A HISTÓRIA DO FUNK
Por: Carolina234 • 27/7/2018 • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 290 Visualizações
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O Rap e o Pop americano, assim como o sertanejo e a MPB ok?
COSTUMES
Dicionário cultural do funk:
Nave: Carro e moto;
Novinho/Novinha: Garoto/Garota;
Rolê: Sair, passear;
Fluxo: Lugar legal com bastante gente;
Batidão: Referência ao ritmo do funk;
Ostentação: Mostrar poder financeiro
Panos de marca: Roupas de marca (Lacoste, Oakley, Nike, Adidas);
Pegada: Assunto a ser tratado;
VESTIMENTA – OSTENTAÇÃO
- Correntes de ouro, anéis, pingentes
- Compras em lojas de roupas que ultrapassam R$15.000
- Bonés que chegam a R$3000
- Tênis
‘’Ostentar não é mostrar uma coisa chamativa, mas exibir algo de valor.’’
Os funkeiros ou pessoas que convivem com essa cultura que não tem um poder aquisitivo tão grande (grande maioria) tentam a reprodução dos itens usados pelos MC’s que ostentam através de itens falsificados.
O FUNK E O FEMINISMO
Estereotipado, o funk é visto por muitos como o tipo de música que rebaixa as mulheres e as trata somente como objeto sexual.
Em meados anos 2000 foi onde o funk estourou no Brasil, as mulheres aparecia em clipes, shows, televisão dançando de forma sensual, seminua, ainda não tinha conquistado voz no funk, a mulher era apenas um plano de fundo do desejo sexual masculino, onde afirmava que o homem tinha dominação sobre a mulher.
Hoje, porém, as mulheres ganharam força no funk, e não somente sendo dançarinas, mas também, cantoras que passam algum tipo de mensagem. Houve uma reviravolta no funk, as mulheres começaram a redefinir nomes antes ligados à dominação. Cachorra, puta, piranha por exemplo, não equivalem mais à mulher que serve apenas para satisfazer sexualmente o homem. Hoje o termo é significado de mulher livre, que fica com quem quiser no baile, dança sensualizando porque tem uma autoestima elevada (estando ou não nos padrões) e acima de tudo, busca e exige prazer com o sexo.
Não estamos cancelando o fato de alguns funkeiros ainda enxergam a mulher como meros produtos do machismo, mas sim, evidenciando que hoje, o feminismo e o funk andam de mãos dadas. As funkeiras dialogam com mulheres de baixa renda, com a mulher que por desconhecimento, ainda acha que tem que ser submissa, conhecem o feminismo através do funk.
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