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A HISTÓRIA DO FUNK

Por:   •  27/7/2018  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  242 Visualizações

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O Rap e o Pop americano, assim como o sertanejo e a MPB ok?

COSTUMES

Dicionário cultural do funk:

Nave: Carro e moto;

Novinho/Novinha: Garoto/Garota;

Rolê: Sair, passear;

Fluxo: Lugar legal com bastante gente;

Batidão: Referência ao ritmo do funk;

Ostentação: Mostrar poder financeiro

Panos de marca: Roupas de marca (Lacoste, Oakley, Nike, Adidas);

Pegada: Assunto a ser tratado;

VESTIMENTA – OSTENTAÇÃO

- Correntes de ouro, anéis, pingentes

- Compras em lojas de roupas que ultrapassam R$15.000

- Bonés que chegam a R$3000

- Tênis

‘’Ostentar não é mostrar uma coisa chamativa, mas exibir algo de valor.’’

Os funkeiros ou pessoas que convivem com essa cultura que não tem um poder aquisitivo tão grande (grande maioria) tentam a reprodução dos itens usados pelos MC’s que ostentam através de itens falsificados.

O FUNK E O FEMINISMO

Estereotipado, o funk é visto por muitos como o tipo de música que rebaixa as mulheres e as trata somente como objeto sexual.

Em meados anos 2000 foi onde o funk estourou no Brasil, as mulheres aparecia em clipes, shows, televisão dançando de forma sensual, seminua, ainda não tinha conquistado voz no funk, a mulher era apenas um plano de fundo do desejo sexual masculino, onde afirmava que o homem tinha dominação sobre a mulher.

Hoje, porém, as mulheres ganharam força no funk, e não somente sendo dançarinas, mas também, cantoras que passam algum tipo de mensagem. Houve uma reviravolta no funk, as mulheres começaram a redefinir nomes antes ligados à dominação. Cachorra, puta, piranha por exemplo, não equivalem mais à mulher que serve apenas para satisfazer sexualmente o homem. Hoje o termo é significado de mulher livre, que fica com quem quiser no baile, dança sensualizando porque tem uma autoestima elevada (estando ou não nos padrões) e acima de tudo, busca e exige prazer com o sexo.

Não estamos cancelando o fato de alguns funkeiros ainda enxergam a mulher como meros produtos do machismo, mas sim, evidenciando que hoje, o feminismo e o funk andam de mãos dadas. As funkeiras dialogam com mulheres de baixa renda, com a mulher que por desconhecimento, ainda acha que tem que ser submissa, conhecem o feminismo através do funk.

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