro ou bebe o sangue. Só é morto com um ferimento no umbigo.

- Cobra grande: é uma imensa cobra, também chamada Boiúna, que cresce de forma gigantesca e ameaçadora, abandonando a floresta e passando a habitar a parte profunda dos rios. Ao rastejar pela terra firme, os sulcos que deixa se transformam nos igarapés. Conta a lenda que a cobra-grande pode se transformar em embarcações ou outros seres. Aparece em numerosos contos indígenas. Um deles conta que em certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna, deu à luz a duas crianças gêmeas. Uma delas, um menino, recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Mas a Índia não queria as crianças e para ficar livre dos filhos, ela jogou as duas crianças no rio. Entretanto as crianças não morreram, e conseguiram sobreviver e se criaram. Honorato não fazia nenhum mal, mas sua irmã tinha uma personalidade muito perversa. Causava sérios prejuízos aos outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas maldades. Segundo muitas pessoas narram, Honorato em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo e elegante rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita audácia para derramar leite na boca da enorme cobra e fazendo um ferimento na cabeça dela até sair sangue. Porém ninguém

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