Utilização Tipos de Lampadas
Por: eduardamaia17 • 22/4/2018 • 1.571 Palavras (7 Páginas) • 363 Visualizações
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O seu funcionamento é o mesmo que os resistores, pois quando o interruptor é acionado a energia elétrica flui através dos condutores (fios) chegando na base de rosca da lâmpada e ao contato, após a corrente elétrica passa através dos fios de apoio dentro do bulbo de vidro (onde não há oxigênio e foi inserido os gases inertes, dessa forma os gases funcionam como isolante térmico), por fim chegando ao resistor que neste caso é o filamento de tungstênio, que é um elemento que oferece resistência a passagem da energia elétrica e com isso o filamento esquenta, tornando-se incandescente e emitindo luz.
O rendimento da lâmpada incandescente é mínimo, porque somente 5% da energia consumida é transformada em luz, os outros 95% são transformados em calor. Por causa de sua baixa eficiência energética, ela foi proibida e atualmente está sendo substituída por outros tipos de lâmpadas mais eficientes. Além disso, a vida útil desse tipo de lâmpada gira em torno de mil horas, sendo que ligações muito frequentes diminuem a vida útil desse produto, pois a corrente de partida causa aquecimento excessivo e localizado em alguns pontos, provocando o seu rompimento. A resistência do filamento e a tensão que alimenta a lâmpada determinam sua potência, ou seja, a intensidade de luz produzida, dessa maneira a eficiência luminosa das lâmpadas incandescentes cresce com a potência da lâmpada e pode variar de 10 a 15 lumens/ watt (watt significa a quantidade de energia que uma lâmpada utiliza para produzir luz, enquanto que lumens significa unidade de medida da luz emitida por uma lâmpada). Temperatura de cor e usos: Luz amarela, ideal para áreas de descanso, também são usadas em fogões e geladeiras e iluminação decorativa. Os tipos comerciais mais comuns são: 25W, 40W, 60W, 100W e 150W.
1.2 - Lâmpadas Fluorescentes:
Estas são compostas basicamente por quatro elementos: vidro, soquete (plástico ou metálico), pó (poeira fosforosa) e mercúrio.
Seu funcionamento se da através de descarga em baixa pressão, o tubo de vidro é preenchido com gases inertes e uma pequena quantidade de mercúrio. A parede de vidro é coberta por uma camada de fósforo e nas extremidades do tubo há eletrodos. Quando a descarga elétrica flui entre as extremidades da lâmpada, o vapor de mercúrio emite radiação UV, que quando se depara com o fósforo, faz com que este passe a emitir luz visível. A tonalidade da luz é obtida através de diferentes composições do pó fluorescente.
Hoje em dia são as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial, pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia. Seu acendimento é automático devido ao reator que faz parte da lâmpada. São comercializadas basicamente em três modelos, tubular que são as mais comuns e mais antigas das fluorescentes, compacta eletrônica onde seu acendimento é automático devido a um reator que já faz parte da lâmpada, e compacta não integrada, que não apresenta o reator acoplado a lâmpada. Substituem perfeitamente as lâmpadas incandescentes, portanto, é o modelo para iluminação geral, em residências e comércios.
1.3 - Lâmpadas de LED (Díodos emissores de luz):
São constituídas basicamente por um diodo semicondutor, que é um dispositivo ou componente eletrônico composto de cristal semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas por diferentes gases durante sua formação.
Em 1961, Robert Biard e Gary Pittman, pesquisadores da Texas instruments, descobriram que o Gás (Arsenieto de Galio, um dos compostos usados na fabricação de diodos retificadores e de sinal) emitia radiação infravermelha quando percorrido por uma corrente elétrica. A radiação infravermelha não é visível pelo ser humano a olho nu, e somente em 1962 que Nick Holonyak Jr., da General Electric, conseguiu obter luz visível (vermelha) a partir de um LED. Robert Biard e Gary Pittman patentearam o LED, mas Holonyak é considerado o "pai do diodo emissor de luz". Em 1971 surgiu o LED azul, mas sua intensidade luminosa era muito baixa. Somente em 1989 é que surgiram os primeiros LEDs azuis comerciais, o que permitiu a criação dos diversos dispositivos visuais a LED (TV de LED, painéis RGB, etc.)
A lâmpada de LED pode ser usada em Iluminação de destaque em ambientes residenciais e comerciais. Podem ser utilizadas em spots (sobre bancadas, objetos decorativos), arandelas (criar efeitos na parede), balizadores (iluminação de corredores e escadas) e na iluminação de fachadas. E por ser um produto ecologicamente correto, pois seu consumo de energia é muito baixo e apresenta uma vida extremamente longa, também pela alta eficiência e baixo consumo estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso comercial.
1.3.1 Vantagens do uso destas lâmpadas:
- Tempo de vida útil – Possuem um tempo de vida útil em média de 50 mil horas. Se ligado durante 8 horas por dia alcança até 17 anos de uso.
- Depreciação luminosa – Praticamente não altera o brilho com o seu uso. Uma Fluorescente Compacta chega a perder 84% do seu fluxo luminoso após duas mil horas de uso
- Economia de energia – As lâmpadas de LED podem economizar
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